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Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 19 de julho de 2017 às 18:15
O período de recessão econômica deixou os brasileiros bastante cautelosos quanto às finanças pessoais. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que, atualmente, a maioria (83%) dos consumidores planeja suas compras online antes de colocar em prática. Mesmo assim, algumas distrações digitais conseguem gerar compras por impulso.

Os principais motivos apontados pelos entrevistados são e-mails de loja (e-mail marketing), com 44%, e publicações no Facebook – 31% mencionam produtos nos perfis das marcas e 30% produtos compartilhados pelos amigos. Cerca de 16% dos consumidores não planeja compras online.

De olho nos descontos
Quando os usuários se deparam com anúncios em sites ou redes sociais, a principal razão para realizar a compra é o produto estar em promoção (56%) e não querer perder as oportunidades de preços baixos (43%). Os produtos mais comprados por impulso são os vestuários, calçados e acessórios (30%), livros (24%), cosméticos (15%) e comida delivery (14%).

Abandono do carrinho
A pesquisa mostra que sete em cada dez consumidores (69%) já desistiram de uma compra no momento do pagamento, especialmente depois de verificarem o valor do frete (33%), um prazo de entrega demorado (21%) ou não ter certeza da compra (15%).

Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do Meu Bolso Feliz, José Vignoli, “o consumidor sabe que comprar pela internet envolve muito mais do que simplesmente escolher o menor preço. Embora o custo seja uma preocupação sempre presente, as pessoas também procuram informar-se sobre o prazo para receber o produto, sua qualidade e como é o relato de outros compradores sobre determinado item”, aponta.

Os preferidos
Quase todos os entrevistados pelo levantamento (99%) afirmam realizar algum tipo de pesquisa de preço antes de comprar em um site ou aplicativo e 68% se informam sobre as reclamações de outros consumidores em sites especializados quando compram um produto em uma loja desconhecida.

Os produtos mais pesquisados antes da compra virtual são os de informática e tecnologia (25%) e serviços de telefonia, celular e internet (23%). Os tipos de informação mais pesquisados são preços (60%), comentários de outros clientes (60%) e qualidade dos produtos (52%).

Nove em cada dez entrevistados (88%) costumam comprar com desconto, especialmente por meio de promoções (59%) e por meio de cupons de desconto (44%).

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 19 de julho de 2017 às 18:12
Brasil ocupa a 29ª posição do ranking dos 30 mercados mais promissores do varejo O Brasil está na lanterna do ranking que analisa os 30 mercados mais promissores do varejo, divulgado no estudo Global Retail Developmente Index (GRDI), realizado pela A.T. Kearney.

O mercado indiano é considerado o mais promissor do mundo, seguido da China e da Malásia. Na América Latina, o Peru é o país com o melhor mercado do varejo da região e ocupa a 9ª posição no ranking mundial, seguido da Colômbia, que está na 10ª posição.

Posição brasileira
A situação do varejo brasileiro derrubou o País do ranking que desceu nove posições em um ano. Os motivos para o Brasil ter caído na lista já são conhecidos pelos empresários nacionais: aumento do contraste econômico, caos na política e taxa de desemprego recorde.

O cenário de incertezas dos últimos dois anos fez cair 4,8% das vendas do varejo, o pior desempenho do setor desde 2007.

Com esses fatores, o Brasil ocupa agora a 29ª posição, perdendo apenas para Thailândia na comparação mundial. Essa é a pior posição do País na história do ranking.

Crise econômica
Para o estudo, os setores de roupas e calçados foram os mais afetados. Ele destaca que pela primeira vez na história recente,o número de lojas que fecharam foi maior do que as que abriram, um total de 1,8 mil estabelecimentos, quase 15% de todas as lojas em shopping.

O volume de vendas também caiu. Segundo o levantamento, o varejo vendeu 3,2% a menos que o ano anterior e fechou o caixa com US$ 447 bilhões de vendas totais.

O estudo destacou ainda que empresas internacionais como Red Lobster, Laduree, Cacao Sampaka fecharam as lojas que tinham no País enquanto Sears, Bebe e Aeropostale suspenderam os planos de expansão.

Perspectiva
A consultoria, no entanto, prevê melhorias para o País. Isso porque os níveis de confiança dos clientes estão melhores do que nos últimos três anos e novos canais como, os atacarejos, continuam a crescer em taxas de dois dígitos.

O e-commerce brasileiro também é destaque do estudo. Segundo o levantamento, as vendas desse canal tiveram altas de 11% e mobile shopping cresceu 90% no ano passado.

Fonte: Novarejo