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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 26 de abril de 2022 às 13:38


Como a Shein, até então desconhecida para a maioria dos investidores, está fazendo tudo mais barato e mais rápido no mundo da moda.

Empresa sediada em Nanjing, na China, agora é mais valiosa do que a Zara e a H&M juntas.

Uma empresa de que muitos investidores nunca ouviram falar está mudando o negócio da moda, fazendo tudo mais barato e mais rápido. E o processo está apenas começando.

A Bloomberg informou na semana passada que a Shein, uma empresa de moda chinesa, alcançou uma avaliação de mercado privado de US$ 100 bilhões (R$ 479,89 bilhões). Empresas de capital de risco estão correndo por um pedaço da economia dos influenciadores. Investidores regulares devem considerar comprar Meta Platforms.

A Shein não é um nome que sai facilmente da boca da maioria dos investidores. A empresa é um produto de Chris Xu, especialista em otimização de mecanismos de busca. Xu começou em 2008 vendendo vestidos de noiva online sob o nome ZZKKO.

Quatro anos depois, a empresa mudou de nome para She Inside e se ramificou em roupas em geral. Hoje, Shein, a mais recente encarnação, é um império global da moda exclusivamente online, com clientes em 150 países e US$ 11 bilhões em vendas anuais.

A empresa sediada em Nanjing, na China, agora é mais valiosa do que a Zara e a H&M juntas, suas maiores concorrentes de fast fashion. E a Shein está crescendo muito mais rápido.

O modelo de negócios é baseado na previsão de tendências de moda rápida em tempo real, fabricação verticalmente integrada, marketing viral por meio de influenciadores de mídia social e uma rede de logística que ignora navios de contêineres e caminhões. Shein é fast fashion na era digital.

A empresa usa algoritmos que rastreiam a atividade de navegação no TikTok, no Instagram, no Google e em outras plataformas digitais. Esta informação é transformada em roupas de tendência de produção limitada em cerca de três dias. Os itens são então comercializados on-line e por milhares de influenciadores de mídia social baseados em comissões. Os clientes recebem seus vestidos, blusas e brincos cinco a sete dias depois pelo correio.

Mas deixar a internet prever as tendências da moda pode ser confuso. Os colares de suástica produzidos em 2020 foram um fracasso de relações públicas. E as capas de smartphone vendidas em 2021 que mostravam um homem negro algemado esboçado em giz também erraram o alvo.


A Shein compensa as falhas com grandes sucessos

Explorar a crescente comunidade de influenciadores para comercializar seus produtos foi pura genialidade. E a empresa aproveitou a experiência do TikTok gastando muito em anúncios digitais para alcançar e permanecer na mente de clientes inconstantes de 20 e poucos anos.

General Atlantic, Tiger Global e Sequoia estão entre as grandes empresas de capital de risco que fizeram fila para um pedaço da Shein, de acordo com o relatório da Bloomberg. A avaliação de US$ 100 bilhões coloca o empreendimento de Nanjing como a terceira companhia privada mais valiosa do mundo, atrás apenas da ByteDance, controladora do TikTok, e da SpaceX, fabricante de foguetes de Elon Musk.

As empresas de capital de risco entendem que a Shein invadiu o varejo com ciência de dados e mídia social. É uma poderosa vantagem competitiva que será difícil de replicar.

E a Meta Platforms é uma grande beneficiária da ascensão da Shein. Eu explico.
Atualmente, é popular para investidores e analistas descartar o Meta como um experimento fracassado de mídia social. Para ser justo, uma enxurrada de escândalos no Facebook ajudou essa narrativa a ganhar força. No entanto, em sua essência, o Meta é uma plataforma digital de condomínios fechados. Suas propriedades Facebook, WhatsApps e Instagram são endereços críticos no cenário global de mídia social.

A Shein é dez vezes mais popular no Instagram do que no TikTok, de acordo com um relatório de junho de 2021 no South China Morning Post. Quando os influenciadores publicam fotos de seus últimos itens da Shein, o Instagram é o local de escolha. A Meta ganha comissões vendendo anúncios em torno desse conteúdo, bem como campanhas maiores da marca Shein.

Há ainda o Shops, um programa Meta incipiente para ajudar influenciadores e empresas a construir vitrines digitais dentro do Instagram e de outras plataformas Meta.

O varejo está evoluindo. E o ambiente digital é a próxima bola da vez. É mais barato e mais rápido, e não depende de embarcações marítimas ou shoppings fechados pela covid-19. O digital é direto para o cliente.

A US$ 210 por ação, a Meta está em processo de construção de um fundo depois de cair do patamar de US$ 382,50, em setembro de 2021. A ação é negociada a apenas 14,5 vezes os ganhos futuros, apesar de suas propriedades digitais de estreia. Investidores de longo prazo podem pensar em comprar ações na atual fragilidade.

Fonte: Forbes
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 19 de abril de 2022 às 10:53


Estudo revela as marcas mais mencionadas na internet na Páscoa: veja também outras curiosidades quando o assunto é chocolate nessa data.

Na Páscoa, cresce a disputa das marcas pela atenção do consumidor. Guloseimas de chocolate também ganham a atenção nas gôndolas de supermercados e também na redes sociais.

Interessados nesse momento, um estudo da Buzzmonitor e da SA365 revelou as marcas mais desejadas dos brasileiros para essa época e outras curiosdidades.

Por exemplo, no período avaliado pelo estudo (11/03 a 11/04), foram feitas 62.195 menções a “ovo” e “páscoa” no Instagram, Facebook, Twitter e YouTube, sendo elas originárias de 40.997 usuários distintos.

Volume de menções pelos players mais populares do mercado

Já quando falamos de marcas e tipos de ovos, surgem as menções a ovos “colher”, com “recheio” e também a marca Cacau Show como a mais desejada.

Páscoa remete ao momento em família: O estudo avalia que a Páscoa remete ao momento em família. Na análise das menções nas redes se percebe o quanto os usuários estão desejando receber ou ganhar ovos dos “pais” ou “pai”.

Preço assusta o consumidor: O preço dos ovos também foi uma discussão presente entre as postagens avaliadas. Tanto que, no Twitter, viralizou o meme que cita que a saúde mental deveria vir de brinde para compensar o valor do ovo de Páscoa.

“100 reais um ovo de Páscoa, vem o que dentro, saúde mental???”

Tipos de produtos mais mencionados e outras ações

O estudo também revela que dentre os produtos da marca mais mencionada, Cacau Show, os usuários têm preferência pelo ovo “dreams 7 chocolates”. A marca Kopenhagen, apesar de não mencionada diretamente sobre tipos de produtos, está presente com o seu ovo “repleto de 4 clássicos”.

Interessante notar que a ação da Burguer King com a Lacta também gerou bastante buzz nas redes sociais, segundo o estudo.

Apresença inusitada de “veggie burguer” e “whopperjr” está entre os destaques. A ação, realizada em 09/04, consistiu em um combo especial de hambúrgueres vegetarianos, refrigerante, batatinha frita e um ovo da Lacta no sabor Sonho de Valsa pelo valor fixo de R$54,90.

Diversificação dos pontos de venda

Outro aspecto interessante do estudo é a diversificação dos pontos de venda para a Páscoa. Além do tradicional “supermercado” , as pessoas estão falando do “ifood”, vendas via “whatsapp” e também das compras com “cashback”.

No volume total de menções do período, o iFood é citado em 0.75% dos posts sobre ovos de Páscoa, o WhatsApp em 4.5% e o supermercado em 0.34%.

Já o cashback aparece em 0.03% das menções. Os números revelam a importância dos canais digitais para o varejo, sejam eles como a principal plataforma de venda ou como um meio de incrementar as operações físicas.

Isso nos mostra como é importante integrar a jornada de compra online e offline do cliente, de forma a trazer uma experiência positiva para o consumidor independente do canal escolhido para realizar a compra.

Barras de chocolate: opção para quem busca investir menos: Nas postagens que citam “ovo” e “páscoa”, 4.26% delas também mencionam a “barra” de chocolate. Na abertura de termos, o estudo mostra como a barra é uma opção para quem deseja investir menos, em algo mais “barato” e em “promoção”. O item também se mostra como uma solução para presentear. Quando falamos em local preferido para a compra das barras de chocolate, as “lojas” “americanas” aparecem em destaque.

Ovo na mídia: Segundo o estudo, na imprensa e entre influenciadores, menções a ovos são 10 vezes maiores do que as menções à barras de chocolate, por exemplo. Quando falamos em volume de menções, os ovos são os mais citados entre noticiosos e influenciadores.

Esse resultado foi extraído a partir da análise da Buzzmonitor Trends. No período de 11/03 a 11/04, foram detectados 67.836 posts citando “ovo” e “páscoa” e apenas 6.848 posts citando “barra” e “chocolate”. Somando o volume das duas buscas, o ovo de Páscoa domina o buzz com 90,83% das menções no período.

Sentimento e gênero dos usuários

Sobre sentimento e gênero dos usuários que falam de ovos de Páscoa e barras de chocolate, o estudo mostra que  os ovos são mais citados por mulheres, enquanto as barras são mais comentadas por homens. Já na percepção dos usuários sobre os temas a barra de chocolate está mais associada a menções positivas, o que pode estar associado à diferença de preços.

Enquanto 40,25% dos post sobre ovos de Páscoa são positivos e 32,54% negativos, nas menções à barra de chocolate o sentimento é 61,34% positivo e apenas 14,57% negativo.

Prioridades de Páscoa

Em última análise, a racionalização do consumo pode ser considerada reflexo da carteira mais curta no comportamento do consumidor.

Ou seja, o novo consumidor passou a priorizar o essencial na hora de realizar as compras, o que redefine as compras por impulso e de indulgência, que ganham um caráter especial em momentos de crise.

Evidente que as pessoas querem se presentear e ter momentos de prazer, mas isso passará por um filtro de racionalização, e a ideia de custo-benefício terá mais peso nessa equação.

Fonte: Novarejo