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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 01 de novembro de 2022 às 10:59


Números trazidos pela pesquisa mostram a importância e confiança dos clientes em plataformas.

Na hora de buscar por um produto, o consumidor prioriza os grandes varejistas a canais de vendas próprios das marcas. É o que mostra a pesquisa “Retail Media: o comportamento de compra online e a percepção do consumidor sobre a publicidade”, criada com o objetivo de entender os hábitos de consumo do brasileiro em relação às compras online e como os consumidores interagem com publicidade ao longo desse processo.

Realizado pelo Americanas Advertising, o hub de publicidade omnichannel da Americanas S.A., e o Opinion Box, empresa especializada em pesquisas de mercado, o estudo mostra ainda que 62% dos entrevistados alegam buscar por ofertas diretamente nos sites e 58%, nos apps de grandes varejistas.

Reforçando a importância de marcas e lojas anunciarem diretamente nas grandes plataformas de marketplace, o levantamento registra ainda que 54% dos entrevistados dizem que, durante o processo de compra, acessam sites com as marcas em mente, mas analisam outras possibilidades, de acordo com a navegação. Além disso, entre os consumidores que lembram de ter sido impactados por anúncios, 84% alegam que a publicidade influenciou parcial ou totalmente sua compra.

“Os números trazidos pela pesquisa mostram a importância e confiança dos clientes nos marketplaces. Com esses dados, além de sermos capazes de entender melhor a demanda dos consumidores, conseguimos comprovar que anunciar nos nossos canais pode potencializar a performance de vendas das marcas e lojas que apostam na gente”, explica Bruno Tabosa, diretor do Americanas Advertising.

Levando em consideração a confiança que empresas como a Americanas conquistaram ao longo de sua história junto aos consumidores, 84% dos respondentes da pesquisa sobre retail media, alega clicar em anúncios dentro de sites e apps de varejistas e 68% prefere finalizar suas compras em marketplaces de grandes empresas devido a credibilidade dos serviços oferecidos por elas ao longo de todo o processo de compra.

Fonte: Consumidor Moderno
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 18 de outubro de 2022 às 09:49


Pesquisa revela as marcas estrangeiras que dominam o e-commerce brasileiro; saiba por que copo Stanley saltou no Share of Search.

No último trimestre do ano, período mais aguardado pelo comércio, três marcas estrangeiras e suas plataformas de e-commerce despontam na concorrência pelos acessos dos consumidores brasileiros.

O argentino Mercado Livre (13,8% do total de visitas), a singapuriana Shopee (10,1%) e o braço nacional da norte-americana Amazon (6,8%). Juntos, eles somaram cerca de 700 milhões de acessos únicos em agosto, segundo o Relatório Setores do E-Commerce no Brasil da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO). Esse número representa 30% de todo o tráfego do comércio eletrônico.

Entre as dez plataformas mais acessadas do comércio eletrônico no Brasil hoje, cinco são de fora: além de Mercado Livre, Shopee e Amazon, estão na lista ainda a chinesa AliExpress (6ª posição) e a sul-coreana Samsung (10ª).

A Converison explica que esses números foram atualizados neste mês utilizando uma nova base de dados, resultado de uma parceria da Conversion com a SimilarWeb. No relatório de agosto, assim, mensurações de março de 2022 em diante já estão dentro do novo cálculo, que alterou algumas posições entre as marcas mais visitadas do e-commerce.


Cada e-commerce tem uma estratégia própria

Esse domínio estrangeiro também se vê no ranking das marcas mais buscadas diretamente pelos usuários no Google – uma métrica chamada Share of Search, que compara o volume de citações de cada empresa com o total de pesquisas do segmento onde ela atua.

Nesta métrica, a Amazon, procurada por 52% das pessoas dentro do segmento de varejo no mês, ocupou a primeira posição no consolidado geral. Em seguida estão a rede brasileira de produtos para animais Petz (47%) e a franquia norte-americana de copos térmicos Stanley (43%).

De acordo com Diego Ivo, CEO da Conversion, os e-commerces internacionais cresceram de maneira estrondosa no período pandêmico e cada player conta com uma estratégia própria para conquistar o brasileiro.
“O Mercado Livre construiu uma reputação positiva que por si só atrai milhões de consumidores todo mês. Já a Amazon é conhecida em relação a datas que promovem grandes descontos, como o Prime Day. E a Shopee, assim como a maioria do comércio eletrônico asiático, aposta na variedade de produtos de baixo ticket médio para fisgar o brasileiro pelos baixos preços”.


E-commerce retrai mesmo com Datas comoemorativas

Após uma alta expressiva de 5% em julho, puxado pelo desempenho do segmento turístico, o e-commerce brasileiro registrou queda de 1,2% em agosto, fechando o mês com 2,28 bilhões de visitas – mesmo com a ocasião do Dia dos Pais. “Era difícil manter essas boas taxas, mas o varejo ainda vive um momento de retomada”.

De fato, foi o quarto melhor resultado de 2022 para um setor que, a partir de agora, começa a contar os dias para datas mais intensas de consumo, como o Dia das Crianças, a Black Friday, e as festas de fim de ano. Tudo isso sem contar a proximidade da Copa do Mundo, cujos efeitos já se farão sentir nas próximas semanas, em segmentos como o de eletroeletrônicos, de vestuário e de turismo, por exemplo.

Em agosto, alguns dos segmentos que mais cresceram em número de acessos tiveram alguma ligação com o Dia dos Pais, como o de esportes (9,1%) – cujo desempenho foi o melhor de 2022, com 102,4 milhões de visitas.

A mesma coisa com o segmento de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, que registrou o segundo maior patamar do ano, subindo 5,5% em relação a julho.

Por outro lado, alguns segmentos perderam terreno em agosto, como o de moda e acessórios (-5,2%), o de presentes e flores (-4,7%) – que já havia retraído significativamente em julho –, e o de casa e móveis (-4,7%).

As plataformas asiáticas conseguiram perceber uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo.

Se mantiverem o ritmo de crescimento até o fim do ano, as plataformas chinesas podem chegar muito próximo da liderança no ranking do e-commerce nacional. “As plataformas asiáticas conseguiram perceber uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo. A partir disso, criaram muito senso de urgência com suas promoções, promovendo uma verdadeira experiência de busca de achados, o que acaba estimulando as pessoas a passarem cada vez mais tempo dentro do site e do app”, avalia o fundador da Conversion, Diego Ivo.


Copo Stanley alavanca popularidade no Share Of Search

Apesar de estarem no mercado brasileiro desde 2018, os copos da marca norte-americana Stanley explodiram nas redes sociais de algumas semanas para cá.

Memes sobre o preço do item, que chega a custar R$ 200, além do público que costuma comprá-lo, tomaram as telas do Instagram e do Tiktok. Mas não só: no Relatório Setores do E-Commerce no Brasil, da Conversion, as citações à empresa no Google foram tão grandes que colocaram o seu nome entre os mais procurados do buscador em agosto: quatro em cada dez (43%) pesquisas realizadas dentro do e-commerce de presentes e flores faziam referência aos copos da Stanley.
Stanley investiu em estratégias de marketing de influência e, pelo menos no Brasil, alcançou o público certo.

Em julho, a marca sequer aparecia entre as cinco marcas mais buscadas do compilado geral, e muito menos do seu segmento, onde a liderança era da rede de presentes Imaginarium, com 31% desse Share of Search. No mês seguinte, porém, ela já reunia 42% das pesquisas.

“Nos dois últimos anos, a Stanley investiu para valer em estratégias de marketing de influência e, pelo menos no Brasil, alcançou o público certo – os cervejeiros. Se será apenas uma modinha ou se cairá de vez no gosto dos brasileiros com maior poder aquisitivo, isso não dá para prever, mas, o dado mostrado pelo relatório é bem importante uma vez que aponta uma nova tendência de consumo no mercado como um todo”.

Nesta métrica, no entanto, é difícil ultrapassar a soberania da Amazon, que a liderou em agosto com 52%, o que representa expressiva uma queda de 7 pontos percentuais em relação ao mês de julho. Petz (47%), Stanley (43%), Loja do Mecânico (41%) e Ifood (33%) completam o ranking.

Vale ressaltar que Share of Search é uma métrica diferente do Market Share, que mede a proporção da divisão de receitas de um setor, segmento ou mercado específico. No caso do Share of Search, trata-se de um indicador preditivo, à medida que estudos mostram que, quanto maior a proporção de menções nas buscas do Google, maior também a taxa de conversão.

Fonte: Consuidor Moderno