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Tecnologia & Inovação Postado em segunda-feira, 29 de abril de 2024 às 14:45


Apesar de oferta de maior personalização e facilidade de uso, exigência de aplicativos pode dificultar acesso a produtos e serviços.

Para baixar apps no celular são necessárias duas coisas: a primeira delas é ter internet, inclusive para poder utilizá-lo. E, em segundo lugar, está a capacidade na memória RAM do aparelho. O Facebook, por exemplo, ocupa cerca de 230 MB de espaço interno, mas, com o passar do tempo, por conta de dados do usuário e no cache, pode ultrapassar 1GB.

Já o app WhatsApp, o aplicativo mais popular em pelo menos 61 países, incluindo o Brasil, segundo um levantamento da ferramenta de análise de sites Similarweb, demanda, a princípio, 61,6 MB no sistema operacional Android e 184,9 MB nos smartphones iOS. Assim, ele não ocupa muito espaço, mas devido à quantidade de troca de mensagens, vídeos, áudio e fotos, o aplicativo vai demandando cada vez mais memória.

O problema é que, de app em app, a capacidade de memória do celular vai ficando cada vez menor. Por outro lado, os consumidores não conseguem mais viver sem aplicativo. Seja para chamar o guincho quando o carro quebra, ou para encontrar uma clínica médica no plano de saúde. Seja para malhar, escolher um destino para passar as férias ou até mesmo para saber a previsão do tempo. Tem quem use os apps até para se alimentar, beber água e contar calorias. De fato, a pergunta que não quer calar é: até que ponto estamos dependentes dos apps?

Apps x Dependência Digital

A principal característica da dependência digital é o uso excessivo de aparelhos eletrônicos, em especial, o celular. Vale destacar que, em 18 de junho de 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a nomofobia, que é o medo irracional de estar sem celular ou aparelho eletrônico, e a dependência digital no Código Internacional de Doenças (CID-10).

Estamos falando aqui de patologias recentes, surgidas em função dos avanços tecnológicos na sociedade. Segundo a OMS, cerca de 176 milhões de indivíduos no mundo são nomofóbicos. Em casos extremos, a dependência digital pode ser comparada ao uso de uma droga, apresentando sintomas como sudorese, irritabilidade, taquicardia, impaciência e pânico quando o usuário se vê sem ela.

Apps de bancos

No caso dos serviços financeiros, a situação exige um olhar mais atento, vez que, com o aumento da digitalização, os grandes bancos têm enxugado suas estruturas físicas. Prova disso está em uma pesquisa da Ável Investimentos, com base em informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que aponta que os cinco maiores bancos do país – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal e Santander – fecharam 2.563 agências de 2020 a 2022.

Isso significa que, daqui para frente, quem precisar de um banco para fazer saque, pagar contas ou resolver qualquer problema presencialmente pode encontrar dificuldades. Fato é que aos poucos, ou às pressas, tudo vai migrando para o app e a expressão “baixa o app” nunca esteve tão em voga.

Contudo, nesse caso, como nos últimos anos tem crescido a quantidade de crimes e fraudes, os bancos têm implementado sistemas de segurança robustos. Então, as soluções, instaladas nos dispositivos dos usuários para que estes possam aproveitar as facilidades do acesso online, eventualmente impactam o desempenho do dispositivo, tornando-o mais lento e até mesmo afetando o funcionamento de outros softwares.

“Baixe o app” é tendência

Carlos Rafael Neves, professor da ESPM.
Analisando o cenário, o engenheiro da computação Carlos Rafael Neves, professor do curso de Ciências de Dados e Negócios da ESPM, explica que o termo “baixe o app” se tornou tendência.

Agora, até os órgãos governamentais estão fazendo com que as pessoas baixem cada vez mais aplicativos. “Trata-se de um aspecto bem relevante não só nas relações de consumo. Mas percebemos também uma proliferação, inclusive dos governos, ditando a ordem, para o cidadão, ‘baixar o app’”.

Mas por que isso está acontecendo?

Na visão de Neves, toda vez que um aplicativo é baixado, o indivíduo não precisa mais entrar no site da empresa ou instituição. A ideia, portanto, é oferecer facilidade.

Mas, há ainda mais benefícios, como fortalecimento da marca, aumento da fidelidade do cliente, além da ideia de oferecer um atendimento prático e personalizado, que esteja na palma da mão. “Em suma, os usuários podem ter acesso à marca no alcance de um clique. E com o tempo, só de pensar naquele serviço, o usuário se lembra do negócio. Ademais, uma simples notificação [push notification] no celular é suficiente para as empresas falarem sobre suas novidades, seus novos serviços e suas ofertas especiais, sem nem precisar abrir a aplicação”.

Atendimento ao consumidor

Outro detalhe importante é o atendimento: quando um consumidor tem um problema ou dúvida, é óbvio que ele quer resolver o mais rapidamente possível. E, muitas vezes, a velocidade do suporte técnico ou do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) é fator determinante para o cliente continuar sendo cliente. “Todo mundo, querendo facilidade de acesso à informação, migra para o app, que também se mostra mais confiável e personalizado, vez que com a aplicação na mão, o usuário não precisa se preocupar em anotar protocolo ou a conversa que teve com a empresa”, esclarece o professor da ESPM. “E, para as empresas, a grande vantagem das aplicações é que elas não precisam mais investir em tanta mão de obra, massificando assim o atendimento”.

Para o diretor executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, as aplicações e facilidades trazidas pelos smartphones na telefonia móvel, são, inegavelmente, avanços que oferecem benefícios importantes para todas as atividades – seja nas relações de consumo, no lazer, para trabalhar ou utilizar serviços governamentais, por exemplo.

Automação

“No entanto, não podemos negar que a mesma tecnologia tem trazido problemas, ainda mais se considerarmos as dificuldades”, comenta Orsatti. “Muitas delas são geracionais, mas não existe só esse aspecto. Os consumidores relatam com frequência como o excesso de automação dos canais de relacionamento e até do próprio serviço em si tem acarretado impactos na relação”.

A impressão é que os desenvolvedores, de uma forma geral, não têm tido a preocupação na dosagem certa para que consumidores de diferentes gerações ou capacitações para conviver com TI possam utilizá-la com a mesma eficácia, ou que não seja um impeditivo.

Outro aspecto importante, na visão de Orsatti, é a capacidade de armazenamento e processamento dos smartphones, que não vão de encontro com o aumento da quantidade de aplicativos.

Diálogo para resolver conflitos

Assim, ele explica que os apps, visando a modernidade, vão ficando cada vez mais individualizados, adquirindo novas e diferentes funcionalidades. Este processo, aliás, não é exclusivo da área de telecom. Há relatos de novos edifícios com vagas de estacionamento cada vez mais diminutas, enquanto os novos automóveis estão cada vez maiores. Ou ainda a questão das embalagens de diversos produtos. E, com isso, produtos que eram para render um mês, por exemplo, acabam antes do previsto. O fenômeno, de tão usual, foi batizado de reduflação, expressão que soma “redução” com “inflação”.

“O que nós, a partir do ponto de vista de um órgão responsável pela defesa dos consumidores, avaliamos é que cada vez mais precisamos disseminar informações e promover conversas e debates entre fabricantes. No caso dos aplicativos, isso envolve os desenvolvedores de apps, incluindo hardware e de software. Acreditamos que o diálogo é o caminho possível e, ao mesmo tempo, adequado, para se chegar a um bom termo e equilibrar essas divergências nas relações de consumo”.

O diretor executivo do Procon-SP argumenta que, se na teoria essa conversa parece fácil e amigável, na prática, trata-se de um desafio gigantesco. “Isso porque é preciso considerar que diferentes gerações e grupos com capacidade de aquisição de equipamentos cada vez mais potentes – e mais caros – convivem simultaneamente. Em outras palavras, estamos falando de produtos que disputam mercado com outros que, antes, não eram concorrentes diretos. Só para exemplificar, hoje a prestação de um smartphone pode concorrer diretamente com o pagamento das prestações de um automóvel”.

Código de Defesa do Consumidor
Orsatti então relata que no Procon-SP toda a equipe técnica está preparada para acompanhar tais evoluções de produtos e serviços. O que inclui, segundo ele, os relacionados aos apps que chegam ao mercado. A ação consiste em identificar e compreender as tendências, buscando fundamentá-las no Código de Defesa do Consumidor. “Nosso intuito é oferecer aos consumidores a melhor orientação possível. Isso tudo sem deixar de lado o debate direto entre as partes ou entre os grupos, o caminho mais adequado para soluções quando há divergências”.

Por fim, a advogada Renata Abalém fala da obsolescência programada. Ou seja: alguns produtos são projetados para ter uma vida útil mais curta ou operar com menos eficiência após certo período. “Trata-se de uma prática injusta de fabricação que, visando o lucro, resulta na insatisfação do consumidor”. Esse é o pensamento da diretora jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte – IDC e da Câmara de Comércio Brasil Líbano.

“Essa menor durabilidade, intencionalmente programada pelas fábricas, visa aumentar a frequência de compras e, consequentemente, os lucros das empresas. O aparelho e a obsolescência do mesmo ou sua disfuncionalidade desregulam o mercado em favor do fornecedor. Veja o caso bilionário das baterias defeituosas do iPhone”, finaliza Renata Abalém, membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/SP.

Fonte: Consumidor Moderno
Tecnologia & Inovação Postado em segunda-feira, 25 de março de 2024 às 14:43


Em entrevista exclusiva ao Consumidor Moderno, Samsung revela todo o potencial de seus smartwatches. 

As tecnologias vestíveis representam uma revolução palpável na interseção entre a tecnologia e o cotidiano, transformando a maneira como a sociedade se relaciona com a informação, a saúde e até mesmo a expressão pessoal. 

Esses dispositivos, que incluem smartwatches, óculos inteligentes, roupas tecnológicas e sensores embutidos, tornam-se cada vez mais integrados ao tecido da vida diária. No cerne dessa revolução está a convergência entre design inovador e funcionalidades avançadas, oferecendo aos usuários uma experiência mais personalizada e conectada.

Ao adentrar o universo das tecnologias vestíveis, é impossível não se deparar com os smartwatches, que vão além de meros instrumentos de medição de tempo, transformando-se em verdadeiros centros de notificação e monitoramento da saúde. 

A capacidade de rastrear dados biométricos, como frequência cardíaca e qualidade do sono, proporciona aos usuários insights valiosos sobre seu bem-estar. 

No entanto, essa revolução vai além do pulso, estendendo-se a peças de vestuário equipadas com sensores inteligentes capazes de monitorar diversos aspectos da saúde e até mesmo ajustar-se automaticamente para proporcionar maior conforto.

No campo da realidade aumentada, os óculos inteligentes têm ganhado destaque, oferecendo uma experiência imersiva que transcende o mundo virtual. 

Esses dispositivos não apenas fornecem informações contextualizadas em tempo real, mas também redefinem a maneira como interagimos com o ambiente ao nosso redor. Ao integrar mapas, traduções instantâneas e dados relevantes diretamente no campo de visão, os óculos inteligentes promovem uma experiência mais intuitiva e conectada.

Além dos aspectos funcionais, as tecnologias vestíveis também desempenham um papel crucial na expressão individual. Roupas tecnológicas, equipadas com LEDs, sensores de movimento e tecidos inteligentes, proporcionam uma plataforma inovadora para a expressão artística e a criação de experiências visuais únicas. 

À medida que essas tecnologias continuam a evoluir, é fascinante observar como a interseção entre moda e tecnologia redefine não apenas a estética, mas também a funcionalidade das vestimentas diárias.


As tecnologias vestíveis e a personalização da experiência

Em entrevista exclusiva ao Consumidor Moderno, Marcelo Daou, Gerente Sênior de Produto da Divisão de Mobile Experience da Samsung Brasil, conta que os smartwatches, se tornaram uma extensão dos smartphones, como uma segunda tela, facilitando o acesso às notificações, mensagens e aplicativos. 

Esta sinergia transforma os smartwatches em assistentes pessoais, permitindo que as pessoas façam mais sem precisar ter o smartphone em mãos, resultando em um aumento de sua produtividade.

“Para a Samsung, a coleta e o tratamento de dados pessoais é um tema muito importante e tratamos de forma transparente para os consumidores através do aviso de privacidade, detalhamento das permissões necessárias e controle do consumidor da gestão desses dados. Além disso, a Política de Privacidade disponível esclarece como a empresa realiza o tratamento dos dados pessoais que estão sob o seu controle”.

Quando autorizados pelo consumidor, os smartwatches podem também reunir diferentes dados sobre o usuário, com os dados coletados sobre as atividades diárias, níveis de atividade física, padrões de sono e outros comportamentos, todos para recomendar alguma ação personalizada, por exemplo: se movimentar após muito tempo sentado. Ou ao monitorar stress elevado, recomendar exercício de respiração.

Indo além, pode-se até falar de um panorama geral sobre a saúde e bem-estar dos usuários de forma simples e unificada. Por exemplo, a Samsung recentemente divulgou a pesquisa “Global Sleep Health Insights” com dados globais sobre a Saúde do Sono dos usuários dos Galaxy Watch. 

A pesquisa reuniu 716 milhões de noites de sono, de 64 milhões de usuários mensais ativos do aplicativo Samsung Health, em 195 mercados, incluindo o Brasil. 

Os dados da pesquisa apontaram que os brasileiros que optaram em compartilhar anonimamente suas estatísticas de sono com a Samsung, e que são mensalmente ativos no aplicativo Samsung Health estão indo para a cama mais tarde e acordando mais cedo que a média dos demais países que fizeram parte do estudo. 

“Aproveitar as novas tecnologias para criar formas inovadoras de interagir com os consumidores é um grande trunfo para as marcas aumentarem o engajamento com seu público. Na Samsung, acreditamos que entender o consumidor é um pilar fundamental, por isso, estamos atentos às tendências e necessidades dos consumidores para promover ações de experiência inovadoras que surpreendam as pessoas nas mais variadas frentes”, comenta Marcelo Daou.


A tecnologia em prol de diversos segmentos

Ainda de acordo com o Gerente Sênior de Produto da Divisão de Mobile Experience da Samsung Brasil, os smartwatches incorporam uma variedade de tecnologias para otimizar seu desempenho, incluindo sensores diversificados. 

No caso dos Galaxy Watch da Samsung, entre as possibilidades oferecidas pelo sensor BioActive destacam-se a frequência cardíaca, o nível de oxigenação no sangue e até o nível de estresse. Os usuários também conseguem um entendimento mais aprofundado da saúde de seu coração ao monitorar a pressão sanguínea e o ECG direto do pulso.

Além disso, com o recurso de Composição Corporal dos smartwatches Galaxy Watch, é possível ter uma visão mais holística do corpo, com a conferência de dados como peso, músculo esquelético e taxa metabólica basal, por exemplo. Essas informações são fundamentais para que as pessoas que desejam estabelecer metas incrementais em busca de uma saúde melhor. 

“Nesse processo de aprimoramento contínuo das tecnologias associadas à saúde e bem-estar dos Galaxy Watch, nossa equipe de Pesquisa & Desenvolvimento emprega Inteligência Artificial. Essa abordagem utiliza a análise de algoritmos e dados gerados por pesquisas realizadas com usuários para impulsionar a evolução dessas tecnologias”.

Já na área financeira, a adoção do pagamento por aproximação via smartphones ou smartwatches está cada vez mais frequente. Os smartwatches das famílias Watch4,5 e Watch6, por exemplo, trazem tecnologia NFC e conta com o Samsung Wallet, que permite o pagamento por aproximação através do smartwatch. 

“Os consumidores já percebem as vantagens que este tipo de pagamento traz, como maior simplicidade e mais segurança contra fraudes e roubos”.

Vale ressaltar que a Samsung leva a segurança, a privacidade e a proteção dos dados do consumidor muito a sério. Com a plataforma de segurança Samsung Knox nos Galaxy Watch as informações pessoais das pessoas – incluindo saúde e dados de pagamento – estão seguras e protegidas.


As possibilidades com as tecnologias vestíveis 

Além de serem uma extensão dos smartphones, como uma segunda tela, as tecnologias vestíveis têm um forte apelo para saúde e bem-estar. Os Galaxy Watch, como o Galaxy Watch6 e o Galaxy Watch6 Classic, trazem recursos que vão desde medição de batimentos cardíacos, eletrocardiograma, mensuração da composição corporal, até o monitoramento do sono para uma melhor rotina de descanso e controle do nível de estresse. 

“A Samsung é conhecida pelo seu pioneirismo, inovações e pesquisas centradas nas necessidades das pessoas. Com isso em mente, continuaremos a buscar soluções e tecnologias capazes de auxiliar as pessoas a aproveitarem o melhor de seu dia a dia a cada nova geração de wearables”.

“Os wearables da Samsung, como o Galaxy Watch e o Galaxy Buds são projetados para funcionar em sintonia dentro de um ecossistema que proporciona uma experiência conectada poderosa, servindo como uma extensão perfeita de suas necessidades, prioridades e personalidade única”, finaliza o Gerente Sênior de Produto da Divisão de Mobile Experience da Samsung Brasil.

Fonte: Consumidor Moderno