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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 16 de novembro de 2021 às 16:55


Indicador de ações de cassinos de Macau, por exemplo, subiu 5,9%, maior ganho em mais de dois meses depois do anúncio.

Ações de empresas relacionadas a apostas na reabertura da economia, como de cassinos e companhias aéreas, deram um salto nas negociações na Ásia na segunda-feira, em reação ao anúncio da Pfizer de que sua pílula contra a Covid-19 pode reduzir hospitalizações e mortes em pacientes de alto risco em 89%.

O indicador da Bloomberg de ações de cassinos de Macau subiu 5,9%, o maior ganho em mais de dois meses, enquanto um índice de papéis de companhias aéreas da Ásia-Pacífico avançou 4,5%, a maior alta desde março. A ação da fabricante de bagagens Samsonite International disparou 14% em Hong Kong.

A onda de compras na Ásia acompanha ganhos entre ações semelhantes nos Estados Unidos. A Pfizer busca se tornar a segunda farmacêutica a oferecer uma pílula para combater o coronavírus.

Embora o medicamento da Pfizer ainda não tenha recebido autorização emergencial de reguladores dos EUA, investidores dizem que a pílula tem potencial para ajudar a aliviar a pandemia e acelerar o retorno às viagens.

A pílula “traz alguma esperança de que a reabertura será mais fácil, especialmente se a pílula for capaz de reduzir a pressão sobre a capacidade hospitalar”, disse Jun Rong Yeap, estrategista de mercado da IG Asia, em Singapura.

“O fato de ser um tratamento oral também pode sugerir que pode ser mais bem recebido, juntamente com a alta eficácia.”

Enquanto isso, ações de fabricantes de vacinas e tratamentos para a Covid-19 na região perderam terreno: o papel da CanSino Biologics despencou 17% em Hong Kong. A ação da Wuxi Biologics Cayman, que fabrica ingredientes para a vacina da AstraZeneca, caiu 8,6%.

Se for eficaz, a pílula da Pfizer “pode criar incertezas para as perspectivas de lucros e ‘valuations’ de fabricantes chineses de vacinas”, disse Daniel So, estrategista da CMB International Securities. “Os impactos devem ser de médio a longo prazo.”

No Japão, a ação da Shionogi & Co., que desenvolve um medicamento que compete com o da Pfizer, registrou a maior queda desde março de 2020. A empresa espera dados de ensaios em estágio final sobre o tratamento até dezembro. O papel da Takara Bio, que tem contrato para produzir vacinas de RNA mensageiro no Japão a partir do ano que vem, teve a maior baixa desde maio do ano passado.

No mês passado, a Merck & Co. submeteu seu tratamento experimental a reguladores depois de um estudo indicando que a pílula reduz pela metade o risco de caos graves ou mortes por Covid-19 em alguns pacientes. Ações de empresas relacionadas a vacinas também perderam terreno após o anúncio na época.

Fonte: Infomoney
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 09 de novembro de 2021 às 10:48


A Meta, novo nome da controladora do Facebook, planeja abrir lojas físicas no varejo nas quais os clientes poderão experimentar todos os produtos oferecidos pela companhia, como o Ray-Ban com câmeras embutidas e as versões do Oculus, que possibilitará uma imersão no metaverso. A ideia é oferecer uma experiência acolhedora, livre de julgamentos e em um espaço adequado para testes, o que poderia impulsionar a venda dos acessórios.

Segundo reportagem do The New York Times, a companhia já pretendia ter lojas próprias desde o ano passado, mas a pandemia e a mudança de nome adiaram os planos para 2021. A chegada do metaverso obviamente trouxe ainda mais força para o projeto, porque os dispositivos de realidade virtual ainda são caros e pouco acessíveis para boa parte da população, mesmo em países com moeda valorizada como os Estados Unidos.

Até agora, os designs iniciais da loja apontariam para um visual minimalista e moderno, possivelmente inspirados pelo conceito de locais amplos e bem espaçosos da Apple. O nome ainda não está definido, mas as opções iniciais teriam sido Facebook Hub, Facebook Commons, Facebook Innovations, Facebook Reality Store e From Facebook. Apesar das variações serem bem relacionadas à proposta, é possível que Facebook Store seja o escolhido, conforme relatado pelo New York Times, por ser um nome com o qual as pessoas estão familiarizadas.

O local escolhido teria sido o distrito de Burlingame, na Califórnia, nos Estados Unidos, como um projeto-piloto para outras unidades. Vale lembrar que a Meta tem hoje 3,5 bilhões de usuários digitais em todos os seus serviços, mas pouca tradição no meio físico, razão pela qual deve iniciar com cautela essa investida mercadológica.


Multiverso, multimercado

Essa mudança de paradigma do Facebook, com a sua renomeação, marca o início dos ambiciosos planos de Mark Zuckerberg para expandir a sua companhia para além das mídias sociais, com intuito de estar cada vez mais presente na vida das pessoas. Os serviços já existentes, como o Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, devem permanecer com suas funções e nomes inalterados, mas devem ser integrados de alguma forma ao metaverso.
A ideia do metaverso é reunir serviços da empresa, hologramas, avatares e cenários tridimensionais.


Caso a estratégia dê certo, é provável que essa imersão seja expandida para outras localidades, com alguma chance de uma loja no Brasil, um dos maiores mercados da companhia, especialmente no WhatsApp e no Instagram. Não há nada confirmado, mas essa pode ser a oportunidade perfeita para tentar convencer os brasileiros mais endinheirados de que ingressar no universo virtual da Meta é uma boa ideia.

Fonte: The New York Times