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Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 08 de novembro de 2017 às 18:39
A Arezzo & Co conseguiu manter o crescimento no terceiro trimestre deste ano. A companhia registrou aumento de 6,3%, com lucro líquido de R$ 37,6 milhões no período. Apesar do crescimento, a empresa manteve a mesma margem do terceiro trimestre de 2016, de 10,2%.

As vendas passaram de R$ 347 milhões para R$ 370 milhões – um crescimento de 6,9%. Parte desse crescimento deve-se a marca Anacapri, cuja receita bruta cresceu 24,2% no período. Com esse aumento, a marca somou uma participação 10% no total da receita da companhia.

“A marca continua reforçando seu investimento em marketing, tanto on-line como off-line. Os índices de retorno continuam elevados e destacam-se no período ações com influenciadoras digitais, publicações em revistas de circulação nacional e participação inédita no São Paulo Fashion Week, com a exposição de produtos em ilha exclusiva da marca durante todo evento”, disse a empresa em relatório.

A principal marca da companhia, a Arezzo, conseguiu elevar as vendas brutas em 8,1%. A marca representa 57,2% do total da receita da empresa. A Schutz, por sua vez, apresentou queda de 3,3% nas vendas brutas. A marca é a segunda maior da empresa, com 30,3% de participação.

No terceiro trimestre, a companhia adicionou ao portfólio 17 lojas da marca Anacapri, seis da marca Schutz, quatro da marca Arezzo, três da marca Fiever e duas da marca Alexandre Birman.

Canais

Considerando o desempenho do canal, o web-commerce da empresa apresentou um crescimento de 23,2% na receita bruta. Hoje, o canal tem uma representatividade de 8,5%. O canal de lojas próprias, por sua vez, apresentou queda de 4,8% na receita bruta.

O canal rede de lojas monomarca Arezzo&Co considerou um crescimento de 9% nas vendas. O resultado deve-se ao crescimento expressivo do canal online e da abertura líquida de 28 franquias e 4 lojas próprias nos últimos 12 meses, além do aumento das vendas nas mesmas lojas, que foi de 2,7%.

A receita da companhia proveniente das lojas monomarca apresentou crescimento de 8,1%, principalmente por conta do crescimento do canal de franquias de 10% e do crescimento de 23,2% do canal web-commerce. As lojas monomarca representaram 73,3% do faturamento no mercado doméstico.

O canal franquias teve representatividade de 48,5% nas vendas domésticas, com crescimento de 10,8% nas vendas brutas, reflexo de um efeito calendário mais favorável que no segundo trimestre.

O faturamento do canal Multimarcas apresentou crescimento de 3,4%, consolidando a trajetória de recuperação do canal. “A performance positiva é reflexo da combinação de ações da Companhia para melhorar o nível de serviço, de uma coleção com mix de produtos mais assertivo, da conquista de novos clientes e o esforço contínuo para um maior cross-sell , tanto entre as cinco marcas como através do aumento da representatividade de bolsas no mix”, afirmou a empresa em relatório.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 08 de novembro de 2017 às 18:36
O mercado de trabalho brasileiro movimentou 188,1 bilhões de reais em salários no terceiro trimestre do ano. O resultado representa quase 7 bilhões de reais a mais em circulação na economia no período de um ano, impulsionando a expectativa de venda para o próximo Natal. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Depois de atingir o auge de 191,5 bilhões de reais no quarto trimestre de 2014, a massa de salários começou uma derrocada até atingir 181,1 bilhões de reais no terceiro trimestre de 2016. De lá para cá, cresceu 3,9% – o que representa uma recuperação de 7 bilhões de reais.

“Nós sabemos que a remuneração do trabalho é o combustível do consumo tanto de bens quanto de serviços. A tendência é que a gente revise para cima as projeções das vendas para o Natal deste ano”, disse Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A CNC estima que o varejo movimente 34,3 bilhões de reais em vendas no Natal de 2017, um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, após dois anos seguidos de perdas. “O mercado de trabalho sempre dá o lastro para o consumo. Fatores temporários, como redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) ou liberação de saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dão um empurrão, mas não sustentam”, completou Bentes.

Projeção

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, concorda que o desempenho da massa salarial dá uma perspectiva melhor para as vendas de Natal. Além disso, com o aumento da população ocupada, muitas pessoas deixam de temer o desemprego, o que pode elevar o consumo. “Os sinais do mercado de trabalho são muito positivos, e são melhores do que o imaginado”, disse Vale.

Em apenas um trimestre, a massa de salários em circulação na economia cresceu 2,6 bilhões de reais. “A massa de salários cresce porque aumenta o total de pessoas ocupadas e o rendimento delas também”, declarou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Segundo Azeredo, o aumento na renda propicia o início de um círculo virtuoso, em que o crescimento da renda disponível gera mais demanda por bens e serviços e, consequentemente, impulsiona a produção e a geração de novos empregos.

Em um ano, houve criação de 1,462 milhão de novos postos de trabalho em todo o país. A renda média também ficou maior, com alta de 2,4%, para 2.115 reais. Em relação ao trimestre anterior, houve elevação de 0,3% no rendimento médio. Ambas as variações, contudo, foram consideradas “estáveis” pelo IBGE.

Poder de compra

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) lembra que o arrefecimento da inflação tem sido fundamental para a evolução da massa de renda no país, uma vez que deixa de corroer o poder de compra dos trabalhadores.

“O crescimento da massa abre possibilidades de ter um maior dinamismo do mercado doméstico no fim do ano. Isso inclusive se expressa nos indicadores de confiança dos empresários. Mas ninguém está esperando nenhuma reviravolta. Tudo com muita calma, mas na direção favorável”, ponderou Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi.

Fonte: Estadão Conteúdo