Notícias


Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 20:54
O setor de franquias, assim como todo o varejo, sofreu nos últimos anos com a crise. Contudo, o segmento conseguiu manter um crescimento acima da inflação em 2017, segundo prévia da ABF (Associação Brasileira de Franchising). Considerando as grandes marcas do setor, o desempenho foi ainda melhor.

A associação levantou quais são as 50 maiores redes do País e identificou que muitas marcas desse rol abriram mais de 100 unidades no ano passado. “Em relação ao ano passado, vimos algumas movimentações, mas as grandes ainda se concentram nos segmentos de Saúde, Beleza e Bem-Estar; Alimentação; Redes localizadas em postos de gasolina; e Serviços Automotivos”, afirma Vanessa Bretas, gerente de inteligência de mercado da ABF.

Segundo o estudo, 72% das redes que estão na lista estão concentradas em São Paulo, 14% no Rio de Janeiro e 6% no Distrito Federal.

Ao contrário das redes de todo o sistema de franquias do País, as maiores do setor estão mais dispersas, segundo Vanessa. “Há uma maior dispersão das unidades entre as 50 maiores do que em todo o setor e também maior participação de outros formatos – esse movimento foi importante para manter o faturamento em 2017”, completa.

Esses novos formatos incluem quiosques, unidades móveis e operações home based.

As 50 maiores também são mais maduras de mercado do que a média. Segundo o estudo, 66% das 50 maiores têm mais de 10 anos de atuação.

Elas também são majoritariamente brasileiras: 88% delas são daqui. “Isso mostra a importância da indústria brasileira e mostra como o País é atuante no segmento”, afirma Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF.

20 Maiores

A seguir a relação das 20 maiores redes, em número de unidades, do ranking das 50 maiores.



Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 20:52
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país cresceu 1,1% no ano de 2017, superando os recuos de 6,6% de 2016 e de 1,3% de 2015, ou seja, dois anos consecutivos de retração por causa da profunda e prolongada recessão econômica que se instalou no país a partir da segunda metade de 2014.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda da inflação, a contínua retração da taxa de juros, o processo de desalavancagem do endividamento das famílias, o ingresso dos recursos das contas inativas do FGTS na economia, a recuperação da massa real de rendimentos, tudo isto contribuiu para que o varejo revertesse a queda acumulada em 2015/16, conseguindo encerrar o ano de 2017 com expansão, ainda que bastante modesta.

O destaque do varejo em 2017 foi o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que registrou alta no acumulado do ano de 1,2%. Por outro lado, a maior retração do consumidor em 2017 deu-se no segmento de material de construção, o qual registrou queda de 14,3% em 2017 frente ao ano precedente. A segunda maior queda foi de 12,2%, observada no fluxo dos consumidores nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Houve recuos também de 9,5% no segmento de combustíveis e lubrificantes, de 7,5% em móveis, eletroeletrônicos e informática e também de 7,5% nas lojas de veículos, motos e peças.

Fonte: Serasa Experian