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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 14 de junho de 2022 às 10:37


Conceitos devem ficar em alta no pós-pandemia. Eric Brenner, CEO da DHL Global Forwarding no Brasil, comenta tendências. A DHL identificou quatro tendências de varejo eletrônico importantes por meio do estudo E-tailers’ Almanac 2022, que tem como objetivo ajudar os lojistas online a planejarem as suas vendas.

Elas são baseadas no feedback dos clientes da DHL eCommerce Solutions nos Estados Unidos e também nos desenvolvimentos da indústria de encomendas leves no ano de 2021. Conheça:

Transporte com vários fornecedores
Desde o início da pandemia, os comerciantes online estão utilizando diversas transportadoras para embarque de seus produtos e essa tendência parece ter chegado para ficar. O objetivo é garantir que tenham flexibilidade para enviar seus produtos e mais opções para enfrentar as restrições de capacidade no mercado.

Flexibilidade nas compras e agrupamento de itens
No final de 2021, alguns gestores viram os clientes se tornando mais flexíveis na seleção de itens. Com o medo de possíveis atrasos relatados na cadeia de suprimentos, os varejistas descobriram que alguns consumidores acabavam escolhendo outras cores ou estilos quando as primeiras opções estavam em falta. Além disso, mais consumidores estão agrupando as suas compras, para que cheguem em uma mesma caixa ou pacote.

A previsibilidade em tempo real
Para os varejistas eletrônicos, ter a capacidade de prever e conectar sua cadeia de suprimentos e otimizar dados para ajudá-los na tomada de decisões em tempo real está se tornando uma necessidade.

Eles não estão apenas exigindo tempos de envio rápidos, mas a capacidade de identificar gargalos e simular cenários hipotéticos para ajudar a mitigar quaisquer problemas com sua solução de envio.

Como resultado, muitos operadores de logística estão aumentando e investindo em suas análises preditivas e recursos de notificação em tempo real para melhorar a qualidade da experiência do cliente.

“Aqui vale dizer que a previsibilidade faz muita diferença na qualidade de quem presta o serviço. E esta pode ser considerada uma das principais tendências para o setor, pois, para o varejo, é extremamente importante saber quando a sua carga vai embarcar e quando ela vai chegar no seu destino”, comenta Eric Brenner, CEO da DHL Global Forwarding no Brasil.

“Neste caso, a DHL Global Forwarding sai na frente de suas concorrentes no Brasil e no mundo, já que possui uma rede global, completamente conectada e estruturada. Isso faz com que nossos clientes saibam tudo o que pode ocorrer com a sua carga antes, durante o embarque – praticamente em tempo real – e depois, até chegar em seu destino. A DHL Global Forwarding também faz um estudo personalizado, para cada cliente, para que se possa prever possíveis intercorrências ao longo do transporte de determinada carga, seja por via rodoviária, aérea ou marítima”, explica o CEO.

Além disso, cerca de 19% do comércio internacional é executado por meios eletrônicos atualmente e há estimativas de que o comércio internacional B2C movimente USD 4.8 trilhões em vendas anuais em 2026.

Por isso, Eric Brenner percebe, cada vez mais – e a pesquisa comprova isso – que os consumidores querem velocidade, confiabilidade e flexibilidade dos operadores logísticos. Essas tendências já vinham se delineando antes da pandemia e, agora, estão cada vez mais fortes.

Segundo dados consolidados do Deutsche Post DHL Group, a DHL continuou sua trajetória de crescimento bem-sucedida no primeiro trimestre de 2022, apesar de todos os desafios globais. A receita melhorou em 19,8%, para 22,6 bilhões de euros.

Após o salto significativo nos resultados no ano financeiro de 2021, o grupo também registrou um excelente trimestre de abertura de 2022 com resultado operacional (EBIT) de 2,2 bilhões de euros (1º trimestre de 2021: 1,9 bilhão de euros). Isso foi possível, pois o grupo conseguiu equilibrar com sucesso os preços mais elevados da energia e os custos de transporte.

“Os negócios B2B foram o principal motor de crescimento no primeiro trimestre de 2022. Global forwarding, fretamento e supply chain em particular, mas também express, se beneficiaram de um desenvolvimento sólido no comércio global e negócios B2B mais fortes. O resultado da DHL Global quase triplicou graças a um desempenho excepcionalmente positivo no negócio de frete aéreo e marítimo”, salienta o CEO.

Nos negócios de encomendas domésticas e internacionais, como esperado, os volumes de remessas B2C normalizaram no início de 2022 após um nível excepcionalmente alto no ano anterior, devido às restrições relacionadas à covid-19.

Previsão gera exatidão nas tendências de varejo eletrônico
No terceiro ano da pandemia, já existem aprendizados consolidados sobre como o comportamento do consumidor mudou. Para alguns comerciantes, suas previsões de volume de vendas para 2021 provaram ser uma ciência inexata.

Isso torna-se um problema para os operadores logísticos, que planejam as capacidades de seus centros de distribuição, quantidade de pessoal, capacidade de transporte aéreo e terrestre com base nas previsões de seus clientes. Portanto, a precisão é fundamental. Essa questão ainda pode ser um desafio em 2022, devido a todas as incertezas econômicas e à escassez de mão de obra.

Para que os varejistas eletrônicos prosperem, eles devem analisar seu histórico e volumes de remessa, além de garantir que todos os documentos e arquivos de dados eletrônicos sejam preparados com precisão, as etiquetas sejam colocadas corretamente nos pacotes para minimizar os atrasos no envio e todos os principais feriados e fechamentos sejam previstos com antecedência.

Os dados para o futuro são animadores

Apesar de o estudo da DHL sobre tendências de varejo eletrônico ter sido feito nos Estados Unidos, os conceitos se aplicam ao Brasil, e um dos mais importantes diz respeito ao planejamento.

“O varejo como um todo percebeu que é preciso ter planejamento em momentos adversos como os que tivemos em 2020 e 2021. E, por isso, cada vez mais o planejamento logístico também deve ser customizado para cada empresa, levando em consideração as características do negócio e o comportamento de consumo do cliente”.

Segundo dados da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o comércio eletrônico continua crescendo, mesmo após a flexibilização das restrições em diversos países.

Ainda de acordo com a Unctad, a parcela de internautas que fazia compras on-line antes da pandemia era de 53% e, durante as restrições, chegou a 60%. Isso deve continuar já que houve um boom de digitalização e transformações digitais nas empresas e marcas que possuem e-commerce ao redor do mundo. E esse boom deve auxiliar também na recuperação econômica global.

Por fim, o executivo ressalta duas tendências de logística para todos os setores da economia: a logística verde e a digitalização.

“Cada vez mais, é necessário investir na descarbonização das operações logísticas e a DHL Global Forwarding tem a solução Go Green para fretes aéreo e marítimo. O serviço, oferece a possibilidade de neutralização das emissões de CO2 para seus clientes, em todas as rotas comerciais, por meio da substituição de combustível fóssil nas aeronaves por uma fonte de energia sustentável”.

“Outra tendência forte é a digitalização e, para isso, a DHL oferece o portal myDHLi, que visa facilitar o acesso a informações sobre as cargas, como consultas de operações, detalhes sobre rotas, informações sobre exportadores e importadores, documentação de carga, cotação e agendamento de serviços, tudo em uma mesma plataforma de maneira integralmente digital”.

Além do monitoramento em tempo real, o portal disponibiliza análises sobre gastos e volumes de cargas mês a mês, o que contribui para um gerenciamento eficaz por parte dos clientes.

Isso significa que o myDHLi permite a visibilidade necessária do que está acontecendo com cada embarque enquanto a remessa ainda está em transporte. Outra solução que também auxilia os clientes da companhia com os serviços é a possibilidade de integrar APIs desenvolvidas pela DHL com o próprio sistema de gestão já utilizado pelas outras empresas.

“Dessa forma, é possível fazer o agendamento de remessas e o monitoramento da carga diretamente no sistema de operações em uso, através das informações coletadas pela inteligência da DHL”, finaliza Eric Brenner.

Fonte: Novarejo
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 07 de junho de 2022 às 11:12


Mais uma importante empresa do setor calçadista entra para o rol de indústrias certificadas no âmbito do Origem Sustentável, única certificação de práticas ESG (Environmental, Social and Governance) da cadeia do calçado no mundo. Idealizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e pela Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), a certificação foi entregue para a Piccadilly no último dia 5 de maio, na sede da empresa, em Igrejinha/RS.

Certificada no nível máximo do programa, o Diamante (80% ou mais dos indicadores de ESG atingidos), a Piccadilly é considerada uma referência de evolução na área de sustentabilidade, não somente ambiental, mas também nos pilares econômico, social e cultural. Com uma produção de mais de 6 milhões de pares por ano, desde 2008 a indústria, que possui unidades em Rolante/RS e Teutônia/RS, onde soma mais de 1,7 mil colaboradores, não utiliza mais materiais de origem animal em seus calçados. Mas essa é apenas a ponta de todo um processo que enxerga na sustentabilidade uma cultura organizacional. Na oportunidade da entrega do certificado, a vice-presidente e diretora de Desenvolvimento de Produto da empresa, Ana Carolina Grings, destacou a importância da certificação, que corrobora um trabalho que já vem sendo realizado há bastante tempo pela indústria. “Receber este selo do Origem Sustentável nos instiga a seguir nesse caminho da sustentabilidade.”

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressaltou a importância do dia em que a certificação máxima chega a uma das principais indústrias de calçados do País. “Quando entramos no ambiente da Piccadilly, enxergamos esse compromisso com a sustentabilidade. O ato que estamos fazendo aqui hoje é um ato importante, mas mais importante é o que está no DNA da empresa e o envolvimento de toda a equipe para chegar até aqui”.

Também presente no evento de entrega, o presidente da Assintecal, Gerson Berwanger, destacou a importância do engajamento de toda a cadeia em prol da sustentabilidade, dos fornecedores aos produtores de calçados, e parabenizou a calçadista pelo trabalho. “Percebemos aqui um grande envolvimento de toda a equipe para que a certificação no nível máximo fosse entregue”.

Prática

A coordenadora de ESG e Sustentabilidade da empresa, Morgana Marca, conta que ao longo das últimas duas décadas, a Piccadilly se consolidou como referência em gestão ambiental. Entre as práticas que levaram-na à conquista da certificação no nível Diamante destaque para projetos de linhas de calçados sustentáveis, cujo design foi concebido a partir do uso de matérias-primas recicladas e insumos ecológicos; a constante revisão de processos industriais, com foco em redução de desperdícios e resíduos, bem como aplicação de oportunidade de aplicação dos conceitos de economia circular e logística reversa; e a política Aterro Zero - 100% implementada (desde 2013).Segundo Morgana, o cuidado com o meio ambiente também é traduzido com o reaproveitamento. No ano passado, foi lançada a linha So.Si Ecoar, de tênis que reutiliza garrafas pet na sua composição, sem perder qualidade. Segundo Morgana, cada par produzido reutiliza três garrafas e meia de pet reciclado e leva 17% de fio recuperado da indústria têxtil na sua composição.Ainda no contexto da sustentabilidade aplicada ao produto, a Piccadilly também possui todas as suas embalagens certificadas pelo selo FSC (Forest Stewardship Council), reconhecido internacionalmente por acreditar empresas com manejo florestal responsável.Outro diferencial da Piccadilly é a utilização de materiais reciclados (PU) na produção. Conforme a empresa, no ano passado foram produzidos mais de 60 mil pares de calçados com contrafortes reciclados. Já as palmilhas recicladas foram parte de mais de 340 mil pares de calçados.

Aterro Zero

Morgana ressalta que, diante do desafio mundial que é a destinação correta dos resíduos dos processos industriais, a Piccadilly investe pesado em tecnologias para a gestão na área. “A Piccadilly é ciente da importância de uma gestão correta dos resíduos sólidos industriais gerados por suas operações, por se tratar de um dos principais impactos ambientais no segmento de fabricação de calçados. Desta forma, a empresa investe de forma contínua em inovação e em novas tecnologias para o correto tratamento e reaproveitamento de seus resíduos. Neste contexto, desde 2013, a empresa não envia mais resíduos industriais para aterros, sendo uma das pioneiras brasileiras no quesito".

No ano de 2020, a Piccadilly também finalizou seu primeiro inventário de emissões de gases de efeito estufa, o primeiro passo de um grande projeto que possui como objetivo principal a redução dos impactos causados pelas atividades da indústria. Conforme a empresa, em 2020, por meio da compra de energia do mercado livre, a Piccadilly deixou de emitir mais de 129 mil toneladas de CO2.

Origem Sustentável

Levando em consideração as dimensões ambiental, econômica, social e cultural traduzidos em 104 indicadores desenvolvidos em consonância com parâmetros internacionais de ESG, o Origem Sustentável é o único programa de certificação de sustentabilidade da cadeia calçadista no mundo. O objetivo é certificar desde o fornecedores de componentes até o fabricante de calçados, fechando o ciclo produtivo. O programa certifica processos produtivos sustentáveis e conta com auditorias externas do SENAI, SGS, Intertek, Bureau Veritas e DNV.

Atualmente, já estão certificadas, além da Piccadilly, a Vulcabras (Diamante), Bibi (Diamante), Beira Rio (Diamante), Usaflex (Diamante), Boxprint (Diamante), Caimi & Liaison (Diamante), Bertex (Ouro), Tintas Killing (Ouro), Perfil Injetados (Prata) e Fibertex (Prata). Encontram-se em processo de certificação mais de 50 fabricantes de calçados e componentes brasileiras.

Fonte: Assistencal