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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 29 de agosto de 2017 às 21:12
O varejo sentiu a força da recessão e viu as vendas caírem 6,2% em 2016. Contudo, há empresas que não sentiram o peso da crise e conseguiram ver crescimento. Elas formam um grupo de companhias que encontraram novos caminhos, viram oportunidades e conseguiram enxergar pontos cegos que a média não conseguiu.

Boa parte dessas empresas compõem o Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017. Pelo terceiro ano, a NOVAREJO lança a publicação que, neste ano, consolida as 350 maiores empresas do setor. O estudo, realizado pelo CIP – Centro de Inteligência Padrão, em parceria com a Serasa Experian e a Mastercard, mostra que no mesmo ano em que o varejo encolheu, as 350 companhias viram o faturamento subir 12,1%.

Esse crescimento deve-se, em boa parte, ao aumento de 8% no número de lojas, mas também por conta de ações dessas empresas em busca de eficiência. O estudo mostra que a rentabilidade por loja cresceu 5,5% e a produtividade média por funcionário aumentou 9,3%.

Os dados mostram que, apesar dos anos duros, o grande varejo conseguiu crescer e mostrar que é possível realizar a transformação do negócio, independentemente de cenário político-econômico. O setor representa boa parte da energia que faz a economia girar. Para se ter uma ideia, o consumo das famílias representou 64% do PIB brasileiro em 2016. Este é o potencial do mercado doméstico, que pode crescer ainda mais.

O ranking de 2017

Pelo terceiro ano seguido, o GPA é o maior varejista do País. Com faturamento líquido de mais de R$ 64 bilhões, considerando os números de 2016, a companhia conseguiu se manter na primeira posição, apesar do recuo de 6,4% nas vendas.

Outra companhia que manteve a posição nos três anos de ranking é o Carrefour. A companhia apresentou crescimento de 14,3% no faturamento líquido, que totalizou R$ 47,63 bilhões em 2016. Já o Walmart voltou ao top 3, que havia perdido na edição do ano passado para a Lojas Americanas. A supermercadista encerrou o ano passado com um faturamento de R$ 24,4 bilhões.

Confira abaixo as 20 maiores empresas do varejo brasileiro.




Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 29 de agosto de 2017 às 21:02
No dia 30 de agosto, celebra-se o Dia do Lojista, profissão que é responsável por fazer girar uma das rodas mais importantes da economia: o varejo. Com a taxa de juros abaixo dos dois dígitos, o aumento na procura por crédito e o recuo dos preços dos produtos, o mercado projeta um aumento no volume de vendas do varejo já para este segundo semestre. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê um crescimento de 1,6% nas vendas até o final do ano.

A perspectiva otimista, no entanto, não dispensa as lojas de programarem as estratégias necessárias para aproveitar este novo ciclo de crescimento e se adiantarem frente à concorrência. Por isso, listamos abaixo seis dicas de especialistas do setor para ajudar o lojista a otimizar suas vendas neste segundo semestre do ano. Veja:

Analise o fluxo de consumidores

A tecnologia já está disponível para o varejo físico apostar no modelo de loja do futuro. De acordo com Leonardo Santos, CEO da Semantix, startup que desenvolve soluções de big data, inteligência artificial e análise de dados, o mercado possui ferramentas de acesso à Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) por meio de sensores para controle de fluxo. “Ao se conectar ao smartphone do cliente, a tecnologia permite registrar dados como horário de entrada e saída da loja, se o gadget foi detectado previamente, as hot zones (áreas mais circuladas dentro da loja), entre outras informações”, diz.

Aposte no omnichannel

Para acompanhar essa transformação digital que o comércio vem passando, os lojistas precisam unificar todos os canais de venda e transmitir sempre a mesma mensagem. É o chamado de omnichannel. “Na prática, significa fazer com que os vários pontos de relacionamento com o consumidor se transformem em uma experiência única de compra”, explica o diretor geral da Tray, Willians Marques. “Isso requer planejamento e preparo para que seja possível oferecer ao cliente as opções de comunicação integradas, permitindo a compra no site e a retirada ou troca na loja física, por exemplo”, ressalta.

Foque nos dispositivos móveis

De acordo com o estudo Webshoppers de 2017, realizado pela Ebit, 48 milhões de consumidores compraram no comércio eletrônico pelo menos uma vez em 2016, sendo que 21,5% das transações on-line foram realizadas via dispositivos móveis. “Uma das principais inovações neste cenário foi a adoção de outros canais de comunicação, como SMS, notificações por Facebook, Instagram e Snapchat – e aplicativos corporativos. Hoje, é possível escolher por qual meio o cliente será impactado pela primeira vez e, com base em suas reações”, afirma o diretor geral da All iN, Victor Popper.

Preocupe-se com o pós-venda

Ao contrário do que muitos lojistas pensam, o pós-venda não se resume apenas à solução de problemas. Esse momento reúne atividades de marketing efetuadas depois da realização de uma compra. As estratégias podem ser desde pesquisas de satisfação à manutenção do relacionamento com o cliente e ações para fidelizá-lo. “Essas medidas são cruciais para qualquer loja, física ou virtual, pois ao cativar o consumidor a loja viabiliza uma venda futuramente”, afirma Bruno Gianelli, sócio-diretor da Betalabs, especializada em sistemas de gestão e plataformas de e-commerce.

Entenda o consumidor

De acordo com estudo da Forrester Research, 22% das pessoas hoje que compram off-line, foram influenciadas ou impactadas pelo on-line. Em 2021, esse número passará a ser de 32%. Isto quer dizer que cada vez mais o varejo off-line terá de pensar em como poderá investir em uma solução de multicanalidade, avalia Carlos Alves, diretor de Marketplace do Magazine Luiza e da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). “A surpresa estará na capacidade de entender o momento de cada consumidor, saber quando ele está na fase de pesquisa e quando estará na fase de decisão da compra”, afirma.

Uberize o pagamento

A tecnologia deve ser usada para tornar o pagamento um ato mais natural, promovendo uma experiência simples, transparente e sem fricção para o consumidor. A chamada “uberização” do pagamento tem uma contribuição significativa na fidelização do cliente, avalia Augusto Lins, diretor da Stone Pagamentos. “É missão dos especialistas em mercado financeiro e tecnologia desenvolver, juntos, soluções que tragam simplicidade e facilidade aos meios de pagamento, integrando-os às plataformas físicas e móveis, como os smartphones”, afirma.

Monitore o caixa

Muito se fala em aprimorar a experiência de pagamento, mas o esforço em aperfeiçoá-la pode ser em vão se as empresas não adotarem tecnologias que passem pela gestão do setor financeiro. “O lojista hoje utiliza a tecnologia para monitorar todas as etapas de uma transação em qualquer modalidade de pagamento eletrônico para identificar falhas, como eventuais cobranças em duplicidade”, explica Fabrício Costa, CEO da Equals, empresa especializada em gestão de recebíveis. “Esse gerenciamento inteligente não apenas proporciona segurança financeira ao vendedor como fideliza a clientela ao contribuir diretamente para a construção da reputação de uma empresa no imaginário do cliente”.

Fonte: O Negócio do Varejo