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Tecnologia & Inovação Postado em segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022 às 16:25


Após fala com apologia ao nazismo, Youtuber perde patrocínios, emprego e a internet demanda posicionamento das marcas.

No atual momento da digitalização, as empresas estão cada vez mais alertas ao poder que as mídias trouxeram aos consumidores — e o quanto eles, por sua vez, estão atentos aos mais recentes acontecimentos. Um exemplo de como a resposta das redes pode ser definitiva para exigir um posicionamento das marcas ocorreu nesta terça-feira (8), com a fala do youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, que defendeu a legalização de um partido nazista no Brasil, durante exibição do Flow Podcast.

Com a voz ativa nas redes sociais e empoderados na busca por informações, fica mais frequente o pedido de transparência e posicionamento por parte das clientes para as companhias, sobretudo à margem de eventos impactantes. Isso ficou visível no comportamento público de diversos internautas após as falas do youtuber, que demandaram uma posição das empresas patrocinadoras do podcast.

Vale destacar que a apologia ao nazismo é considerada um crime no Brasil, de acordo com a Lei 7.716, de 1989, também conhecida como a Lei Federal Antirracismo. E consta na Constituição Brasileira, passível a reclusão de dois a cinco anos e multa.


Uma demanda instantânea de posicionamento e transparência

Em questão de poucos minutos após a divulgação do programa, os internautas passaram a cobrar um posicionamento instantâneo por parte dos patrocinadores. E o resultado disso foi a resposta de diversas das marcas aliadas ao Flow Podcast anunciando distrato de patrocínio com o programa.

Entre as patrocinadoras que rapidamente se posicionaram sobre o assunto, destacam-se o iFood, Bis (Mondelez), Puma, Finclass e Wiseup.

Algumas horas mais tarde, os estúdios do podcast Flow se pronunciaram sobre o ocorrido e anunciaram o desligamento do apresentador do programa. “Ao longo da nossa história, tratamos de temas sensíveis buscando promover conversas abertas sobre assuntos relevantes para a nossa sociedade, sem preconceitos ou ideias preconcebidas, pelo que acreditamos e defendemos. Reforçamos nosso comprometimento com a Democracia e Direitos Humanos, portanto, o episódio 545 foi retirado do ar. Comunicamos também a decisão que a partir de agora, o youtuber Bruno Aiub, o Monark, está desligado do Estúdios Flow”, descreve a gravadora em nota.

Assim, menos de 24 horas após a divulgação do episódio, todas as marcas se pronunciaram com um posicionamento e desfizeram ou permaneceram com a parceria. Eis a mágica das redes sociais: a velocidade e a rede orquestrada.


As redes sociais como espaço de cobrança e acompanhamento

Ser ativo nas redes sociais permite que os consumidores tenham espaço para acompanhar as ações o crescimento das marcas, é claro, mas também significa encontrar em uma plataforma um espaço para cobrar o posicionamento das empresas. E, com tamanha instantaneidade, o tempo de tolerância do consumidor tem sido cada vez menor.

A depender do evento, um único tweet pode ser responsável por tornar uma marca malvista. E é por isso que o tempo de resposta precisa ser claro, curto e objetivo: trazer os valores da empresa e entender o posicionamento dos consumidores nas redes.

O que o caso do Monark nos deixa de aprendizagem é o quanto o tempo pode ser valioso: empresas que demoraram a ter um pronunciamento perderam uma quantidade considerável de seguidores — e em tempos de internet, isso pode ser um forte indicativo do futuro dos negócios.

Fonte: Consumidor Moderno
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 08 de fevereiro de 2022 às 10:09


Funcionamento desses equipamentos no Brasil está na agenda do Ministério das Comunicações.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu aval nesta sexta-feira, 28, aos pedidos da Starlink, empresa do bilionário fundador da SpaceX, Elon Musk, e da Swarm para operar satélites de órbita baixa no Brasil.

O funcionamento desses equipamentos no Brasil está na agenda do Ministério das Comunicações, comandado por Fábio Faria, que em dezembro chegou a encontrar Musk para debater o oferecimento do serviço no Brasil. São as primeiras autorizações para operação desse tipo de satélite no País.

Faria já afirmou em outras ocasiões que o objetivo desse tipo de tecnologia é levar internet para áreas rurais e lugares remotos, além de ajudar no controle de incêndios e desmatamentos ilegais na floresta amazônica.

A Internet da Starlink, de acordo com informações da empresa, funciona enviando informações através do vácuo do espaço, onde se desloca mais rapidamente do que em cabos de fibra óptica, o que a torna mais acessível a mais pessoas e locais.

Segundo a companhia, enquanto a maioria dos serviços de Internet por satélite atuais são possibilitados por satélites geoestacionários simples que orbitam o planeta a cerca de 35 mil km de altitude, a Starlink é uma constelação de vários satélites que orbitam o planeta a uma distância mais próxima da Terra, a cerca de 550 km.

Já que estão em baixa órbita, o tempo de envio e recepção de dados entre o utilizador e o satélite – a latência – é muito menor do que com satélites em órbita geoestacionária, diz a empresa.

O direito de exploração pela Swarm no Brasil deve valer até 2035. Já o da Starlink até 2027.

Fonte: Infomoney