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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 04 de julho de 2023 às 10:08

O Rio Grande do Norte será o primeiro Estado no Brasil a fabricar as roupas da varejista de moda Shein. A parceria com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) foi firmada nesta quinta-feira, 29, no Palácio do Planalto.


A escolha da primeira fábrica foi anunciada após reunião da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, o dono da Coteminas, Josué Alencar, e com o presidente do Conselho para a América Latina da Shein, Marcelo Claire.

O projeto-piloto, que selará as parcerias comerciais com dois mil fabricantes brasileiros e prevê gerar 100 mil novos empregos nos próximos três anos, começa na unidade da Coteminas, em Macaíba, município brasileiro localizado na Região Metropolitana de Natal, e se estende com as oficinas de costura para o interior do Estado.

Os principais municípios que vão atuar nesse projeto piloto estão localizados na região do semiárido nordestino, especialmente o Seridó.

“Importante destacar o aspecto da interiorização do emprego. Significa mais cidadania e mais oportunidades de emprego para as diversas regiões do estado. E é assim que está desenhado nosso programa de incentivos fiscais. Quanto mais o emprego vai para o interior, maior o incentivo que ele vai receber”, destacou a governadora Fátima Bezerra.

Ao demonstrar confiança no sucesso da parceria da Shein com Coteminas, a chefe do Executivo estadual apontou a expertise que o Rio Grande do Norte tem nessa área. “Esse programa de interiorização de emprego no setor da indústria têxtil vai completar 10 anos e se realiza através das oficinas de costura”, afirmou a governadora.


Investimentos de R$ 750 milhões

A Shein promete investir R$ 750 milhões para aumentar a competitividade da indústria têxtil no Brasil. “O primeiro estado que estamos fazendo parceria no Brasil é o Rio Grande do Norte”, afirmou o presidente da varejista na América Latina, Marcelo Claure.

Entre os principais produtos a serem produzidos, estão o jeans e malhas de algodão. O Brasil é um dos maiores produtores de algodão do mundo. Hoje o Brasil exporta algodão para China e importar.

“Os cálculos iniciais de custos que fizemos apontam que os produtos serão muito competitivos. Acreditamos também na qualidade, graças à mão de obra qualificada que temos no Rio Grande do Norte”, avaliou o presidente da Fiesp, Josué Alencar, dono da Coteminas.

Fonte: Mercado & Consumo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 06 de junho de 2023 às 10:14


O desempenho superou até o período pré-pandemia. Em relação aos três primeiros meses de 2019, a alta de faturamento foi de 22,6%.

As franquias no Brasil cresceram 17,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). O faturamento nominal avançou para R$ 50,85 bilhões. O desempenho superou até o período pré-pandemia. Em relação aos três primeiros meses de 2019, a alta de faturamento foi de 22,6%. Segundo a associação, este é o quinto trimestre consecutivo de crescimento.


De acordo com a ABF, as doze categorias acompanhadas registraram aumento. O líder de faturamento foi o setor de Hotelaria e Turismo, com alta de 37,5% no comparativo anual. Em segundo lugar, com alta de 27% no faturamento, ficou o setor de Saúde, Beleza e Bem-Estar. Já a Alimentação Food Service (refeições fora do lar), viu a receita crescer 21,2% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

A ABF afirma que o crescimento de receita no comparativo anual reflete uma recuperação prolongada do turismo, com maior tíquete médio e retomada da demanda reprimida, além da maior demanda por serviços, após o arrefecimento da pandemia de covid.

Entre janeiro e março houve alta de 5% na abertura de unidades, enquanto os fechamentos foram de 2,6%, resultando em saldo positivo de 2,4% nas redes. No primeiro trimestre de 2022, o saldo havia ficado positivo em 0,8%. Ao final de março, as operações de franchising somavam 184,4 mil unidades.

A ABF aponta que pouco mais da metade das operações é representada por franquias em lojas de ruas, com participação de 52%, ante 51,7% no primeiro trimestre de 2022.

Por outro lado, o setor ainda lida com fatores negativos como a pressão de custos, os compromissos financeiros firmados durante a pandemia e a cautela dos consumidores.

Fonte: Valor Econômico