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Tecnologia & Inovação Postado em segunda-feira, 27 de maio de 2024 às 14:14


Com o crescimento das modalidades de pagamentos, investir em compreender as tendências se apresenta como essencial para as empresas do universo digital. Segundo levantamento da Nuvei, existem cinco tendências que prometem moldar a maneira como os consumidores se relacionam com as compras online. 


Otimização de pagamentos

Nenhuma empresa quer que o consumidor desista de comprar, então vale considerar que, surpreendentemente, 70% das desistências de compras acontecem após a entrada no fluxo de pagamentos. Para além do preço e da praticidade, os clientes querem investir em maneiras fáceis e tranquilas para realizar a finalização das compras. 

Se o problema para a compra for o pagamento, isso descarta todo o esforço de atração e retenção do cliente que a empresa já despendeu. 
De acordo com a pesquisa, para contornar essas dificuldades, a otimização do sistema de pagamento é a solução; essa, pode recuperar até US$ 260 bilhões em vendas perdidas anualmente. A otimização pode ainda evitar as falsas recusas, que promovem perdas na casa de U$ 443 bilhões. 

Pagamentos locais

As preferências de pagamentos variam de país para país. Entender a maneira como o consumidor prefere pagar por suas compras é a segunda tendência revelada pelo estudo. Os sistemas precisam se adequar localmente para oferecer a opção que mais agrada o público.

Entre elas, existem “compre agora e pague depois” (BNPL), transferências bancárias instantâneas (pix, por exemplo) e voucher de vale-compras.
Otimizar as páginas de pagamento, escolher um parceiro de pagamento e aproveitar as taxas de autorização mais altas e custo de processamento menores, são algumas das vantagens que a segunda tendência de pagamentos possui. 

Dispositivos móveis

A evolução das compras por dispositivos móveis não passa despercebida. Em 2023, essa tendência representou 60% dos gastos no e-commerce global, totalizando US$ 2,2 trilhões. 
Além disso, as compras por meio destes dispositivos coincidem com a multicanalidade do varejo, trazendo uma experiência confortável com carteiras digitais e aplicativos de pagamento. 

Cartões white label

O mercado de emissões dos cartões white label tem um crescimento projetado para US$ 1,3 bilhão em 2027 – em 2023, essa tendência já alcançou o resultado de US$ 500 milhões. 
Permitindo uma maior flexibilidade para os pagamentos, os white labels devem substituir pagamentos via boletos, por exemplo. Através da emissão de um cartão virtual no momento da compra, as empresas podem melhorar o fluxo de caixa. 

Visando aderir os white labels, algumas das estratégias a serem adotadas podem ser: 
Substituição dos pagamentos de faturas e cheques;
Colaboração com um parceira de pagamento que seja emissor e adquirente;
Utilização da emissão do cartão para processamento de pagamentos instantâneos;
Integração da emissão do cartão à programas de fidelidade.

Pagamentos A2A
Mapa mundial apontando quais países possuem aplicativos de A2A/fonte nuvei

Finalizando, o levantamento traz a última tendência: pagamentos de conta a conta (A2A). Com uma crescente aceitação desse meio de pagamento, as empresas podem facilitar a jornada do consumidor.

Algumas das estratégias para aplicar os pagamentos A2A são: integração das opções de conta a conta em tempo real, conexão com programas de fidelidade para obtenção de recompensas imediatas e habilitar pagamentos A2A com sistemas open banking. 

No e-commerce essa modalidade de pagamento deve crescer 13% até 2026, resultando em 850 bilhões de dólares. 

Fonte: Ecommerce Brasil
Tecnologia & Inovação Postado em segunda-feira, 20 de maio de 2024 às 15:34


A evolução da experiência do cliente com apoio da IA, segurança na análise de dados e olhar atento à sustentabilidade foram destaques no Salesforce World Tour São Paulo 2024.

O CRM (Customer Relationship Management) é pilar central na gestão do relacionamento com o cliente, uma ferramenta estratégica e essencial para empresas que desejam fortalecer relacionamentos, impulsionar vendas e alcançar o sucesso nos negócios. Reunindo dados de diversas fontes, como histórico de compras, interações com a empresa e comportamento online, o CRM proporciona uma visão completa do cliente.

Uma plataforma de CRM baseada em dados confiáveis ​​aumentam as capacidades de equipes, tornando-as mais produtivas e criativas, ajudando-as a moldar a experiência do cliente com a marca. Com uma base tecnológica muito sólida, aproveitando todos os avanços trazidos com as novas tecnologias, como a Inteligência Artificial, o CRM hoje se tornou uma poderosa ferramenta de negócios para as empresas.

Há mais de duas décadas, a Salesforce se consolidou no mercado como uma das companhias mais preparadas para garantir todo esse potencial do CRM para seus clientes. Em seu evento anual no Brasil, o Salesforce World Tour São Paulo, a companhia realiza uma verdadeira jornada de conhecimento sobre CRM, dados e novas tecnologias. Mais do que demonstrações, workshops e painéis de discussão, o evento reúne especialistas e executivos para acelerar a construção de conhecimento rumo a um modelo de Customer Experience inovador e de bons resultados.

Trailblazers, parceiros e especialistas em produtos, que usam a plataforma da Salesforce para se conectar a seus clientes e impulsionar negócios no digital, abordaram uma infinidade de temas para acelerar sua jornada rumo a novas tecnologias para o relacionamento com clientes.

Por uma inovação mais sustentável

A Salesforce tem como um de seus pilares uma cultura voltada para a inovação com responsabilidade ambiental. Isso pressupõe o cuidado com o meio ambiente como parte indissociável da trajetória de inovação da companhia. Em um dos painéis do evento, os convidados ressaltaram a sustentabilidade como um fator importante hoje diante de todo o hype sobre novas tecnologia, e claro, dos recentes desastres ambientais.

“A sustentabilidade é um de nossos pilares é uma prioridade hoje para nós. Mas se trata de um problema sistêmico. Hoje temos projetos globais de reflorestamento, por exemplo, mas, o mais importante, é trazer a prevenção. Porém, hoje, quando falamos sobre cuidar do meio ambiente falamos também de novas formas de prevenção e as empresas podem ajudar nesse movimento. O Brasil precisa ser visto como um mercado sério nesse sentido. O nosso conhecimento e nossas tecnologias têm procurado auxiliar nossos clientes rumo a uma nova jornada no digital”, salientou Fabio Costa, general manager da Salesforce no Brasil.

Para João Paulo Ferreira, CEO da Natura para a América Latina, toda inovação deve andar lado a lado com as questões ambientais, sendo uma forma de garantir um futuro saudável das relações de consumo. “A importância do diálogo é fundamental dentro desse propósito. As empresas têm um papel enorme em democratizar informações e conhecimento dentro desse objetivo. Quando olhamos para a tecnologia num evento como esse, aliada ao papel da sustentabilidade, fica evidente que as empresas precisam estar cada vez mais cientes dessa responsabilidade e cooperação”.

Para além da responsabilidade de empresas e lideranças, Kátia Penha, do CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombolas), chamou a atenção para o propósito sobre sustentabilidade. “Precisamos refletir sobre qual justiça climática queremos ter. É sobre o direito de cada ser humano ter condições dignas de viver. É sobre mudar esse cenário que estamos vivendo. Esse modelo de sustentabilidade que estamos propondo como sociedade já não é sustentável”.

Responsabilidade compartilhada, atenção às crises climáticas e o papel do conhecimento e da preditividade – impulsionados pela tecnologia – foram destacados pelos executivos como temas fundamentais quando olhamos para um problema sistêmico como é o da sustentabilidade hoje no mundo. Pelo olhar dos convidados essa temática pode – e deve – ganhar fôlego daqui em diante.


Rumo à IA confiável

Outro ponto de destaque do evento foram análises e discussões sobre o valor da Inteligência Artificial (IA) para o atendimento. Nos últimos anos a revolução do ChatGPT trouxe como ela um grande foco na IA generativa e modelos de IA baseados em dados públicos, que servem necessariamente para o usuário comum.

No entanto, as empresas buscam na IA uma grande aliada dentro do CRM, justamente para desenvolverem habilidades e conhecimento em torno de seus clientes e de sua infraestrutura de dados, para, mais adiante, impulsionarem modelos de IA generativa na ponta do seu atendimento.

É o caso da Claro, que tem realizado um ótimo trabalho com soluções da Salesforce e que através de ferramentas baseadas em IA já consegue bons resultados em seu autoatendimento. “Observamos melhorias de retenção em URAs e melhorias de resolutividade na primeira chamada”, diz Celso Tonet, diretor de Customer Experience da Claro Brasil.

Tonet também conta que a companhia já está em fase de testes com IAs generativas para o atendimento ao cliente, dando início a uma base de dados confiável para evitar “alucinações de IA”, por exemplo. “Esses pilotos também estão ajudando a entender o que precisamos fazer com a nossa equipe de atendimento. É um momento de entendermos como a inovação da IA generativa pode melhorar a qualidade do atendimento, sem perder a segurança e a resolutividade. É isso que buscamos hoje com IA: resolutividade. É nossa principal missão no momento com IA para atendimento ao cliente”.

Fabio Costa, da Salesforce, foi preciso nessa análise sobre o momento da IA para as empresas: “a revolução da IA para as empresas está na qualidade de dados que a empresa possui”.  Olhar abrangente dos clientes, unificação de dados, harmonização das informações, a colaboração dos times, além de análises de implementação com confiança é o que torna essa tecnologia hoje tão valiosa para as empresas.

Além disso, a construção dessa base de dados e a forma como as empresas operam essas informações são determinantes para gerarem confiança em seus clientes. Para o vice-presidente de marketing da Salesforce para América Latina, Daniel Hoe, a IA generativa realmente é umas das coisas mais empolgantes hoje, porém, para o ambiente corporativo ainda prevalece o desafio dos dados.

“É como podemos conectar de forma confiável os dados de CRM como modelos de IA”, diz Hoe. Nesse desafio, Hoe explica que a Salesforce desenvolveu o que chama de “camada de confiança”, uma solução para entender os dados do cliente e depois “esquecê-los”. “Denominamos de retenção zero. A IA usa as informações, faz o que precisa ser feito e depois esquece esses dados. Isso auxilia desde o atendimento até um profissional de marketing ou de vendas, por exemplo, sem comprometer a segurança dos dados do cliente”.


Atenção aos dados

Já sobre cultura digital nas empresas, Hoe entende que essa construção existe mais precisa agora ser acelerada. “Conforme o digital foi penetrando nas organizações o volume de dados também. E esse é o grande desafio, pois a todo momento as empresas estão consolidando mais e mais dados”.

Segundo uma pesquisa da própria Salesforce, 72% das empresas têm dados isolados que não “conversam” entre si. Para Hoe, este é o momento de as empresas olharem com atenção para modelos de “data cloud”. “Trata-se de um trabalho de consolidar todos esses dados da empresa e entregá-los com uma visão unificada. A revolução da IA na verdade é uma grande revolução de dados”, completa Hoe, em acordo com Fabio Costa.

Enfim, se hoje temos os dados como grande desafio para empresas, a Salesforce denota que há claramente também uma grande oportunidade de crescimento e de sucesso dessas empresas com uso da IA na arquitetura desses dados para o Customer Experience. Hoje, a expectativa do cliente é muito direcionada pela sua última boa experiência no digital, e com a chegada das IAs generativas esse parâmetro foi alterado. Agora, o cliente não compara marcas, compara experiências, essa é a grande jornada sobre novas tecnologias, dados, CRM e CX apontadas no evento da Salesforce. Trata-se da evolução da experiência baseada em tecnologia. Uma evolução latente e necessária para a evolução das relações de consumo.

Fonte: Consumidor Moderno