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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de janeiro de 2018 às 12:37
Apesar do aumento do número de fechamentos de lojas físicas nos Estados Unidos no ano passado, a NRF (National Retail Federation), a associação do varejo norte-americano, afirma que o varejo físico não está morto. Ao contrário, a associação espera que o varejo físico passe por fortes transformações e criará mais postos de trabalho e apresentará mais inovações até 2020.

A expectativa foi afirmada durante o NRF 2018, o maior congresso de varejo do mundo, que acontece nesta semana, em Nova York. O evento, que reúne executivos e especialistas do setor com atuação global, tem mostrado um forte posicionamento do varejo sobre o novo futuro do varejo físico.

“Eu acho que haverá mais postos de trabalho abertos do que agora”, afirmou Cristina Cersoli, vice-presidente senior para estratégias de varejo da NRF, à FOX Business. “Estamos vendo a criação de mais postos em análise de dados e inteligência artificial”, completou.

Um novo jeito de comprar

As tecnologias estão por trás do que o varejo americano acredita ser o novo jeito de ser fazer compras. Para demonstrar isso, o evento apresentou um laboratório para mostrar como será a rotina de compras em lojas físicas em 2020.

As características dessa nova experiência do varejo envolvem realidade aumentada, inteligência artificial, machine learning, reconhecimento facial, big data e robótica.

“Será uma experiência com uma alta interatividade e uma elevada imersão sob a perspectiva da tecnologia”, disse a executiva. “Então, será possível testar uma maquiagem usando realidade aumentada ou mesmo experimentar uma roupa de esporte e testá-la como se estivesse jogando ou correndo, por exemplo. Esse é o tipo de coisa que você não pode replicar no seu sofá e pode levar mais consumidores de volta às lojas”, explicou.

Parcerias

Para criar e apresentar ao consumidor de fato uma nova experiência e compra na loja física, muitos varejistas têm buscado apoio e parceria de startups com tecnologia disruptiva. É o que já estão fazendo marcas como Home Depot, Target, American Eagle, Walmart e Adidas.

A startup Spacee, especializada em tecnologia para telas touch screen fechou parceria com o Walmart para ajudar a gigante supermercadista a oferecer experiências de compras com realidade aumentada.

Já a Glass Media fechou parceria com a Nordstrom Rack, AT&T e Fossil para ajudar essas empresas a digitalizar suas lojas físicas para controlar as campanhas da vitrine a partir de tecnologia de nuvem.

As startups FineMine e Slyce, que usam pesquisa de produtos com recomendação de Inteligência Artificial, já estão ajudando marcas como American Eagle e Adidas.

“As pessoas estão realmente caminhando na direção do varejo de entretenimento. Então, vamos ver mais diversão e experimentação ao fazer compras no futuro”, afirmou a especialista.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de janeiro de 2018 às 12:25
O surgimento dos colchões de amortecimento, no final da década de 1960, revolucionou de forma definitiva o salto em altura. Da mesma maneira, a internet criou uma nova realidade na relação entre marcas/empresas e o consumidor. Usando esta analogia, a consultora e professora Clara Bianchini iniciou sua palestra “Customer Centricity - Deslocando o cliente de fora para dentro e para o centro do negócio, antes e depois da venda. Por onde começar?”.

Fundadora e sócia da CO-VIVA, empresa especializada em cocriação e criatividade, Clara assegura que vivemos – com cada vez maior intensidade – uma nova era nas relações. “Estamos nos despedindo do tempo em que os produtos eram feitos ‘para’ o consumidor. Agora, ele é feito ‘com’ o consumidor”, detalha. “A internet mudou a regra do jogo dos negócios. Antes, os produtos tinham somente um valor monetário e satisfaziam uma necessidade. Hoje, eles têm um valor social e de experiência”, complementa.

A era industrial influenciou diversas gerações e tinha como características um conhecimento apresentado como definitivo e único , no qual o ideal de fabricação era a produção padronizada e em alta escala. Já a nova era prega a valorização da diversidade e da peculiaridade de cada nicho de segmento.

Ela usou exemplos de case de sucesso, como o Airbnb, plataforma digital para hospedagem; e o Bla Bla Car, aplicativo de caronas, iniciativas que abalaram os conceitos tradicionais em seus segmentos. “São construções que atendem as demandas dos clientes sem usar o padrão tradicional”, revela.

A especialista apontou cinco aspectos relevantes para colocar em prática o denominado “Customer Centricity”, ou seja, posicionar o cliente no centro do processo. “Reveja seu papel como empresa, encontre novas formas de categorizar seu consumidor, abrace novas ferramentas de gestão, inove sua cultura organizacional e descubra seu modelo de negócio do futuro”, concluiu.

Fonte: Couromda