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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 21:26
O que coloca marcas como Starbucks, Magazine Luiza, Netshoes e Raia Drogasil lado a lado? De segmentos, tamanhos e públicos diferentes, essas redes conseguiram o que poucas conseguem: tirar a inovação do debate e inseri-la, na prática, na estratégia central dos seus negócios sem rodeios sobre metodologias. Ao lado de outras companhias do varejo, essas marcas são destaque no estudo “As Empresas mais Inovadoras no Relacionamento com o Cliente”, desenvolvido pela consultoria DOM Strategy Partners, que mostra de que forma as empresas brasileiras usam a inovação para se relacionar com o consumidor.

Com o desenvolvimento, cada vez mais veloz, de tecnologias e novos negócios disruptivos, a inovação tem sido a grande busca e também a grande preocupação de empresas de qualquer setor. No varejo, ela tem sido encarada como a fonte de juventude desses novos tempos. É que o consumidor final criou, a partir da geração Millennial, um novo mindset que privilegia acesso e experiências em detrimento de posses e sacolas cheias de itens. Os smartphones, cada vez mais “smarts”, contribuem para acelerar a corrida pelo novo, diferente e inovador.

Setor que representa a última milha da cadeia de produção, o varejo tem colocado a inovação como prioridade diante de tantas mudanças. E embora nem todos consigam sair da teoria, os que conseguem garantem resultados expressivos. Não à toa o varejo representa 43% das 50 empresas mais inovadoras do País, de acordo com o estudo. “A inovação no varejo responde a uma combinação de dois fatores: um cliente com expectativas cada vez maiores e fornecedores que investem muito mais em tecnologia”, afirma Daniel Domeneghetti, CEO da consultoria responsável pelo estudo.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 21:10
A liberação dos recursos do FGTS ajudou, mas a volta do consumo das famílias veio para ficar e é o que deve sustentar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nesta fase inicial da retomada. Movimento que vai aquecer a venda de produtos e serviços, em geral de menor valor agregado, mais rápido do que era esperado no início do ano. A expectativa é de que o nível de consumo das famílias retorne ao patamar de 2014 (último ano de crescimento) até 2019. Parece distante, mas o fato é que ninguém previa a retomada a esse patamar antes de 2020.

— Achávamos que a retomada seria liderada pelos investimentos, mas isso não vai acontecer porque a ociosidade está elevada. O que vamos ver é uma recuperação gradual com os investimentos das famílias à frente. O FGTS ajudou, mas temos de fato um aumento da renda disponível das famílias devido ao recuo da inflação, queda dos juros e uma tendência de alta da confiança (o emprego parou de piorar) — explica Rodolfo Margato, economista do banco Santander.

O resultado é que as empresas dos segmentos mais beneficiados nesse processo são estimuladas a adotar estratégias mais pró-ativas: abertura de lojas, novos turnos de produção nas indústrias voltadas a bens de consumo e contratações são algumas das ações que devem ficar mais evidentes até o fim do ano e, principalmente, no ano que vem.

O Santander projeta crescimento de 0,8% no consumo das famílias neste ano, acima da previsão para a expansão do PIB, de 0,7%. Para o ano que vem, a previsão é de que o consumo cresça 3,5% — número que não repõe o tombo de 8% acumulado entre 2015 e 2016.

Para Igor Velecico, economista do Bradesco, o medo do desemprego fez o consumidor se retrair muito a partir do final de 2015.

— Isso é positivo porque o consumo voltando mostra aos empresários que as coisas não estão tão ruins e de fato estamos saindo da recessão. A dúvida é o ritmo dessa retomada — diz o economista.

Vestuário e Calçados já se recuperam

A recuperação do varejo já começou a aparecer nos segmentos que comercializam bens de menor valor. Dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no ano, até julho, as vendas do segmento de calçados e vestuário crescem 7,1% ao ano, enquanto o comércio de uma forma geral cresce apenas 1,1%.

Crescimento similar registra itens de eletrodomésticos, que avançam 7,2% no ano. Vislumbrando a disseminação desse movimento, Magazine Luiza e a Farmais, por exemplo, já anunciaram planos de abertura de novas lojas. Essa é uma das formas de conquistar parte dessa demanda de consumo reprimida.

O cenário é impulsionado pelo segmento de eletroeletrônicos, que se beneficiou da liberação das contas inativas FGTS e do desligamento do sinal analógico em algumas regiões. No entanto, já há sinais de melhora em outros segmentos, como os produtos de linha branca, que engloba geladeiras e fogões.

Fonte: O Globo