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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de maio de 2017 às 15:36
A Netshoes reportou que reduziu em 38,8% o prejuízo no primeiro trimestre deste ano, Ao todo, a empresa registrou perdas de R$ 37,7 milhões no período, contra um prejuízo de R$ 61,6 milhões verificados no mesmo período do ano passado.
No período, a companhia conseguiu aumentar em 13,9% as vendas líquidas, para R$ 396,2 milhões. O GMV (Gross Merchandise Value) atingiu R$ 531,2 milhões no período, um crescimento de 20,6%.
A receita líquida da operação no Brasil cresceu 17,2% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 355,5 milhões. Já a operação internacional registrou queda de 8,6%, refletindo um impacto significativo da desvalorização do Peso argentino e mexicano em relação ao Real.
Planejamento
“Estamos bem posicionados para executar o nosso planejamento de longo prazo e seguimos investindo para promover crescimento sustentável. Mantemos o nosso compromisso de criar a melhor experiência de compra para os nossos clientes, ao mesmo tempo em que criamos valor de longo prazo para os nossos investidores”, disse Marcio Kumruian, fundador e diretor presidente da Netshoes em relatório.
No primeiro trimestre, a empresa também elevou o número de usuários cadastrados – agora são 19 milhões, um aumento de 17,4% no número de clientes ativos em relação ao primeiro trimestre de 2016. O número de clientes recorrentes também subiu, para 75,7%.
“Seguimos desenvolvendo também um ecossistema digital capaz de criar valor de maneira contínua e expressiva para os nossos clientes e parceiros por meio de iniciativas estratégicas, tais como o relançamento da renomada marca Shoestock, o lançamento de marcas próprias, o aumento da participação do Marketplace no GMV total e o investimento contínuo na melhoria da infraestrutura”.
O marketplace da companhia representa 5,3% do GMV total da empresa, respondendo por R$ 28 milhões. Ao todo, são 375 lojistas na base do marketplace da companhia.
“Estou pessoalmente satisfeito com o desempenho, que reflete nosso compromisso de seguir o caminho em direção à lucratividade. O forte aumento do GMV, somado à disciplina de custos e alavancagem operacional, tem se traduzido no aumento das margens operacionais”, disse Kumruian.
A companhia abriu capital na bolsa de Nova York no último mês. Com o IPO, a companhia captou US$ 138,8 milhões. Desde que foi criada em 2000, a companhia nunca registrou lucro ou fluxo de caixa positivo, como afirmou a própria Netshoes no documento que enviou para análise na SEC (Securities and Exchange Commission), órgão que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos.
Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de maio de 2017 às 15:29
Os empresários do varejo estão com melhores expectativas sobre expandir seus negócios. Em abril, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) registrou alta pelo segundo mês consecutivo, apontam dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O resultado demonstra crescimento de 36,1% na comparação com o mesmo período de 2016. Com relação a março, a alta foi de 9,1%, chegando a 88,9 pontos no mês.
A Federação aponta que os números demonstram uma melhora na percepção do setor. O empresário está mais confiante no início deste ano do que estava em 2016 e antecipa dias melhores.
O resultado foi influenciado pelo crescimento da Expectativa para Contratação de Funcionários, que alcançou os 110,2 pontos – único item que se encontra na faixa de otimismo -, alta de 10,2% em relação a março. Na comparação com abril de 2016, quando o item registrava 74,7 pontos, a elevação foi de 47,6%. O Nível de Investimento das Empresas também cresceu (7,3%) passando dos 63,1 pontos em março para os 67,7 pontos no mês. No contraponto anual, a alta foi de 20,9%.
Na visão da FecomercioSP, as reformas e ajustes (aprovados ou em vias de aprovação) geram um ambiente mais propício para o efetivo crescimento dos investimentos, ao menos no médio prazo. A dinâmica do processo interno de expansão (com idas e vindas) basicamente se inicia com a retomada das contratações e com um princípio de retomada da indústria e até de vendas em segmentos como o de automóveis.
A entidade também lembra que a recuperação do fôlego e ritmo do varejo e de outros setores, normalmente, começa a ocorrer após o Carnaval, e é identificado nas pesquisas de abril ou maio. Os primeiros dados de abril confirmam inicialmente essa percepção e é provável que todos os indicadores de confiança voltem a crescer mais consistentemente já no segundo trimestre do ano.
Fonte: Novarejo