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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 30 de agosto de 2022 às 10:38


Os setores de varejo e serviços são os que mais investem em tecnologia com foco no crescimento do negócio, mostra pesquisa feita pela Cortex. Em seguida aparecem os setores financeiro, a indústria e o de logística.


No setor de varejo, o comércio de vestuário e acessórios, produtos alimentícios e produtos farmacêuticos são os que mais se destacam. A diretora de Ofertas da Cortex, Patricia Romancini, explica que o varejo é um dos setores que mais dependem da tecnologia para sobreviver.

“Para acompanhar as mudanças do mercado é preciso investir em meios de pagamento mais modernos, ferramentas para gestão de estoque, logística, atendimento ao cliente omnichannel e em melhores experiências de compra. A pandemia fez com que a adoção de tecnologias nesse setor fosse acelerada e, por isso, muitas marcas tiveram que se adequar rapidamente às necessidades dos seus stakeholders”.

Ela acrescenta que empresas que investem em tecnologia costumam apresentar um desempenho superior às demais. Ainda assim, destaca, não adianta implementar tecnologias na empresa e continuar com o pensamento analógico.

“As soluções digitais estão disponíveis para serem usadas com inteligência, a fim de, estrategicamente, mitigar riscos, diminuir custos, aumentar a produtividade, entre outros. Hoje, as empresas precisam apresentar respostas rápidas e eficazes para as constantes mudanças de um mercado cada vez mais dinâmico.”


1,1 milhão de empresas

O estudo analisou 1,1 milhões de empresas brasileiras, entre matrizes e filiais. Dessas, 24,9% foram identificadas com alto nível de tecnologia, 65% com médio e 25% com baixo nível de tecnologia.

Ao todo, foram monitoradas 9.585 ferramentas tecnológicas. Entre as categorias analisadas, estão Cloud Providers, Business Email Hosting, CRM, Marketing Automation, AI Services, Blog, E-commerce, Security entre outros.

Nas empresas avaliadas com alto índice tecnológico, as que têm faturamento superior a R$ 500 milhões lideram. Empresas com faturamento de R$ 81 mil a R$ 360 mil aparecem em segundo lugar; as empresas que faturam de R$ 0 a R$ 81 mil estão em terceiro.

O estudo mapeou as principais soluções de tecnologias utilizadas pelas empresas no Brasil. Para e-commerce, aparecem Shopify, Loja Integrada e Wix. Para comunicação, as mais usadas são Microsoft Teams, Slack e Zoom.

Quando o assunto é produtividade e colaboração, o top 3 fica com GSuite, Office 365 e Zoho. Para provedor Cloud, aparecem Amazon AWS, Locaweb e Google Cloud. Para segurança, o ranking tem, no topo, Symantec, Mcafee e TrendMicro.

Fonte: Consumo & Mercado
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 23 de agosto de 2022 às 14:27


Não é novidade o quanto as transformações digitais têm gerado impacto no setor varejista. A aceleração do e-commerce, por exemplo, indica um novo caminho para o setor e reforça a importância da diversificação dos canais de venda e atendimento ao cliente.

A preocupação com o atendimento humanizado, processo de logística inteligente, integração dos processos de venda e jornada de compras otimizada são rotinas cada vez mais comuns para as PME’s. Mas o que tudo isso tem em comum? A tecnologia. Empresas mais conectadas, receptivas à novas tecnologias e abertas a descobrir e adotar novas soluções tendem a se destacar.

Os reflexos da crise sanitária causada pela pandemia da covid-19 ainda impactam consideravelmente a economia brasileira, principalmente os setores da indústria e do varejo, que se viram obrigados a rever os seus modelos de negócio para atender às novas necessidades do mercado.

A migração do analógico para o digital foi antecipada sem aviso prévio. Empresas de diversos setores passaram a repensar seus espaços de trabalho e novos hábitos de consumo surgiram, com novas necessidades e desafios.

O contexto, apesar de desafiador, indica um cenário de oportunidades. A boa adesão às compras online deu suporte para as empresas que experimentaram o comércio online pela primeira vez, o que manteve as vendas aquecidas durante o isolamento social.

No entanto, a maior mudança ocorreu no varejo físico. As lojas físicas nunca estiveram tão conectadas com os canais online. Existe uma sinergia promissora entre o digital e o analógico, o que permite que as empresas mais afastadas dos grandes centros urbanos possam ganhar agilidade e visibilidade, sem deixar de lado a experiência de venda mais consultiva, característica do ambiente físico.

Pequenas e médias empresas, que se apoiam no regionalismo e na proximidade dos seus consumidores alvo, estão mais adeptas às novas tecnologias. O que se vê é a adoção de novas práticas no varejo local, como a venda e o atendimento por aplicativos, redes sociais e outros meios digitais, entregas por delivery e a possibilidade de comprar online e retirar na loja, por exemplo.

Por outro lado, essa mudança de perspectiva traz consigo alguns desafios. Uma consequência da diversificação dos canais de venda (física e online) é o aumento da demanda, o que exige um controle ainda maior das vendas e estoque.

Esse controle possibilita ter acesso a dados extremamente valiosos, como os padrões de consumo e sazonalidade, por exemplo, que não só aumentam as vendas como melhoram as margens, reduzem custos com desperdícios e maximizam o lucro.

Além disso, a alta adesão às plataformas digitais e o crescente compartilhamento de dados online impulsionou os chamados crimes cibernéticos. As empresas que atuam em ambiente digital devem estar preparadas para garantir a privacidade e a segurança de dados de seus clientes.

As empresas devem, portanto, estar preparadas para oferecer experiências satisfatórias tanto no físico como no online e de forma integrada, seja para controles de estoque, atendimento assíncrono ou acesso às informações de clientes em qualquer unidade e canal. O uso de ferramentas e sistemas personalizados podem contribuir para um processo de venda integrado e multiplataforma.

Todos os pontos levantados não seriam viáveis sem a possibilidade de contar com parcerias estratégicas. O pequeno varejista deve contar com parceiros que facilitem a digitalização e integração dos processos de venda e gestão de suas empresas, com segurança e de forma descomplicada.

Em 2023, o desafio está em buscar alternativas em gestão empresarial que otimizem os custos transacionais e logísticos envolvidos no cotidiano dos pequenos e médios empresários, proporcionalmente sustentável ao processo de recuperação econômica e financeira do País nos próximos anos.

Fonte: Mercado e Consumo