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Tecnologia & Inovação Postado em quarta-feira, 03 de novembro de 2021 às 10:37

O ecossistema de comércio eletrônico está entre as categorias do ranking da 100 Open Startups e traz players interessantes para o mercado.

A evolução das ferramentas digitais é uma grande impulsionadora de novos negócios. Com isso, novos players chegam ao mercado e ajudam a dinamizar modelos que precisam de aprimoramento. Essa realidade fica clara ao observamos as startups selecionadas pelo Ranking 100 Open Startups, que reconhece as startups mais atraentes para o mercado corporativo no país.

Nesse recorte, conhecemos as startups da categoria Top 10 Marketplaces, que trazem inovação para o comércio eletrônico. Segundo a 100 Open Startups, a categoria recebeu inscrições de 163 startups com contratos validados de open innovation com corporações nesta edição, representando um crescimento de 52% em relação ao ano passado.

Com relação à intensidade dos relacionamentos desenvolvidos com as corporações, as startups do setor tiveram um aumento de 105% na atividade de Open Innovation, alcançando um total de 6.347 pontos no ranking de 2021. Desde 2016, quando iniciou-se a apuração do ranking, o aumento geral de intensidade da prática foi de 63 vezes.

A indústria que mais se relacionou com as startups de Marketplace foi Serviços financeiros, com 17,7% dos relacionamentos, seguida por Serviços Profissionais e Comerciais (11,8%) e Alimentos e Bebidas (7,7%).

Na comparação com o ranking de 2020, o levantamento deste ano traz quatro novas startups entre as destacadas. As tendências tecnológicas mais exploradas por esses players são Big Data & Analytics, Artificial Intelligence e Collaborative Economy.

Conheça o modelo de negócio das Top 10 Marketplace do ranking 100 Open Startups:

1- Simplifica Fretes – Varginha (MG)
Plataforma especializada em contratação e gestão de fretes, busca conectar empresas e transportadoras de forma prática e confiável. Toda a documentação necessária fica organizada na ferramenta e as transportadoras homologadas têm acesso a um mecanismo de busca para encontrar novos serviços.

2- NetSupport – São Paulo (SP)
Solução digital de serviços de TI sob medida. A plataforma conecta quem está com um problema com técnicos especializados, oferecendo agilidade e redução de custos.

3- EUNERD – São Paulo (SP)
Marketplace de serviços de TI, também conecta técnicos de suporte e infraestrutura com grandes empresas por meio de sua solução.

4- Smarkets Inteligência de Negócios – São Paulo (SP)
Empresa especializada em soluções automatizadas de compras, oferece ferramentas de BPO integradas aos principais ERPs do mercado.

5- TruggHub – Curitiba (PR)
Plataforma de fretes especializada em cargas fracionadas, busca otimizar a cadeia logística por meio da tecnologia.

6- Reduza – Campo Grande (MS)
Plataforma especializada em cupons de desconto e comparação de preços, traz a ideia de levar o poder de barganha novamente para as mãos do consumidor. Também desenvolveu um plugin para navegadores para que os usuários vejam os descontos sem necessariamente entrar em seu site.

7- Vibbra! – Florianópolis (SC)
Outra solução que conecta empresas com profissionais de TI para facilitar a contratação de suporte técnico.

8- BossaBox – São Paulo (SP)
Plataforma que conecta empresas a squads especializados em tecnologia, seja para suporte ou para o desenvolvimento de projetos. Traz o conceito de “squads as a service”.

9- Vuxx – São Paulo (SP)
A startup se define como uma transportadora digital, sua plataforma conecta as empresas diretamente aos motoristas de cargas.

10 – Closeer – São Paulo (SP)
Uma plataforma que conecta as empresas com profissionais autônomos. As organizações podem cadastrar o job que precisa ser feito para encontrar o melhor perfil, enquanto os profissionais podem fazer uma renda extra.


Cenário aquecido

Entre as startups selecionadas, boa parte dos negócios atuam em logística e em serviços de TI, evidenciando o crescimento da inovação em infraestrutura para os negócios. Em um momento de forte onda digital, com diversas empresas levando planos de transformação digital à prática, as oportunidades de parceria são cada vez maiores.

Os desenvolvedores do estudo destacam também que, mesmo em meio aos desafios do último ano, o cenário manteve movimento. O ranking mostra que, apesar da pandemia, a atividade de inovação aberta com startups dobrou no último ano. Para a edição 2021, foram declarados 26.348 relacionamentos de open innovation entre corporações e startups, enquanto em 2020 foram 13.433 relações declaradas.

Além disso, das mais de 18 mil startups cadastradas, 2.414 tiveram contratos de open innovation com corporações validados para o Ranking 2021, contra 1.310 em 2020, ou seja, mais de mil novas startups geraram impacto nas cadeias tradicionais apenas neste ano.

Fonte: Consumidor Moderno
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 19 de outubro de 2021 às 11:07


Na semana passada, a Microsoft anunciou que o LinkedIn seria descontinuado na China e, em seu lugar, a empresa lançaria o InJobs, uma versão única da plataforma com maior foco na busca por vagas de emprego, mas sem elementos de redes sociais. A mudança acontece devido à pressão de órgãos reguladores chineses quanto ao conteúdo do serviço original, o que provavelmente acarretou uma onda de banimentos em contas de usuários chineses.

Tentando mudar a noção de que o LinkedIn está simplesmente saindo do país asiático, o presidente da rede na China, Lu Jian, foi a público esclarecer o anúncio. Segundo ele, nenhum usuário chinês seria deixado para trás na rede social, e o que estaria acontecendo, na verdade, seria uma série de “ajustes estratégicos”, importante também para criar produtos.

“O LinkedIn não cortará os investimentos na China, [mas] irá aumentá-los. Não demitiremos funcionários e definitivamente não sairemos do país”, esclarece o executivo.

A mudança no modelo do LinkedIn na China pode ser algo parecido com a estratégia do TikTok, lá chamado de Douyin.

Contudo, usuários estão confusos com a fala de Jian. As contradições do presidente com o anúncio da Microsoft criam a sensação de insegurança, que tem sido manifestada por chineses em outras plataformas digitais. No país, a rede social corporativa da MS é especialmente importante para empresários em cargos altíssimos, apontou o site Financial Times.

As falas de Jian são um alívio para quem utiliza o LinkedIn na China, mas em nenhum momento desmentem o anúncio anterior da Microsoft. O discurso do presidente é genérico ao mencionar que a empresa ainda usará sua plataforma internacional para conectar vagas de emprego internacionais para os usuários chineses, já que o InJobs, teoricamente, teria essa função.


Microsoft repete estratégia do TikTok

Se levar os dois discursos em consideração e observar a estratégia de redes sociais na China, o que pode estar acontecendo é uma mudança de negócios para adaptação para o mercado. Diante de uma série de exigências do governo chinês, a Microsoft deve ter se visto sem saída senão acatá-las e, para evitar confusão com o LinkedIn tradicional , o serviço destinado ao país precisaria virar outra coisa.

Exemplos semelhantes de redes sociais com estratégias localizadas é o TikTok, que embora tenha surgido por uma empresa chinesa, por lá é batizado de Douyin. Lá, o aplicativo é um tanto diferente da versão que o restante do mundo conhece, já que atende às demandas específicas das autoridades locais.

Sendo assim, o InJobs seria apenas a solução apresentada pela Microsoft nesses mesmos moldes. Não se sabe exatamente como a rede ficará após a reconfiguração, mas seria algo como o próprio LinkedIn, só que sem nenhuma interação entre usuários, apenas preservando a relação entre empresas e candidatos.

Fonte: Financial Times, The Verge