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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 14 de junho de 2022 às 10:52


Estudo TMT Predictions, da Deloitte, aponta que mais de 320 milhões de dispositivos portáteis de saúde serão produzidos este ano.

O segundo semestre de 2022 reserva um contexto movimentado para o mercado de tecnologia em todo o mundo. O estudo “Previsões em Tecnologia, Mídia e Telecomunicação – TMT Predictions”, da Deloitte, aponta, em sua 20ª edição que, ao longo do segundo semestre deste ano, haverá aumento na demanda por chips, mas que a crise de oferta seguirá; que a implantação do Wi-Fi 6 seguirá superando os dispositivos 5G, uma forte demanda em tecnologia vestível wearables na saúde e muita agitação no mercado de streamings.

A pesquisa também aponta que o metaverso deve chamar cada vez mais a atenção das empresas este ano. “No Brasil, as tendências apontadas pelo nosso estudo global já têm sido vistas por aqui e estarão cada vez mais presentes nos próximos meses, até o final do ano e início do próximo. Outros assuntos, como os altos investimentos que as organizações estão fazendo no metaverso, o mercado de streaming, o avanço do 5G e regulação da inteligência artificial ganham cada vez mais importância”, destaca Marcia Ogawa, sócia-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte.

Demanda por chips

O mundo está em busca de produtos que demandam cada vez mais chips, mas haverá atrasos ao longo de 2022 até que a oferta atenda à crescente demanda. A Deloitte prevê que muitos tipos de chips ainda estarão em falta em 2022, mas será menos grave do que na maior parte de 2021 e não afetará todos os chips. A duração da escassez se resume a um aumento significativo na demanda, impulsionado pela transformação digital e acelerado pela pandemia. Não é apenas a proliferação de dispositivos de consumo, é o fato de que muitos produtos mecânicos na indústria estão se tornando cada vez mais digitais e muitos setores verticais estão se tornando mais dependentes da digitalização. De acordo com o estudo, as empresas de capital de risco globalmente investirão mais de US$ 6 bilhões em startups de semicondutores em 2022.

Wi-Fi 6 superando os dispositivos 5G

Nos últimos dois anos, muitos países adotaram o 5G, mas os dispositivos de Wi-Fi 6 agora estão superando os dispositivos 5G por uma grande margem e provavelmente continuarão a fazê-lo nos próximos anos. O estudo prevê que mais dispositivos Wi-Fi 6 serão lançados em 2022 do que dispositivos 5G, com pelo menos 2,5 bilhões de dispositivos Wi-Fi 6 contra aproximadamente 1,5 bilhão de dispositivos 5G. A razão para isso é que o Wi-Fi 6, tanto quanto o 5G, tem um papel significativo a desempenhar no futuro da conectividade sem fio – não apenas para os consumidores, mas também para as empresas. Smartphones, tablets e PCs são alguns dos dispositivos equipados com Wi-Fi 6 mais populares, mas o Wi-Fi 6 também é usado em muitos outros, incluindo câmeras sem fio, dispositivos domésticos inteligentes, consoles de jogos, wearables e fones de ouvido AR/VR.

IA e gerenciamento de dados confidenciais

Em 2022, segundo o report, também haverá uma grande discussão sobre a regulação da IA (Inteligência Artificial) de forma mais sistemática, com várias propostas sendo feitas – embora a promulgação delas em regulamentações reais provavelmente não aconteça até 2023 ou além. Algumas jurisdições podem até tentar banir inteiramente subcampos de IA, como reconhecimento facial em espaços públicos, pontuação social e técnicas subliminares. Impulsionadas pela crescente urgência de proteger os dados usados em aplicativos de IA, tecnologias emergentes de aprimoramento de privacidade e outras.

Mulheres ganham espaço em TMT, mas seguem enfrentando desafios

Ainda segundo o TMT, as empresas de tecnologia devem renovar seu compromisso com o avanço da diversidade de gênero na tecnologia à medida que a pandemia recua. “A indústria de tecnologia provavelmente continuará a diminuir a diferença de gênero ao longo de 2022. A Deloitte prevê que as grandes empresas globais de tecnologia alcançarão quase 33% de representação geral feminina em suas forças de trabalho em 2022, um aumento de 2 pontos em relação a 2019. A proporção de mulheres em funções técnicas também aumentará, embora tenda a ficar atrás da proporção geral de mulheres em cerca de 8 pontos.”

As guerras de streaming se tornam globais

À medida que os principais provedores de streaming se expandem globalmente, enquanto as empresas nacionais de mídia criam seus próprios serviços de streaming domésticos, a concorrência ampliada está criando uma escolha abundante ao consumidor – e a rotatividade está acelerando como resultado. “A Deloitte prevê que em 2022 pelo menos 150 milhões de assinaturas pagas de serviços de streaming de vídeo sob demanda serão canceladas em todo o mundo, com taxas de churn de até 30% por mercado”.

Forte demanda em tecnologia vestível na área da saúde

Avanços em sensores e IA estão ajudando milhões de pessoas a detectar e gerenciar condições crônicas de saúde e mitigar doenças graves, e essas tecnologias agora são pequenas o suficiente para serem usadas no pulso. O estudo prevê que 320 milhões de dispositivos portáteis de saúde e bem-estar serão produzidos em todo o mundo em 2022 e, até 2024, esse número poderá chegar a 440 milhões de unidades. Da mesma forma, há um forte crescimento em aplicativos de saúde mental, e os gastos globais em aplicativos móveis de saúde mental chegarão perto de US$ 500 milhões em 2022. Esse crescimento anual é alimentado pelo fato de que quase 800 milhões de pessoas em todo o mundo, ou 11% da população, convivem com uma condição de saúde mental. Além disso, a pandemia exacerbou as preocupações com a saúde mental e desencadeou declínios no bem-estar, com um aumento dramático na prevalência de problemas como depressão, ansiedade e sintomas de estresse pós-traumático.

Consoles de games completam 50 anos com receita recorde

O ecossistema de consoles de jogos comemora seu 50º aniversário em 2022 em forte saúde, com receita recorde, uma lista completa de dispositivos de última geração e uma base sólida para um maior crescimento. O mercado de consoles gerará US$ 81 bilhões em 2022, um aumento de 10% em relação a 2021. A receita por jogador de console, dos quais haverá 900 milhões até o final do ano, deve atingir uma média de US$ 92 por pessoa – substancialmente mais do que os US$ 23 projetados por jogador de PC e US$ 50 por jogador de celular. Além de 2022, espera-se que as vendas de software de console continuem crescendo, chegando perto de US$ 70 bilhões até 2025. Durante esse período, as compras de jogos digitais, incluindo downloads, assinaturas, passes de jogos e pagamentos no aplicativo devem aumentar em proporção vendas de 65% em 2022 para 84% em 2025.

Fonte: Forbes
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 14 de junho de 2022 às 10:37


Conceitos devem ficar em alta no pós-pandemia. Eric Brenner, CEO da DHL Global Forwarding no Brasil, comenta tendências. A DHL identificou quatro tendências de varejo eletrônico importantes por meio do estudo E-tailers’ Almanac 2022, que tem como objetivo ajudar os lojistas online a planejarem as suas vendas.

Elas são baseadas no feedback dos clientes da DHL eCommerce Solutions nos Estados Unidos e também nos desenvolvimentos da indústria de encomendas leves no ano de 2021. Conheça:

Transporte com vários fornecedores
Desde o início da pandemia, os comerciantes online estão utilizando diversas transportadoras para embarque de seus produtos e essa tendência parece ter chegado para ficar. O objetivo é garantir que tenham flexibilidade para enviar seus produtos e mais opções para enfrentar as restrições de capacidade no mercado.

Flexibilidade nas compras e agrupamento de itens
No final de 2021, alguns gestores viram os clientes se tornando mais flexíveis na seleção de itens. Com o medo de possíveis atrasos relatados na cadeia de suprimentos, os varejistas descobriram que alguns consumidores acabavam escolhendo outras cores ou estilos quando as primeiras opções estavam em falta. Além disso, mais consumidores estão agrupando as suas compras, para que cheguem em uma mesma caixa ou pacote.

A previsibilidade em tempo real
Para os varejistas eletrônicos, ter a capacidade de prever e conectar sua cadeia de suprimentos e otimizar dados para ajudá-los na tomada de decisões em tempo real está se tornando uma necessidade.

Eles não estão apenas exigindo tempos de envio rápidos, mas a capacidade de identificar gargalos e simular cenários hipotéticos para ajudar a mitigar quaisquer problemas com sua solução de envio.

Como resultado, muitos operadores de logística estão aumentando e investindo em suas análises preditivas e recursos de notificação em tempo real para melhorar a qualidade da experiência do cliente.

“Aqui vale dizer que a previsibilidade faz muita diferença na qualidade de quem presta o serviço. E esta pode ser considerada uma das principais tendências para o setor, pois, para o varejo, é extremamente importante saber quando a sua carga vai embarcar e quando ela vai chegar no seu destino”, comenta Eric Brenner, CEO da DHL Global Forwarding no Brasil.

“Neste caso, a DHL Global Forwarding sai na frente de suas concorrentes no Brasil e no mundo, já que possui uma rede global, completamente conectada e estruturada. Isso faz com que nossos clientes saibam tudo o que pode ocorrer com a sua carga antes, durante o embarque – praticamente em tempo real – e depois, até chegar em seu destino. A DHL Global Forwarding também faz um estudo personalizado, para cada cliente, para que se possa prever possíveis intercorrências ao longo do transporte de determinada carga, seja por via rodoviária, aérea ou marítima”, explica o CEO.

Além disso, cerca de 19% do comércio internacional é executado por meios eletrônicos atualmente e há estimativas de que o comércio internacional B2C movimente USD 4.8 trilhões em vendas anuais em 2026.

Por isso, Eric Brenner percebe, cada vez mais – e a pesquisa comprova isso – que os consumidores querem velocidade, confiabilidade e flexibilidade dos operadores logísticos. Essas tendências já vinham se delineando antes da pandemia e, agora, estão cada vez mais fortes.

Segundo dados consolidados do Deutsche Post DHL Group, a DHL continuou sua trajetória de crescimento bem-sucedida no primeiro trimestre de 2022, apesar de todos os desafios globais. A receita melhorou em 19,8%, para 22,6 bilhões de euros.

Após o salto significativo nos resultados no ano financeiro de 2021, o grupo também registrou um excelente trimestre de abertura de 2022 com resultado operacional (EBIT) de 2,2 bilhões de euros (1º trimestre de 2021: 1,9 bilhão de euros). Isso foi possível, pois o grupo conseguiu equilibrar com sucesso os preços mais elevados da energia e os custos de transporte.

“Os negócios B2B foram o principal motor de crescimento no primeiro trimestre de 2022. Global forwarding, fretamento e supply chain em particular, mas também express, se beneficiaram de um desenvolvimento sólido no comércio global e negócios B2B mais fortes. O resultado da DHL Global quase triplicou graças a um desempenho excepcionalmente positivo no negócio de frete aéreo e marítimo”, salienta o CEO.

Nos negócios de encomendas domésticas e internacionais, como esperado, os volumes de remessas B2C normalizaram no início de 2022 após um nível excepcionalmente alto no ano anterior, devido às restrições relacionadas à covid-19.

Previsão gera exatidão nas tendências de varejo eletrônico
No terceiro ano da pandemia, já existem aprendizados consolidados sobre como o comportamento do consumidor mudou. Para alguns comerciantes, suas previsões de volume de vendas para 2021 provaram ser uma ciência inexata.

Isso torna-se um problema para os operadores logísticos, que planejam as capacidades de seus centros de distribuição, quantidade de pessoal, capacidade de transporte aéreo e terrestre com base nas previsões de seus clientes. Portanto, a precisão é fundamental. Essa questão ainda pode ser um desafio em 2022, devido a todas as incertezas econômicas e à escassez de mão de obra.

Para que os varejistas eletrônicos prosperem, eles devem analisar seu histórico e volumes de remessa, além de garantir que todos os documentos e arquivos de dados eletrônicos sejam preparados com precisão, as etiquetas sejam colocadas corretamente nos pacotes para minimizar os atrasos no envio e todos os principais feriados e fechamentos sejam previstos com antecedência.

Os dados para o futuro são animadores

Apesar de o estudo da DHL sobre tendências de varejo eletrônico ter sido feito nos Estados Unidos, os conceitos se aplicam ao Brasil, e um dos mais importantes diz respeito ao planejamento.

“O varejo como um todo percebeu que é preciso ter planejamento em momentos adversos como os que tivemos em 2020 e 2021. E, por isso, cada vez mais o planejamento logístico também deve ser customizado para cada empresa, levando em consideração as características do negócio e o comportamento de consumo do cliente”.

Segundo dados da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o comércio eletrônico continua crescendo, mesmo após a flexibilização das restrições em diversos países.

Ainda de acordo com a Unctad, a parcela de internautas que fazia compras on-line antes da pandemia era de 53% e, durante as restrições, chegou a 60%. Isso deve continuar já que houve um boom de digitalização e transformações digitais nas empresas e marcas que possuem e-commerce ao redor do mundo. E esse boom deve auxiliar também na recuperação econômica global.

Por fim, o executivo ressalta duas tendências de logística para todos os setores da economia: a logística verde e a digitalização.

“Cada vez mais, é necessário investir na descarbonização das operações logísticas e a DHL Global Forwarding tem a solução Go Green para fretes aéreo e marítimo. O serviço, oferece a possibilidade de neutralização das emissões de CO2 para seus clientes, em todas as rotas comerciais, por meio da substituição de combustível fóssil nas aeronaves por uma fonte de energia sustentável”.

“Outra tendência forte é a digitalização e, para isso, a DHL oferece o portal myDHLi, que visa facilitar o acesso a informações sobre as cargas, como consultas de operações, detalhes sobre rotas, informações sobre exportadores e importadores, documentação de carga, cotação e agendamento de serviços, tudo em uma mesma plataforma de maneira integralmente digital”.

Além do monitoramento em tempo real, o portal disponibiliza análises sobre gastos e volumes de cargas mês a mês, o que contribui para um gerenciamento eficaz por parte dos clientes.

Isso significa que o myDHLi permite a visibilidade necessária do que está acontecendo com cada embarque enquanto a remessa ainda está em transporte. Outra solução que também auxilia os clientes da companhia com os serviços é a possibilidade de integrar APIs desenvolvidas pela DHL com o próprio sistema de gestão já utilizado pelas outras empresas.

“Dessa forma, é possível fazer o agendamento de remessas e o monitoramento da carga diretamente no sistema de operações em uso, através das informações coletadas pela inteligência da DHL”, finaliza Eric Brenner.

Fonte: Novarejo