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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 30 de janeiro de 2018 às 12:37
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 110,1 pontos no mês de janeiro, mantendo-se acima da zona de indiferença (100 pontos). Na comparação com dezembro, o indicador evoluiu 1,1% na série com ajuste sazonal. Já ante janeiro do ano passado, o aumento foi de 15%.

“A melhora gradativa das condições econômicas, o recuo nas taxas de juros, a inflexão do mercado de trabalho e a trajetória favorável da inflação proporcionaram uma elevação da confiança do empresário no curto prazo”, explica Bruno Fernandes, economista da CNC.

Cenário econômico contribui para aumento da confiança

O subíndice que mede a avaliação das condições correntes pelo comerciante apresentou aumento de 1,7% na série com ajuste sazonal, mantendo o avanço na comparação mensal. Na comparação anual, o índice teve mais um importante aumento de 41,9%. Apesar disso, continua na zona negativa (abaixo dos 100 pontos), com 83 pontos.

Em relação a janeiro de 2017, a percepção dos varejistas sobre as condições atuais melhorou expressivamente em todos os itens avaliados (economia, setor e empresa), com destaque para a economia, com aumento de 64,3%. Neste janeiro, 43,6% dos comerciantes consideram o desempenho do comércio melhor do que há um ano e, para 37,4% dos entrevistados, a avaliação sobre a economia é mais positiva na comparação anual.

Expectativas

O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou 1,7% em relação a dezembro e 5,9% na comparação anual. O componente segue como o único subíndice da pesquisa acima da zona de indiferença, com 151,3 pontos.

As perspectivas em curto prazo em relação ao desempenho do comércio (+5,6%), da própria empresa (+4,5%) e da economia (+7,8%) melhoraram relativamente em comparação com o mesmo período de 2017. Na avaliação de 82,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos seis meses à frente.

Otimismo dos comerciantes se mantém crescente

O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio teve novo aumento em janeiro deste ano (+2,0%). Na comparação com 2017, a elevação foi de 11,8%, com destaque para o aumento da intenção de investir na empresa (+21%).

Considerando a perspectiva de melhor desempenho das vendas e contratações, nota-se maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017, assim como maior intenção de renovar os estoques (+3,8%).

Para 27,5% dos comerciantes consultados em janeiro, o nível dos estoques está acima do que esperavam vender, proporção menor do que a apontada em dezembro (27,9%). Esse percentual, que indica insatisfação quanto ao nível dos estoques, tem reduzido e converge, mês após mês, para a média histórica do indicador (24,8%).

A CNC estima que, em 2017, o volume de vendas do comércio varejista ampliado tenha crescido 3,9%. Para este ano, a previsão é que o comércio registre alta de 5,1%, podendo resultar no maior crescimento das vendas desde 2012.

Fonte: CNC
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de janeiro de 2018 às 12:38
A era da cooperação deve atingir o varejo em cheio em 2018, é o que aponta a projeção da Criteo, que analisou as relações diretas que possui com mais de 17 mil anunciantes e publishers em todo o mundo. O estudo procura identificar as principais tendências de marketing para o varejo neste ano.

O relatório aponta para uma importância crescente das compras por voz e do vídeo como motor da publicidade digital. Além disso, o gerenciamento de dados deverá estar no foco das tendências digitais em 2018, especialmente com a implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados, ou GDPR, que entra em vigor na Europa este ano.

Confira as oito principais tendências de marketing no varejo para 2018:

1. Compras por voz

Dispositivos como Google Home e Amazon Echo estão cada vez mais populares e devem ajudar a impulsionar as vendas no varejo em 2018. Google, Amazon e empresas como Harman Kardon e Cortana, da Microsoft, devem disputar esse mercado.

Em breve, o consumidor topará com anúncios de voz contextualizados e recomendações de consumo. Com riqueza de dados sobre os interesses e preferências dos consumidores, os smart speakers vão poder oferecer serviços e novos produtos, além de sugerir produtos e serviços complementares à rotina de consumo das pessoas.

2. Social-commerce

Muitas empresas devem integrar chatbots a serviços de mensagem como os do Facebook Messenger e do WhatsApp. A dificuldade para o varejista estará em encontrar maneiras de acessar os dados dos clientes, que estão sendo cada vez mais protegidos pelas grandes empresas de tecnologia por regulamentações governamentais.

3. Omnichannel

A convergência entre os mundos on-line e off-line deve se acentuar em 2018. As empresas precisarão utilizar com sabedoria os seus dados de CRM para encontrar e impactar os consumidores on-line com campanhas personalizadas. Haverá também uma crescente ênfase no caminho inverso, na condução do tráfego off-line para interações on-line.

4. Colaboração on-line

Devido às questões legais que estão para serem implementadas em relação ao acesso de dados dos consumidores, varejistas e marcas devem procurar soluções em conjunto para acessarem informações dos consumidores e se manterem competitivos.

Segundo a pesquisa “The Commerce Data Opportunity: Collaboration Levels the Retail Playing Field”, feita pela Criteo em parceria com a Forbes Insights, 72% dos executivos de marketing acreditam que a colaboração levará ao aumento dos lucros e da satisfação dos consumidores.

5. Otimização dos feeds de produtos

Os anunciantes prometem otimizar o gerenciamento de ativos do feed de produtos, incluindo descrições e imagens. Fotos contextualizadas de produtos, closes de alta resolução, imagens em 360 graus e outros detalhes vão se tornar cruciais para dar aos compradores a melhor experiência on-line. Tudo isso pautado no gerenciamento de dados, unindo os dados comerciais com o conteúdo gerado pelo usuário.

6. GDPR e gerenciamento de dados

O Regulamento Geral de Proteção de Dados, ou GDPR, entrará em vigor na União Europeia em 25 de maio de 2018, afetando varejistas, empresas e mais de 500 milhões de cidadãos. O impacto será global. A medida deve aprimorar a transparência no gerenciamento de dados no mundo todo, destacando no mercado as empresas que casarem transparência e personalização de produtos.

7. O vídeo no ambiente digital

Novos anúncios de vídeo vão emergir. Em 2018, o tempo gasto pelo consumidor no ambiente on-line vendo vídeos deve aumentar constantemente, forçando anunciantes, publishers e empresas de mídia a reorganizar e aumentar o foco no segmento.

8. Mais aquisições e parcerias no varejo

Amazon e Whole Foods, Amazon e Kohl’s, Walmart e serviço Express do Google, Walmart e ModCloth, Bonobos e Shoes.com. Todas essas fusões ou aquisições indicam a direção de uma concentração de marcas no varejo em 2018 para que se mantenham competitivas. Muitas transações devem ser fechadas com o intuito de unir os mundos on-line e off-line

Fonte: Novarejo