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Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 07 de junho de 2017 às 16:13
O mundo digital está mudando completamente o modo de organização das empresas. Para os usuários, a diferença entre fazer compras offline e online é cada vez menor, mas as marcas ainda sofrem com problemas para atender esses consumidores não lineares.

Matt Lawson, diretor de marketing de desempenho do Google publicou no blog da empresa um bate-bola sobre técnicas para as empresas em um mundo digital feito com John McAteer, vice-presidente de vendas, telecomunicações e varejo da companhia.

Entre as dicas, McAtter defende o a integração dos recursos para lojas digitais e físicas.  “Todos precisam colocar o cliente no centro de suas estratégias de marketing. Apesar de, historicamente, a ênfase tem sido em lojas e locais físico”, disse.

Confira as dicas do especialista do Google:

1. Use as plataformas digitais a seu favor

O uso massivo dos celulares mudou o comportamento dos usuários, diminuindo em até 60% o tráfego de pessoas nas lojas. Mas isso, segundo o especialista, está longe de ser algo ruim e deve ser visto como uma oportunidade de ouro pelos empresários.

“Agora, quando as pessoas vão a um varejo físico costumam gastar 20% a mais do que antes. Dirigido em grande parte por celular, temos compradores mais educados e que já pesquisaram em casa antes de ir às lojas”, diz.

2. Orquestre as experiências do usuário

Para o especialista, quando o consumidor inicia uma compra online e, em seguida, vai a uma loja física para ter mais informações ou ajuda de um funcionário, precisa ter experiência similar a que estava tendo na internet.

“Os profissionais de marketing precisam oferecer experiências verdadeiramente orquestradas entre os canais para encantar os consumidores e atender suas necessidades”, diz McAtter. “O consumidor quer ver na loja os itens que colocou em seus carros de compras digital”, completa.

3. O cliente tem que estar no centro da estratégia de marketing

O segredo do sucesso, segundo McAtter, é não definir as estratégias das empresas por canais, nem separar as estratégias das lojas digitais e físicas.

“Historicamente, a ênfase tem sido em lojas e locais físicos e isso fazia sentido quando a loja era o principal contato que os consumidores tinham com sua marca. Mas com a maior parte dos pontos de contato do seu cliente agora em digital e com muitas decisões de compra sendo feitas antes mesmo de entrar na loja é preciso mudar”.

4. De olho no consumidor do futuro

Para o especialista, as empresas que terão mais sucesso no futuro não linear serão as que vão atender todas as novas expectativas dos consumidores, oferecendo sempre as melhores experiências.

“As empresas que podem inovar, compreender verdadeiramente a jornada do consumidor de hoje e atender as necessidades dos consumidores em todos os pontos de contato ficarão a frente dos concorrentes”, completa.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 07 de junho de 2017 às 16:11
O que faz uma marca ser amada pelo cliente? Quais são as iniciativas, ações e estratégias que fazem os clientes se apaixonarem por uma empresa? O estudo Marcas Mais Amadas do Brasil, feito pela agência de pesquisas de mercado e comportamento Officina Sophia, dá parte das respostas. “O amor de marca é o que cria um link afetivo e de lealdade do consumidor com a empresa”, explica Paulo Secches, presidente da agência e coordenador do estudo. “E construí-lo não tem nada de romântico. É um trabalho que exige muito suor e que vai além do produto, do portfólio e da publicidade.”

Nesse trabalho, a qualidade de entrega – seja do produto ou do serviço – não tem tanto peso quando o assunto é criar esse sentimento de amor. Isso porque a qualidade é um pressuposto mínimo – é o básico que uma empresa deve fazer caso queira a fidelidade do consumidor. Para ser amada é preciso atender às necessidades dos clientes, superar as expectativas deles e criar o sentimento de que a marca “foi feita” para eles. O estudo mostra que 46% dos consumidores afirmam que é isso que os leva a amar uma marca. A qualidade foi citada por apenas 9% deles.

A conexão emocional com a marca foi citada por 22% dos entrevistados, ao passo que a humanidade foi mencionada por 16%. A identidade da marca, por sua vez, foi mencionada por 7% dos consumidores.

Dessa forma, fatores como emoção, identificação e posicionamento na sociedade, entre diversos outros, são os que fazem, de fato, a diferença. Essa marca é ética? Ela respeita seus funcionários, seu entorno, o meio ambiente? Se eu a uso, eu me sinto confortável? Eu me sinto bem? Mais do que isso, os outros me entendem um pouco melhor? Ela é divertida, empolgante, admirável? Ela dá algum sentido especial à minha vida? Essas são algumas das perguntas que fazem parte dos critérios do estudo.

Os 5 drivers que estão por trás do amor

1. Qualidade
Para os consumidores os produtos e serviços que uma marca oferece têm de ter alta qualidade. É princípio básico.

2. Identidade
Os consumidores acreditam que para amar uma marca, ela precisa ajudá-lo a ser quem ele é e quem ele gostaria de ser. Além disso, a marca precisa pertencer ao “grupo” do consumidor. Os consumidores também acreditam que “quando os outros me veem com a marca têm uma noção de quem eu sou”.

3. Humana
Ser uma marca ética e respeitar os funcionários e a comunidade onde está inserida é premissa básica para os consumidores amarem uma marca.

4. Conexão emocional
Despertar desejo, ser encarada como uma “amiga de longa data” e deixar o cliente satisfeito também é um dos drivers.

5. “Feita pra mim”
Uma marca amada é “feita” para o cliente. Os consumidores entendem que essa marca sempre supera as expectativas e atende às necessidades deles. Na falta dessa marca, nada a substitui.

Fonte: Novarejo