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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 25 de março de 2025 às 13:43


Descubra os principais fatores que influenciam o sucesso de novas unidades, desde a escolha da localização até a adoção de modelos de negócio flexíveis

Expandir uma rede de supermercados vai muito além de simplesmente abrir novas lojas. A decisão envolve uma análise profunda de diversos fatores estratégicos que impactam diretamente no sucesso do negócio. Localização, perfil dos consumidores, concorrência e até mesmo questões de logística e sustentabilidade precisam ser considerados para garantir que a nova unidade não apenas atraia clientes, mas também gere bons resultados financeiros.

Com base em pesquisas recentes e cases de grandes redes no Brasil e no mundo, reunimos os principais pontos que devem ser avaliados pelas empresas que atuam no varejo supermercadista antes de iniciar uma estratégia de expansão. Da escolha do melhor ponto comercial ao modelo de negócio mais eficiente para cada região, este guia apresenta insights valiosos para redes supermercadistas que desejam crescer de forma sustentável e competitiva.

Conheça os 7 principais fatores que devem ser avaliados pelas redes de varejo antes da abertura de novas lojas.

1) Localização estratégica
A escolha do local é fundamental para os supermercados e estudos recentes indicam que a proximidade com o público-alvo e a acessibilidade influenciam diretamente o desempenho de uma loja. Prova disso é que o GPA anunciou os resultados do segundo trimestre de 2024 ao mercado com crescimento de 22,5% nas vendas de lojas de proximidade, índice impulsionado principalmente pela abertura de unidades em bairros estratégicos.

2) Análise demográfica e de mercado
Compreender o perfil demográfico da região é essencial. Fatores como renda média, densidade populacional e hábitos de consumo ajudam a determinar o mix de produtos adequado. A rede mexicana Oxxo, por exemplo, ao entrar no mercado brasileiro, focou em áreas urbanas densas para atender às necessidades específicas dos consumidores locais.

3) Análise da concorrência local
Avaliar a presença de concorrentes na região permite identificar oportunidades e ameaças. A SmartStore é uma referência depois de expandir para os Estados Unidos, onde escolheu áreas com menor saturação de minimercados, visando atender a uma demanda não suprida por lojas neste formato.

4) Infraestrutura e logística
A proximidade a centros de distribuição e a qualidade da infraestrutura local também impactam na eficiência operacional de todos os supermercados. A rede Assaí Atacadista, com mais de 270 lojas no Brasil, prioriza locais com fácil acesso logístico para otimizar o abastecimento e reduzir custos.

5) Adaptação cultural e de consumo
Entender as preferências culturais e de consumo da região é vital. O Carrefour, ao adquirir o Grupo BIG no Brasil, incorporou marcas regionais como BIG e Bompreço, adaptando-se às particularidades locais e ampliando sua presença em mercados específicos.

6) Sustentabilidade e inovação
Investir em práticas sustentáveis e tecnologias inovadoras pode ser um diferencial competitivo, como o caso da rede portuguesa Mercadona, ao anunciar sua expansão em Lisboa em 2025, destacou a implementação de painéis solares e sistemas de refrigeração aprimorados em suas novas lojas, alinhando-se às tendências de consumo consciente.

7) Modelos de negócio flexíveis
Adotar formatos de loja que atendam às necessidades específicas de cada região pode ser decisivo. As grandes redes têm focado na expansão de mercados de bairro, por exemplo, adaptando-se às demandas locais e oferecendo conveniência aos consumidores de acordo com as demandas específicas dos futuros consumidores.

Fonte: Super Varejo
Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025 às 14:10


O iFood tem se destacado no cenário brasileiro como um importante player no segmento farmacêutico. Em participação no Congresso Saúde & Farma 2025, Diego Barreto, CEO da companhia, afirmou que a expansão da atividade dentro da plataforma foi a maior entre todas as categorias.

A companhia registrou um aumento de 78% nos pedidos de farmácias em 2024, comparado ao ano anterior. Este crescimento se reflete na comparação mês a mês, com um aumento de 20% no retrospecto dos últimos três meses. Lançada há quatro anos, a categoria de farmácias já cresceu 527 vezes, representando 30% das vendas da vertical de Mercado, que inclui supermercados, lojas e petshops. Atualmente, a plataforma conta com 15 mil farmácias cadastradas, atendendo consumidores em 300 cidades do Brasil.

Estratégias e desafios

De acordo com Diego Barreto, CEO do iFood, do ponto de vista do produto, não há mudanças drásticas na atuação com o mercado farma, incluindo o ecossistema da empresa. “A compra de produtos farmacêuticos possui uma frequência que favorece a interação contínua com o usuário. Além disso, o consumidor de farmácia se mostra mais aberto a descobrir novidades”, comenta o executivo. Outra característica do consumidor de farmácia citada por ele é que a busca direta por itens específicos é mais comum do que a procura por lojas específicas.

Apesar do sucesso, o iFood enfrenta desafios, como a fricção nos processos do segmento farma no e-commerce, principalmente em termos logísticos. Para otimizar o desempenho, o iFood aposta no retail media, utilizando modelos de inteligência artificial (IA) generativa para criar um entendimento aprofundado do Retorno Sobre Investimento (ROI).

A empresa também trabalha para convencer players mais resistentes do segmento Farma, mostrando os resultados positivos alcançados pelos concorrentes que já integram o ecossistema digital.

Dicas sobre experiência do usuário

O iFood planeja integrar processos para aprimorar a experiência do usuário nos próximos anos. De modo geral, a sofisticação da performance, com ferramentas próprias de anúncio, continuará como uma das principais estratégias.

Com isso em mente, Barreto traz dicas de boas práticas baseadas nos sellers de farma que melhor desempenham na plataforma:

Cuidado com o estoque e a disponibilidade dos produtos: Evitar rupturas é crucial para manter a satisfação do cliente.
Pontualidade logística: Garantir a entrega rápida e eficiente dos produtos.
Utilização do canal de comunicação: Reduzir a quebra de expectativa, mantendo o cliente informado sobre o status do pedido.
Disponibilizar o máximo de produtos possíveis: Mesmo que alguns itens possuam uma margem de lucro menor.

Fonte: Ecommerce Brasil