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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 21 de novembro de 2017 às 12:40
Crescer. Essa palavra está na cabeça de dez em dez empresários de grandes redes e empreendedores. É o que todos querem. Observar o que grandes redes fazem para alcançar resultados acima da média é um dos caminhos para errar menos e testar. Por isso, NOVAREJO reuniu neste espaço as estratégias de grandes redes de segmentos diferentes.

No segmento de super e hipermercados, o GPA está desenvolvendo uma estratégia de focar no que sabe fazer: varejo alimentar. Essa é a base de todas as ações da companhia no último ano, o que inclui aumentar o portfólio do atacarejo Assaí, que tem registrado crescimentos acima da média, e otimização do portfólio. A empresa também está caminhando para consolidar sua transformação digital.

Veja as estratégias que têm feito o GPA sair  de um rombo de R$ 119 milhões no terceiro trimestre de 2016 para um lucro de R$ 32 milhões agora.

1. Foco na estratégia
2. Inovação dentro do core
3. Observar o mercado
4. Otimização do Portfólio
5. Digitalização

Outra rede que tem se consolidado com estratégia digital é o Magazine Luiza. Considerando o maior benchmark do varejo brasileiro em transformação digital, o Magazine Luiza tem registrado fortes crescimentos no seu e-commerce, inserido em uma estratégia já conhecida pelo mercado de ser um negócio digital com pontos físicos e calor humano.

A companhia, que até 2015 ainda amargava resultados negativos, reverteu o jogo. No segundo trimestre deste ano, por exemplo, o Magazine Luiza registrou o seu maior lucro líquido da história da empresa, de R$ 72,4 milhões – um crescimento de quase 600% em relação ao segundo trimestre do ano anterior. E tudo isso é resultado da estratégia digital

Confira aqui as estratégias do Magazine Luiza:

1. Laboratório de inovação do Magazine Luiza 
2.  Aplicativos e novas plataformas
3. Digitalização das lojas
4. Foco na multicanalidade
5. Serviços
6. Marketplace


No segmento de calçados, quem tem dado um exemplo de integração de canais é a Arezzo. A companhia conseguiu tirar o omnichannel do papel e elevou o nível de experiência dos consumidores, inserindo na estratégia SAC, redes sociais, aplicativo, site…tudo em uma estratégia baseada em dados.

Confira aqui as estratégias da Arezzo:

1. SAC
2. Relatórios
3. Análise de comportamento
4. iPads nas lojas
5. Aplicativo
6. Novas opções de entrega
7. Redes sociais

Também no campo digital, a Netshoes tem conseguido resultados. O e-commerce tem conseguido aumentar as vendas via dispositivos móveis – ampliando as possibilidades de crescimento de vendas. A companhia conseguiu elevar os pedidos em aplicativos e m-sites em 98,7% no segundo trimestre deste ano.

Confira aqui as estratégias da Netshoes:

"Uma das estratégias da companhia para elevar esse número foi colocar a experiência desses dispositivos em primeiro plano. Com isso no centro da estratégia, a empresa realizou algumas ações que ajudaram a elevar o número. Ter uma plataforma mobile responsiva é uma delas. A companhia atua assim desde 2011. Outra ação é o Navegue Grátis, projeto que desde 2015 permite que os clientes acessem os apps da Netshoes e Zattini sem consumir a franquia de dados contratada junto às principais operadoras. Outro investimento que o Grupo faz para elevar esses números é simplesmente oferecer o que o consumidor busca. No e-commerce da Zattini, por exemplo, quando um cliente busca por “camisa feminina azul de manga curta”, o site apresenta todas as opções exatamente nestas características. O Grupo Netshoes também atua na precisão das informações aos consumidores. Por isso, a companhia tem estúdios em todos os CDs próprios que funcionam todos os dias para registrar todos os produtos a fim de subir todas as informações do produto com as imagens corretas. A empresa investiu em uma máquina 360, que fotografa todos os produtos vendidos nas plataformas do Grupo, em todos os ângulos e ainda gera um vídeo do item. Em um segmento com jornadas de compras baseadas em emoção, o segmento de varejo pet tem demonstrado sua força. A Petz criou estratégias para crescer neste campo. O segredo, segundo Sérgio Zimerman, CEO da companhia, é apostar no varejo de alma que cria uma relação forte e afetiva com os clientes. Foi assim que a Petz cresceu 31% no ano passado e espera crescer 50% até o fim deste ano, impulsionado pelas novas lojas."

Confira aqui as estratégias da Petz:

1. Avalie os motivos
2. Pense com a cabeça do cliente
3.  Defina estratégias
4. Construa um ambiente pensado
5. Aposte além do óbvio

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 21 de novembro de 2017 às 12:31
Para qual direção o dinheiro irá fluir em 2018? Essa foi uma questão debatida durante o maior evento de tecnologia do mundo, o Web Summit, no qual estivemos nesta última semana. A conversa, mediada por Arjun Kharpal, repórter de tecnologia da CNBC, contou com duas das maiores empresas de venture capital do mundo, representadas por seus sócios Jim Breyer, da Breyer Capital; e Dana Settle, da GreyCroft Partners. Eles trouxeram insights e recomendações sobre os investimentos mais atraentes para 2018.

A resposta para a questão feita no início deste artigo é bastante simples e tem ocupado a mente de CEOs em todas as partes do mundo: Inteligência Artificial (IA). Nada é ou será mais estimulante para os investidores do que essa tecnologia emergente.

O raciocínio é simples: sete entre as dez maiores empresas globais em valor de mercado são de tecnologia. E elas continuarão crescendo a taxas superiores a outras indústrias e segmentos. Não por acaso, são elas que darão vida a esses negócios portentosos multibilionários.

Foco em tecnologia

É evidente que há alguns desdobramentos atraentes – como todas as tecnologias ligadas aos dados do consumidor e a preciosidade presente neles, quando garimpados e analisados. As criptomoedas, os blockchains, os bitcoins, as assistentes pessoais… todas essas tecnologias merecerão um olhar atento por parte dos principais investidores globais.

Por fim, a equação dos investimentos em IA, Tecnologia da Informação (TI) e Machine Learning irão desembocar no porto mais sedutor do planeta: a China. A conjugação dessas tecnologias com investimentos no país mais populoso do mundo representa uma receita infalível e imbatível. As necessidades de investimento em educação e saúde são prioritárias por lá – e a entrada de capital pode captar essas demandas. Aliás, esse modelo poderá ser replicado em outras regiões.

É uma pena que o Brasil, com todas as suas demandas e carências, não faça parte do rol desses capitalistas indomáveis, donos de capitais abundantes, à procura de investimentos em praças seguras, promissoras e com perspectivas de retorno com resultados positivos para todas as partes. Continuamos fora do jogo.

Fonte: Novarejo