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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 21:03
Como transformar um simples momento de conexão com uma marca em uma experiência impagável? Durante a NRF 2018, maior congresso de varejo do mundo, que acontece nesta semana em Nova York, o presidente da Levi’s, James “JC” Curleigh, contou o que há por trás dos grandes momentos da marca.

“É preciso entender nosso passado para entender quais são os passos que vamos dar rumo à inovação. Para isso, precisamos começar com uma visão: e nossa visão é ser a marca mais amada e mais relevante de estilo de vida. De novo”, contou durante sua apresentação.

Com 150 anos de vida, a marca tem se renovado e conseguiu criar uma verdadeira plataforma de experiências em torno de um produto que parece simples: o jeans. “Nossa missão é sobre criar uma solução legítima de Levi’s e isso pode não ser apenas um par de jeans”, afirmou.

Curleigh refere-se ao estádio Levi’s, de futebol americano; ao Levi’s Lounge, espaço que é misto de bar e estúdio; e ao Centro de Inovação da marca, que ajudou a criar a jaqueta conectada da Levi’s. “Todas essas plataformas foram criadas pela Levi’s nos últimos cinco anos e elas nos ajuda a alcançar nossa missão”, afirmou.

A grande lição

E o que isso tem a ver com transformar a experiência do consumidor? “Hoje, temos mais escolhas e mais pontos de contato do que antes. Nós fazemos jeans e produtos que vestem com o seu jeans – o que pode ser mais simples? Em um mundo de decisões difíceis, pegar um par de jeans não deve ser uma delas. Então, temos de simplificar o caminho para termos certeza de que você se relacione com Levi’s de um jeito simples”, disse.

Ou seja, a palavra-chave é simplicidade. “Para entregar essa simplicidade, temos de ter um nível de sofisticação. Sofisticação em nosso supply chain, em como a gente se mostra para o varejo. Sofisticação em tecnologia. O varejo deve ser simples na frente e sofisticado no back-office”, considerou.

“E também temos uma promessa fundamental básica para os nossos fãs: que é entregar e superar o que ele espera. É esperado que a gente tenha pontos de distribuição, onde seja possível encontrar os produtos que o consumidor quer, no tamanho que ele quer e com um bom atendimento. Entregar o esperado: não há nada mais importante hoje do que isso”, afirmou o executivo.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 21:02
O setor de franquias cresceu acima da inflação em 2017. Em prévia, a ABF (Associação Brasileira de Franchising) anunciou que o setor deve fechar o ano passado com R$ 163 bilhões de faturamento – um crescimento de 8% em relação ao ano anterior.

No ano passado, o setor conseguiu elevar em 1% o número de empregos gerados. Ao todo, as franquias empregam em torno de 1,2 milhão de trabalhadores diretos.

Em número de unidades franqueadas, o setor conseguiu elevar em 2%, superando os 145 mil pontos de venda.

A projeção para 2018 é que o setor cresça entre 9% e 10% em faturamento e em 3% em número de unidades. O número de empregos deve ser um pouco maior neste ano. A associação prevê que o setor gere 3% a mais de empregos.

“Teremos eleições, mas devemos ver um descolamento da política em relação à economia. Devemos continuar com o crescimento, principalmente no número de unidades franqueadas”, afirmou Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF.

Menos marcas?

Ao longo do ano passado, os resultados trimestrais da ABF indicavam retração no número de redes, de marcas de franquias. A prévia do ano indica uma redução de 6% no número de marcas, em relação a 2016, totalizando 2,8 mil redes. O setor já chegou a ter mais de 3 mil marcas em operação.

Essa queda, segundo o presidente da Associação, não demonstra fechamento de redes, mas a saída de algumas delas do sistema. “Esse número indica que o setor tem amadurecido. As redes estão mais estruturadas e há o fortalecimento da figura do franqueado multiunidade”, explicou Cristofoletti.

Em países com o sistema de franquias mais consolidado, como os Estados Unidos, a média de unidades por marca é de em torno de 200. Aqui, com os números da prévia, a média é de 52 unidades por marca.

Fonte: Novarejo