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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 22 de junho de 2021 às 10:40


Criação de conteúdo em vídeo fez com que as pessoas se sentissem mais conectadas em um período tão complicado.

A criação de conteúdo em vídeo por pessoas comuns é um caminho sem volta. Pelo menos essa é a visão do YouTube para os próximos anos. Para Kevin Allocca, líder da área e cultura e tendências da rede social de vídeos da Alphabet, dona do Google, a pandemia fez com que as pessoas perdessem a timidez para fazer vídeos próprios, e a tendência é que isso continue mesmo após as medidas de distanciamento acabarem no mundo, inclusive no Brasil.

Em pesquisa realizada pela consultoria Ipsos, a pedido do YouTube, 57% dos entrevistados afirmaram que criar um conteúdo em vídeo os ajudou a se sentir mais conectado com outras pessoas. Esses dados foram apresentados por Kevin Allocca em conteúdo que faz parte do Cannes Lions – Festival Internacional de Criatividade, evento que tem o Estadão como representante oficial no País.

Segundo Allocca, a criação de conteúdo em vídeo fez com que as pessoas se sentissem mais conectadas em um período tão complicado. “As pessoas estão criando cada vez mais vídeos, e isso se tornou uma ferramenta cada vez mais importante na vida delas”, diz Allocca. “Essa experiência criou todo um senso de comunidade.”

As lives, que fizeram bastante sucesso no início da pandemia, também tiveram papel importante nisso. Mesmo assim, segundo a pesquisa, 64% das pessoas no Brasil se sentiram menos sozinhas ao assistir a shows ao vivo de grandes artistas.

O Brasil, aliás, ganhou um grande destaque com shows que bateram recordes de audiência em todo o mundo. O caso mais notório foi o da cantora sertaneja Marília Mendonça, que, mesmo cantando em sua própria sala de estar, chegou a 3,3 milhões de pessoas no pico da transmissão.

Essa simplicidade, aliás, pode ter sido um dos pontos a favor da cantora. Segundo o relatório de tendências do YouTube, as pessoas começaram a procurar conteúdo com que se identificassem. Isso no mundo inteiro e até mesmo com alguns conteúdos bem exóticos. Um exemplo é que houve vídeos de casamentos coletivos na Coreia do Sul que ultrapassaram 1 milhão de visualizações.

Mas esse tipo de conteúdo continuará em alta mesmo após as pessoas voltarem a ter uma vida mais normal? Para Allocca, sim. “Essas tendências estão continuando e o que a pandemia fez foi acelerar esse processo”.

Não à toa, vídeos de podcasts baseados em conversas mais informais também têm dado muito resultado, segundo o YouTube. Um exemplo é o Flow Podcast, apresentado por Bruno Aiub, o Monark, e outro por Igor Coelho, o 3K, que amealhou fãs durante a pandemia. Desde janeiro de 2020, o Flow ganhou mais de 200 milhões de visualizações, de acordo com a rede social.


Alta de receitas

A combinação entre produção de vídeos e isolamento social fez com que o YouTube faturasse muito mais em 2020. A receita gerada por publicidade na rede social da Alphabet no ano passado cresceu quase 45%, para US$ 6,8 bilhões, ante 2019. E esses valores devem continuar em expansão, pois cada vez mais o YouTube tem sido destino de campanhas – até mesmo exclusivas.

“Hoje, na publicidade, não existe mais fazer uma campanha para TV aberta, paga ou internet. Tudo é vídeo. Inclusive, já existem campanhas que começam no YouTube e só depois vão para a televisão”, diz Edu Lorenzi, CEO da Publicis.

Fonte: Infomoney
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 15 de junho de 2021 às 10:34


Varejista vai inaugurar a 1ª loja circular do Brasil, reunindo atributos de sustentabilidade e iniciativas omnichannel que geram menor impacto ao meio ambiente e aprimoram a experiência do cliente.

Aliando seu propósito de construir uma moda responsável com sua jornada de transformação digital, a Renner se prepara para apresentar este ano um novo modelo de loja. A maior varejista de moda omni do país vem desenvolvendo uma infraestrutura diferenciada para suas unidades físicas, baseada no conceito de circularidade e omnicanalidade no ponto de venda, com foco em oferecer uma experiência de compra ainda mais sustentável, inovadora e encantadora aos clientes.

O objetivo é incorporar premissas de economia circular desde a concepção até a operação da loja, o que passa por utilizar materiais reciclados e recicláveis, diminuir a geração de novos resíduos e, com isso, minimizar ao máximo o impacto ambiental. Para isso, foi feito um intenso trabalho de pesquisa, desenvolvimento e estudos de viabilidade, junto com fornecedores e parceiros. O projeto nasceu em 2019 e vai se concretizar no último trimestre de 2021, com a reinauguração da loja situada no shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, que será a 1ª loja circular do Brasil.

"A Renner tem uma sólida estratégia ESG, com iniciativas voltadas para a produção de peças menos impactantes, redução das emissões de CO2, consumo de energia limpa e eficiência energética. Agora, avançamos ainda mais ao ampliar a presença de atributos de circularidade no ponto de venda, de forma pioneira no mercado", afirma o diretor presidente da Lojas Renner, Fabio Faccio. A nova unidade deve reduzir em cerca de 55% a utilização de água, além de ter um potencial de aquecimento global menor, em função da diminuição de geração de resíduos, redução no uso de materiais e também pela presença de mobiliário circular.

A varejista já vinha trabalhando nessa estratégia de circularidade, e a loja no Rio Sul materializa a consolidação do modelo. Com atributos de sustentabilidade, a unidade vai apresentar um novo conceito de arquitetura, alinhado às premissas do design circular e seguindo os preceitos das certificações LEED e BREEAM.

As novidades começam pela fachada, que é permeável e tem um nível de transparência que permite maior visualização entre a área externa e o interior. Para oferecer mais bem-estar, o ambiente interno contará com biofilia, que preza pelo uso de plantas e elementos naturais. Já o mobiliário será circular, produzido com materiais recicláveis, dos manequins aos caixas. Os clientes ainda poderão aproveitar um espaço exclusivo dedicado a iniciativas circulares, com destaque para os produtos do Selo Re, que geram menor impacto ambiental em seu processo produtivo, e aos serviços de logística reversa pós-consumo disponibilizados pela Renner.

Além do foco na sustentabilidade, a loja dará visibilidade a iniciativas do ciclo digital da Companhia, que vêm sendo implementadas para melhorar a jornada de compra e qualificar o relacionamento com os consumidores. Haverá tela com a Prateleira Infinita, que disponibiliza itens do estoque omni da Renner, assim como telas com conteúdos que sobre moda e sustentabilidade. O cliente terá mais canais digitais disponíveis para conhecimento de produto, origem, matérias-primas, processo e história das coleções.


Jornada de sustentabilidade

O novo modelo de loja circular representa mais um passo na evolução da Renner em sua estratégia de moda responsável, que abrange todas as esferas do negócio - passando pelo desenvolvimento dos produtos e sua relação com os fornecedores, desenho das lojas físicas e seu fornecimento de energia, até chegar ao pós-consumo.

Desde 2014, as lojas da marca seguem padrões de responsabilidade ambiental guiados pela certificação internacional para construções sustentáveis LEED. Em 2016, a varejista passou a neutralizar 100% das suas emissões de CO2. Adicionalmente, está ampliando o consumo de energia proveniente de fontes renováveis de baixo impacto.

Desde 2017, a marca também comercializou mais de 130 milhões de peças do Selo Re, confeccionadas com matérias-primas como o algodão e a viscose responsáveis, a poliamida biodegradável e o fio reciclado, além de técnicas como o upcycling e processos que garantem, por exemplo, o menor uso de água na produção.

Com dez anos de existência, o EcoEstilo, programa de logística reversa da Renner, já coletou cerca de 155 toneladas de itens descartados pelos clientes nas lojas, entre embalagens e frascos de itens de perfumaria e beleza e peças de roupa em desuso. Em 2020, a marca iniciou uma parceria com o brechó online Repassa, com o objetivo de aumentar as possibilidades de serviços relacionados à circularidade, ampliando o ciclo de uso do produto e complementando seu programa de logística reversa.

Dentro de sua estratégia de mudanças climáticas, em 2019, a Renner se comprometeu com a campanha Business Ambition for 1.5ºC (ambição dos negócios para 1,5°C), da ONU, que convida empresas a estabelecerem metas baseadas em dados científicos de redução das emissões em montante suficiente para contribuírem com a limitação do aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Também aderiu ao Fashion Industry Charter for Climate Action, compromisso criado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), que estabelece meta de redução de 30% das emissões do setor no mundo até 2030 e detalha objetivos e planos de ação para isso.

Todas estas iniciativas e projetos têm como diretriz principal os compromissos públicos assumidos pela Lojas Renner para 2021: ter 80% dos produtos menos impactantes, sendo 100% do algodão certificado; suprir 75% do consumo corporativo de energia com fontes renováveis de baixo impacto; reduzir em 20% as emissões de CO2 em relação aos níveis de 2017; e ter toda cadeia nacional e internacional de fornecedores com certificação socioambiental.

Fonte: FalandodeVarejo.com