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Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 09 de agosto de 2017 às 20:51
O varejo físico dos Estados Unidos está passando por um período difícil. Além dos shopping centers, as marcas também estão sofrendo. Tanto que o número de lojas fechadas neste ano, considerando grandes marcas, ultrapassa as 6.300, segundo levantamento feito pelo Business Insider.


Especialistas do setor dizem que o varejo físico norte-americano tem sofrido por uma série de motivos: crescimento ainda mais acelerado do e-commerce, o declínio das lojas de departamento, alto número de lojas nos Estados Unidos e mudança no comportamento dos consumidores, que agora preferem experiências a produtos.

A empresa de investimentos Cohen & Steers, que gerencia investimentos de US$ 58,5 bilhões de dólares, chegou a divulgar um relatório dizendo que o declínio da indústria não é temporário. “Essa mudança deve alterar drasticamente a paisagem do varejo, com implicações importantes no mercado de imóveis”, disse a empresa em relatório.

“Essa fraqueza do varejo, que acontece mesmo com uma economia relativamente saudável, é parte de uma evolução permanente de como e onde os norte-americanos gastam seu dinheiro”.

As grandes estão fechandoQuem lidera o número de fechamentos é o RadioShack. Ao todo, já são 1.430 lojas fechadas. O número de fechamentos já representa quase 50% do total da cadeia de lojas. Segundo a varejista, as operações fechadas são aquelas com “menor velocidade de vendas e alto aluguel”.

O número de fechamentos da companhia não deve parar por aí. A companhia afirmou que seguirá com a iniciativa de fazer os ajustes.

Considerando os grandes nomes, a JCPenney também está na lista. Até agora, a empresa anunciou que fechará 138 lojas. Elas representam 14% do total de lojas da marca nos Estados Unidos. Contudo, segundo a companhia, elas são 5% das vendas.

Com esses fechamentos, mais de 5 mil pessoas devem perder seus empregos. “Nós acreditamos que o fechamento de lojas nos permitirá fazer ajustes em nosso negócio para, efetivamente, competir com o crescimento das vendas on-line”, disse Marvin Ellison, CEO da varejista quando anunciou os fechamentos.

Embora não seja a campeã em número de fechamentos, a Sears tem representado a mudança do varejo físico nos Estados Unidos. Há alguns anos a rede tem sofrido, seja por falhas em gestão seja por conta das mudanças de mercado. Neste ano, a companhia fechou 98 lojas. Com elas, a companhia passa a somar em torno de 1.140 operações. Contudo, há cinco anos, a marca tinha em torno de 2.070 lojas.

Eddie Lampert, CEO da companhia, disse que os fechamentos são parte da estratégia da marca de encerrar operações que não são rentáveis e reduzir o metro quadrado das operações. “Muitas são simplesmente muito grandes para as nossas necessidades”, escreveu. A empresa já anunciou que haverá mais fechamentos neste ano.

A lista
Queridinha dos brasileiros que gostam de comprar nos Estados Unidos, a Macy’s anunciou o fechamento de 68 lojas somente neste ano. A ideia é fechar em torno de 100 lojas neste ano, segundo a empresa.

A Rue21, por sua vez, deve fechar em torno de 400 lojas neste ano. Segundo a companhia, a decisão foi difícil, porém, necessária.

Veja abaixo a lista das marcas que já fecharam lojas em 2017 até agora, segundo calculou o Business Insider.


Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 09 de agosto de 2017 às 20:49
A Cia. Hering operou lucro 42,8% maior no segundo trimestre deste ano, totalizando R$ 88 milhões no período. O resultado, segundo a empresa, deve-se aos resultados operacionais. As vendas da companhia cresceram 7,5% e somaram R$ 406,3 milhões.

Contudo, parte do lucro da empresa veio da receita líquida de R$ 22,2 milhões advindos de ação judicial relativa a Empréstimo Compulsório efetuado à Eletrobrás nas décadas de 80 e 90, já depositados em favor da companhia. A companhia encerrou o trimestre com 818 lojas, 17.012 varejistas multimarcas e cinco webstores.

Os investimentos, por sua vez, totalizaram R$ 16,7 milhões e o aumento de 307,3% em relação a 2016 deve-se ao maior montante destinado às instalações fabris, com destaque à implementação de novo sistema automatizado de encaixotamento e distribuição de caixas (‘sorter’) no Centro de Distribuição de Anápolis/GO e aos investimentos em tecnologia destinados a integração de sistemas de venda (a fim de viabilizar iniciativas em omnichannel) e a sistemas relacionados ao desenvolvimento de coleções.

Canais
Por canal e considerando as vendas brutas, o canal multimarcas apresentou crescimento de 16,7%, se comparado ao segundo trimestre de 2016, para R$ 220,6 milhões.

De acordo com a empresa, o canal é “usualmente mais exposto aos ciclos econômicos do País”. Com isso, a retomada das vendas decorre também do aumento do nível de confiança e das melhorias efetuadas na oferta de produto.

Considerando as franquias, as vendas atingiram R$ 154,3 milhões, um leve recuo de 0,6%. Esse resultado, afirmou a empresa, foi influenciado pelo recuo de 19 lojas nos últimos 12 meses.

As vendas de lojas próprias, por sua vez, apresentaram crescimento de 15,7%. A adição líquida de sete lojas nos últimos 12 meses contribuiu para o resultado.

As webstores mantiveram trajetória de crescimento de vendas de dois dígitos (+20,6%) atribuído principalmente ao aumento de fluxo em dois dígitos.

Por marcas, todas apresentaram crescimento no trimestre, com destaque para a Hering Kids, com crescimento de 23,9%, sustentada pelo bom desempenho em todos os canais operados e boa oferta de produto.

A marca PUC por mais um trimestre apresentou resultados mais estáveis passada a reestruturação ocorrida em 2015 e 2016. As vendas da marca Hering apresentaram  crescimento de 8,1%, enquanto que DZARM. cresceu 10,5% com bom resultado das lojas flagship.

Fonte: Novarejo