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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 25 de julho de 2023 às 11:02


Criar novas categorias no varejo pode ser uma estratégia poderosa para impulsionar o crescimento do negócio como um todo. É fato que à medida que as preferências e os comportamentos dos consumidores evoluem, essas categorias podem ser expandidas para atender a necessidades emergentes e acompanhar as tendências do mercado.

A iniciativa pode atrair ainda mais clientes, inclusive aproveitando as oportunidades de nicho, consolidar a marca como referência em seu segmento, impulsionar o valor do ticket médio, expandir para mercados ainda não explorados, bem como colaborar para que as empresas se diferenciem da concorrência e demonstrem inovação.

No entanto, é essencial que a criação de novas categorias seja baseada em uma pesquisa de mercado sólida, análise das necessidades dos clientes, além de considerações sobre a viabilidade e o potencial de retorno sobre o investimento.

Nesse sentido, utilizar os dados do CRM (Customer Relationship Management) pode ser uma estratégia eficaz para o varejo. O CRM é uma ferramenta que permite às empresas coletar, armazenar e analisar informações sobre seus consumidores, interações e comportamentos de compra. É possível identificar os padrões de compra, incluindo produtos que são frequentemente adquiridos em conjunto.

Dessas informações, por exemplo, podem sugerir oportunidades para criar novas categorias de produtos complementares ou relacionados. Ou ainda, revelar segmentos de mercados específicos com necessidades distintas, de acordo com a segmentação de clientes ou comportamento de compra sazonal.


Abaixo seguem alguns exemplos de novas categorias que o varejo pode implantar de acordo com as principais tendências de consumo:
- Categorias sustentáveis: Esta categoria incluiria produtos ecologicamente corretos, biodegradáveis, recicláveis e com menor impacto ambiental. Seria destinada a atender às necessidades dos consumidores preocupados com a sustentabilidade.

- Categorias de produtos orgânicos e naturais: Esta categoria seria voltada para alimentos, produtos de cuidados pessoais e limpeza doméstica que são feitos com ingredientes naturais e orgânicos, atendendo à demanda crescente por opções mais saudáveis.

- Categorias de produtos sênior: Esta categoria atente às necessidades e estilo de vida da terceira idade, como suplementos, cuidados pessoais, entre outros.

- Categorias de produtos para bem-estar e autocuidado: Esta categoria abrangeria itens que promovem o bem-estar físico, mental e emocional dos clientes, como produtos de aromaterapia, suplementos naturais, medidores de saúde pessoal e equipamentos de exercícios.

- Categorias de produtos de estilo de vida digital: Nesta categoria, seriam agrupados produtos relacionados à cultura digital e ao entretenimento online, como livros eletrônicos, assinaturas de streaming, dispositivos de jogos e produtos relacionados a influenciadores digitais.

- Categorias de produtos para home office: Esta categoria seria composta por produtos que atendem às necessidades dos trabalhadores remotos, como acessórios ergonômicos, equipamentos de videoconferência e materiais de organização.

- Categorias de produtos para animais de estimação: Nesta categoria, seriam agrupados itens para cuidados, alimentação e entretenimento de animais de estimação, incluindo alimentos premium, brinquedos interativos e produtos de higiene.

- Categoria de produtos para bebês: produtos essenciais para o cuidado e bem-estar dos bebês e facilitar a rotina dos pais. É possível reunir nessa categoria fraldas, acessórios, higiene e cuidado pessoal, roupas, alimentação infantil, brinquedos educativos, além de itens para cuidado durante a gravidez.

Fonte: Mercado & Consumo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 18 de julho de 2023 às 10:18


Bem-estar e propósito de marca estão entre os principais motivadores de compra.

Os brasileiros estão cada vez mais interessados em produtos de moda e beleza. Atrás do Japão e dos Estados Unidos, o país é o terceiro maior consumidor dos setores no Google, o que resulta no aumento de 7% a 14% ao ano nas buscas dentro da plataforma. Os dados são de pesquisas realizadas pelo Google e Offerwise.

As pesquisas traçam um perfil de consumidor cada vez mais consciente, com preferência por produtos que ofereçam bem-estar e marcas com propósito alinhado com seus valores pessoais. Quase 7 em cada 10 brasileiros (67%) afirmam que utilizam produtos de beleza para se sentirem bem, independentemente da opinião dos outros. Além disso, ao considerar a compra de um produto, 17% dos consumidores de beleza e 7% de moda levam em conta o fato da marca ter um propósito alinhado com os seus.

“Os consumidores estão cada vez mais buscando produtos que os façam não apenas parecer bem, mas também se sentir bem. Eles desejam que as marcas tenham uma história além de seus produtos e que mostrem credibilidade, ou seja, que não apresentem um discurso apenas da boca para fora”, afirma Farouk Azanki, head de negócios para o segmento de Beleza do Google Brasil.


Cuidados capilares 

Os cabelos são a maior preocupação dos brasileiros quando se trata de cuidados com a beleza. O ítem é o principal ponto de identificação dos consumidores com o tema ‘beleza’, segundo a pesquisa, sendo citado por 44% dos entrevistados e ficando à frente de perfume (27%), pele (20%) e maquiagem (9%).

Os produtos para cuidados capilares também são os que entram com mais frequência nas cestas de compra no segmento de beleza. Quase oito em cada dez brasileiros (78%) disseram que adquirem pelo menos um item para os cabelos todos os meses, ultrapassando o consumo de produtos para cuidados com a pele do corpo (65%), rosto (62%), maquiagem (50%) e perfume (47%).


Influenciadores 

O consumidor brasileiro está mais confiante na decisão de compra, já que pesquisa e acessa mais canais, buscando ainda inspiração em influenciadores digitais. A pesquisa indica que 67% dos brasileiros buscam na internet informações sobre produtos de beleza. A busca do Google é o principal ponto de contato, com 91%, seguido do YouTube, com 73%.

O papel dos influenciadores na decisão de compra dos brasileiros é reforçado.Quatro entre as dez marcas de maquiagem mais procuradas nas plataformas do Google são de influenciadoras, sendo também as que mais crescem em interesse.

“Para o universo da beleza, o YouTube ajuda a criar identificação e comunidades. Atrai consumidores de todos os perfis, muitas vezes saindo do óbvio, como mulheres que buscam cuidar e conhecer produtos e tecnologias para cuidar dos cabelos”, destaca Carolina Soares, líder de insights para o segmento de Moda e Beleza do Google Brasil.

Fonte: SBVC