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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 12 de dezembro de 2017 às 20:45
Após três anos seguidos de estagnação e queda intensa, em 2017, as vendas do varejo gaúcho devem fechar com crescimento de 13,41%, comparando com o mesmo período de 2016. Tal percentual, apesar de aparentemente elevado, não reverte a queda de consumo dos anos anteriores, de acordo com o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch. Outro dado positivo do ano é que o PIB gaúcho referente ao comércio cresceu 8,31%.O PIB gaúcho total deve subir 0,45%. O PIB brasileiro encerra o ano com crescimento de 0,86%, enquanto o PIB brasileiro referente ao comércio aumentou 1,67%, comparando com os mesmos dados no final do ano passado. As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa da entidade, que ocorreu nesta quinta-feira, 7 de dezembro, na sede da FCDL-RS, em Porto Alegre/RS.

“A retomada do crescimento das vendas no varejo gaúcho iniciou no início de 2017 e se acelerou a partir do segundo trimestre, com a influência da liberação das contas inativas do FGTS, da grande safra agrícola, a despeito da queda do preço da soja, e da queda da SELIC, incentivando os investidores em títulos públicos a consumir bens duráveis. Podemos destacar que o crescimento das vendas esteve concentrado nos artigos duráveis. Mesmo com o resultado positivo no ano, o consumo na maioria dos gêneros varejistas ainda está inferior aos padrões verificados há três anos (2014) e 5 anos (2012). Isto mostra que ainda existe um longo caminho para a plena recuperação do comércio lojista”, destacou Koch.

Outro dado positivo que demonstra uma retomada do crescimento é de abertura de lojas no Estado, com 99.328 estabelecimentos em funcionamento atualmente. Ao final de 2016, o número de lojas era de 99.307. Os postos de trabalho nas lojas gaúchas recuaram até outubro. Porém, em novembro e dezembro a contratação de profissionais temporários fez com que o emprego do comércio varejista feche o ano com crescimento de 1,05%. Koch salienta que a tendência para 2018 é de sustentação da alta.

Fonte: Jornal Exclusivo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 05 de dezembro de 2017 às 12:36
Dentro de menos de 10 anos, 7,6 milhões de famílias chinesas abastadas poderão gastar anualmente com produtos de luxo tanto quanto é gasto nos mercados do Japão, Itália, França e Estados Unidos juntos. Ou seja, em 2025, a República Popular sozinha produzirá, em produtos de alta gama, receitas de 151,4 bilhões de euros, quase metade dos 344 bilhões de euros gastos em escala global.

Que os consumidores chineses são importantes para o mercado de luxo é um fato que estamos acostumados a ouvir. Uma pesquisa da McKinsey & Company (Chinese luxury consumers: the 1 trillion renminbi opportunity) mede as dimensões do fenômeno.

“O crescimento nos gastos não é mais conduzido por consumidores novos que compram produtos de luxo pela primeira vez, mas por clientes já existentes”, explica o analista McKinsey Antonio Achille ao jornalista da MFF, Jay Gatsby.

Enquanto isso, o público também aumentou: “Se, em 2008, os chineses ricos – aqueles com renda superior a cerca de 38 mil euros – representavam só um terço dos consumidores de luxo, hoje eles somam metade e são responsáveis por 88% dos gastos”, continua Achille.

O meio digital também terá papel importante. De acordo com pesquisa da KPMG divulgada no Jing Daily, em 2020, o mercado online na China chegará a veicular 50% das vendas de bens de luxo.

Fonte: Couromoda