Boa parte dos empresários de comércio e serviços espera uma retomada econômica ainda neste ano. Por consequências, esperam bons resultados para os seus próprios negócios. Pesquisa do SPC Brasil e da CNDL mostra que 56% dos varejistas entrevistados acreditam que o cenário será melhor para os seus negócios. Outros 47% esperam que o volume de vendas da empresa seja maior.

Entre os 6% que consideram que o semestre será pior para seu negócio, os principais motivos são acreditar que o cenário econômico seguirá ruim e, portanto, atrapalhará os negócios (49%) e porque as vendas estão ruins (39%).

Evidente que a recuperação econômica não é generalizada e ainda são necessários ajustes. Os dados mostram que, apesar do otimismo maior, 43% tiveram que fazer cortes e ajustes no orçamento no primeiro semestre.

Entre os principais cortes estão: funcionários (44%), conta de telefone fixo ou celular (30%) e conta de luz e água (24%). Entre os que tiveram de cortar funcionários, a média foi de dois colaboradores demitidos por empresa. Para atender a demanda dos clientes mesmo com o corte dos funcionários, 30% tiveram de redistribuir as atividades entre outros membros da equipe.

Estratégias

O segundo semestre também requer uma série de iniciativas para conseguir números positivos. Os dados da pesquisa mostram

1. Pagar a maioria das compras à vista (17%);

2. Fazer pesquisa de preços (14%);

3. Fazer uma reserva financeira (13%);

4. Apenas 16% pretendem ampliar o negócio;

5. 15% devem lançar novos produtos;

6. 13% pretendem adquirir equipamentos;

7. 5% devem fazer aplicações financeiras periódicas.

Apesar de todas essas estratégias terem sido mencionadas pelos entrevistados, 51% afirmam não ter ainda um plano para a empresa no segundo semestre.

Fonte: Novarejo

A Arrezo&Co viu suas receitas líquidas crescerem 11,2% em um ano e atingir R$ 328,9 milhões no segundo trimestre de 2017. Os principais impulsionadores do crescimento foram o aumento de franquias, o fortalecimento das vendas online e a expansão da empresa para o mercado internacional.

Segundo relatório de resultados, divulgados para os investidores da companhia, a empresa fechou o semestre com uma receita bruta de R$ 775.698, um total de 9,5% a mais que o mesmo período do ano passado. A empresa atua com valor de mercado de R$ 3,28 bilhões contra os R$ 2,4 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Os Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) registraram R$ 50,3 milhões, com margem de 15,3% e alta de 22,8% em comparação ao segundo trimestre de 2016.

Principais marcas e canaisA principal marca, em número de vendas, continua sendo a Arezzo, com 55,5% das vendas, seguido de Schutz (33,2%) e Anacapri (8,8%).

As franquias também se mantiveram como o principal canal de vendas e representam 45,2% do volume vendido. Apesar de forte, esse tipo de canal têm desacelerado as vendas em relação ao ano passado, com queda de 2,1% nas operações.

De outro lado, o e-commerce têm se fortalecido. As vendas por meio do canal digital representam atualmente 9% do volume de vendas, contra os 7% do primeiro trimestre de 2016.

As vendas pelo canal de Multimarcas também cresceram em relação ao mesmo período de 2016. Elas correspondem, atualmente, a 24,3% das vendas totais da companhia.

Mercado exterior
A companhia também comemorou o aumento das receitas no mercado externo. Com a operação piloto nos Estados Unidos e a exportação de produtos para outros países do globo, as receitas cresceram 10,1% em relação ao segundo trimestre de 2016.

Segundo o relatório, no mercado norte-americano, as marcas Schutz e A.Birman, apresentaram crescimento tanto em dólares quanto em reais, representando 49,1% das vendas do mercado externo do segundo trimestre deste ano.

Já as exportações das marcas próprias e private label para os outros países tiveram crescimento de 19,3% em reais entre maio, abril e junho, em comparação com os mesmos meses de 2016.

Fonte: Novarejo