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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 22 de fevereiro de 2022 às 10:36


Veja o exemplo de uma marca brasileira que registrou um aumento de 18% no número de novos produtos licenciados entre 2020 e 2021; Brasil é um dos grandes mercados globais em artigos licenciados.

Produtos licenciados são um nicho que permite que os fãs comprem diversos itens com a marca de seus heróis e celebridades favoritos. Uma marca interessada em produtos licenciados precisa estar antenada as novidades, lançamentos de filmes, desenhos animados, séries televisivas, super-heróis e outros personagens que fazem sucesso com o público.

Atenta às tendências do universo da cultura pop, em 2021, a Marisa, rede brasileira de moda feminina e lingerie, registrou um aumento de 18% no número de novos produtos licenciados, em comparação ao ano de 2020. Atualmente, são 14 marcas e mais de 150 autorizações de uso de propriedades intelectuais com artigos exclusivos, que representam cerca de 10% do total de vendas da companhia no segmento. O portfólio da Marisa é formado por grandes marcas, como Disney, Marvel, Playstation, Star Wars, Universal Filmes e Warner Bros. Até o fim de 2022 a marca prevê novas autorizações de uso com roupas e acessórios de marcas e personagens que dominam o mundo geek.

Pesquisa e sinergia com a marca

O primeiro passo para descobrir se o personagem que uma empresa pretende licenciar poderá gerar o retorno de investimento e impacto comercial esperado, é avaliar se o personagem “conversa” com a marca. De forma criteriosa, a empresa de avaliar compatibilidade dos valores da empresa com o licenciado, sinergia com o público da marca e com o público-alvo, além de outros fatores como valores de licenciamento e diversidade de portfólio.

Dados da Live MKT apontam que o mercado de produtos licenciados no Brasil alcança a oitava posição no ranking mundial da categoria. Uma indústria que movimenta mais de 4,5 milhões de dólares; mais de 800 marcas participantes e 600 indústrias e varejistas atuando nesse nicho.

Sem dúvida, produtos licenciados são um bom negócios e causam um impacto emocional nos consumidores. Esse sentimento representa o principal alvo do setor. Hoje, uma empresa que entende e busca isso em produtos licenciados poderá obter não só bons negócios, mas, uma experiência de consumo que criará laços duradouros entre cliente e marca.

Fonte: Consumidor Moderno
Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022 às 16:32


Conheça as preferências desse novo consumidor e para onde as empresas já direcionam esforços para se tornarem relevantes para este público.

Com avanços tecnológicos em curso, aliados a uma esperança de normalização pós-pandemia, 2022 começa apontar caminhos que remodelam o comportamento de um novo consumidor, nosso conhecimento sobre consumo e, por consequência, o próprio varejo.

No entanto, reside nessa evolução a oportunidade para varejistas reconstruírem seus serviços e criar um ecossistema de consumo atual para as novas gerações. Primordial nesse processo é a atenção aos anseios desses novos consumidores e, principalmente, a capacidade de digitalização e ao poder de criar lealdade para um comportamento mais sofisticado de consumo.

Essa conclusão vem a partir de um recentemente estudo da Euromonitor International, no qual a empresa aponta as preferências desse novo consumidor e para onde varejistas e seus pares já direcionam esforços para se tornarem-se relevantes para este público.


Trabalhando a lealdade

Cerca de 40% dos profissionais do varejo pesquisados já estão aprofundando a lealdade do cliente como uma iniciativa chave para o seu negócio. Isso porque os consumidores estão ficando mais “sofisticados”, e cria-se um espaço propício para marcas trabalharem essa lealdade por meio de melhores serviços.

Amazon é um dos melhores exemplos de um varejista que criou seu próprio ecossistema para manter consumidores comprando. Esta abordagem coloca os consumidores no centro de suas interações e cria vantagens para que surjam laços de lealdade entre a marca e seus clientes.

Impulsionando o “social shopping”

Outro exemplo de atenção a este novo comportamento de consumo, vem da chinesa TikTok. Com o aumento de seus usuários e sua permanência na plataforma, varejistas começaram a combinar conteúdo com desejos de compra dos usuários TikTok. O surgimento de uma abordagem “social shopping”, que impulsiona a ligação do varejo com uma nova geração de consumidores.

Modelos preditivos de gestão

Outro ponto destacado é que as empresas devem abandonar modelos reativos de gestão. Daqui para frente, obterá sucesso aquelas empresas que mitigarem a gravidade de eventos indesejados com seus clientes – e até mesmo ameaças de segurança online –  por meio de modelos preditivos, antecipando e ampliando suas ações de atendimento, relacionamento e segurança com base na análise de dados.

Mais conveniência

Apesar de 42% dos consumidores pesquisados informarem que entregas em grandes centros urbanos são um desafio para empresas, o desejo pela agilidade nas entregas de última milha (aquelas em distâncias menores dentro das cidades) fez surgir ótimas soluções para varejistas. A norteamericana GoPuff é um bom exemplo. Fazendo a entrega de comidas bebidas e outros itens de consumo, ela construiu seu sucesso na entrega rápida. Espalhada em 900 cidades dos EUA, em novembro de 2021 ela expandiu para o Reino Unido, onde atende 12 grandes centros urbanos.

Outra nesse caminho é a plataforma de entrega Rappi. A empresa colombiana anunciou no final de 2021 o lançamento de seu Rappi Turbo Fresh, um programa que oferece entrega de supermercado em menos de 10 minutos em centros urbanas.

Por outro lado, o estudo avalia que com o aumento das compras online e a sobrecarga dos e-commerce, os consumidores estão cada vez mais optando por pegar suas compras digitais. O motivo: descontos atrativos (até 20% em alguns casos) ou outras vantagens. A modalidade “click and collect” cresce não apenas para atender à essa demanda do consumidor por urgência na aquisição do produto e vantagens para uma nova compra, mas, para o próprio benefício dos varejistas, que eliminam entraves logísticos e diminuem investimentos em plataformas de entrega.

E-commerce verde

Na esteira dessa evolução não há como desvencilhar consumo e cuidado com o meio ambiente. Para 65% dos consumidores pesquisados há uma preocupação com a mudança climática e de como as empresas estão trabalhando para mitigar esse impacto. Em 2021, a DHL já havia anunciado investimentos significativos para acelerar a eletrificação de sua frota de entrega de última milha e muitas outras empresas estão se mexendo para isso. No entanto, a transição para um e-commerce verde exigirá de marcas e varejistas ajustes estratégicos e investimentos, segundo o estudo.O que esperar do futuro das relações de compra online?

*  Consumidores mais exigentes partir de interações mais sofisticadas com a marca;
* Experiências personalizadas e imersivas elevando a lealdade da próxima geração de consumidores;
* Ecossistema digital  como principal ferramenta de retenção destes novos clientes;
* Empresas passando de estratégias reativas para preditivas, por meio da análise de dados.

Cinco tendências que devem remodelar o comércio online nos próximos anos, segundo a Euromonitor International:


Tendência nº 1: Personalização Preditiva
O conceito de lealdade está em fluxo. A noção do que significa ser leal e como essa lealdade é recompensada está evoluindo. Ao mesmo tempo, os consumidores são mais experientes digitalmente, levando a expectativas crescentes. Felizmente, há um maior volume e variedade de dados que as empresas podem usar não só para obter mais informações destes consumidores, mas também ser mais preditiva em seu modelo de negócio.

Tendência nº 2: Entrega em minutos
A evolução da entrega tem sido marcada por um desejo crescente dos consumidores por maior velocidade e conveniência. Com uma infinidade de start-ups surgindo para fornecer entregas ultrarrápidas em centros urbanos, muitos moradores da cidade em breve poderão esperar prazos de entrega entre 10-30 minutos em comidas e bebidas etc.

Tendência nº 3: E-commerce Verde
O e-commerce se transformou no principal canal de compras durante a pandemia. Ao mesmo tempo, isso levantou preocupações ambientais nos consumidores em meio à crescente urgência de debates sobre ações climáticas. Com as expectativas dos consumidores em rápida mudança e uma regulamentação mais rigorosa se aproximando, uma transição para o comércio eletrônico sustentável parece inevitável.

Tendência nº 4: Compre e retire
Mais consumidores optarão pela retirada nas lojas. A tendência provavelmente será ainda mais acelerada à medida que varejistas e até mesmo operadores de food service oferecem descontos e outros incentivos para que os consumidores escolham a coleta em vez da entrega. Um esforço para reduzir custos dos varejistas também está por trás disso.

Tendência nº 5: Uma loja metaverso
As novas tecnologias para e-commerce têm o potencial de levar as compras online para um outro patamar. A novidades imersivas do metaverso poderão adicionar uma dimensão ainda maior daquelas que já presenciamos para uma experiência de compra.

Fonte: Novarejo