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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de maio de 2017 às 15:22
A Guararapes, empresa detentora da marca de moda fast-fashion Riachuelo, conseguiu aumentar em 900% o lucro líquido da empresa no primeiro trimestre. A companhia reportou que o lucro passou de R$ 11,1 milhões em 2016 para R$ 110,6 milhões agora.
Parte do resultado deve-se à performance do varejo da companhia. As vendas da Riachuelo alcançaram R$ 872,2 milhões – valor 6,3% maior do que o verificado em 2016.
Considerando as vendas em “mesmas lojas” – aquelas abertas há 12 meses – o crescimento foi de 4%. Com isso, a margem bruta consolidada de mercadorias atingiu 53,2% no período.
“O desempenho de venda em mesmas lojas e a expansão da margem bruta consolidada de mercadorias apresentada reflete o bom desempenho das coleções, a consistente melhora do nível de estoque, a estabilização da operação do novo centro logístico, a reposição das peças 100% por SKU e, também, o menor volume de demarcações presentes neste primeiro trimestre”, disse a companhia em relatório.
A Riachuelo não fez inaugurações no período. E encerrou março com 291 lojas.
Shopping e financeira
A financeira da companhia, a Midway, atingiu receita operacional de R$ 403,1 milhões no período – um crescimento de 0,7%.
A base total de cartões atingiu a marca de 28,5 milhões de plásticos Private Label, sendo 267 mil unidades emitidas somente nos primeiros três meses do ano.
Ao final de março de 2017, a Companhia totalizava 5,2 milhões de unidades do cartão co-branded.
O Cartão Riachuelo obteve participação de 45,1% nas vendas deste primeiro trimestre de 2017, superior aos 43,5% apurados no mesmo período do ano passado. A participação das vendas com juros sobre a venda total atingiu 8,4% agora, em linha com o período anterior.
A área de real state da companhia – composta pelo Midway Mall e lojas em imóveis próprios – também cresceu. A receita líquida do Midway shopping totalizou R$ 15,9 milhões, valor 6% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Além da operação do Shopping Center, o grupo possui um portfólio representativo de lojas em imóveis próprios. Dentre as 291 lojas da Riachuelo ativas, 46 estavam instaladas em imóveis pertencentes ao grupo.
Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de maio de 2017 às 15:20
A excelência na produção, aliada a um modelo de negócios vencedor, é a receita de sucesso das franquias calçadistas, que vêm crescendo, com destaque, no mercado nacional. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor tem papel decisivo nos números da categoria Moda, representando 32,3% do faturamento deste nicho no Brasil. Reclassificado pelo órgão em 2016, o segmento passou a fazer parte do conjunto que inclui as ramificações de vestuário e acessórios. “O calçado é imprescindível para o avanço dos demais ramos da moda, pelo faturamento e desempenho expressivos. Tanto que obtivemos uma alta de 10,4% nesta área, no ano passado, na comparação com 2015, ocupando a terceira posição no ranking nacional”, aponta Fabiana Estrela, diretora regional da ABF no Sul do Brasil.
No topo da lista de cases que impulsionaram os resultados no ano passado, duas marcas de calçados – Jorge Bischoff (Igrejinha/RS) e Clube Melissa (Farroupilha/RS). A entidade atribui os ganhos a fatores como a oferta de novos produtos, estratégias de promoção e expansão das redes. Mais do que lucro, os dados se refletem no fortalecimento da relação com os franqueados – o que, conforme Fabiana, é o principal atributo de uma franqueadora de sucesso. “Confiança é a chave. Ninguém investe em um negócio para perder dinheiro e o empresário que adquire uma franquia acredita naquela gestão, naquela marca. É uma via de mão dupla, em que precisa haver a troca de conhecimentos, valorizando todas as opiniões e compreendendo que a diversidade é a base da inovação”, explica.
Este caminhar de mãos dadas também é o principal critério para a conquista do Prêmio de Excelência em Franchising (SEF), principal chancela concedida pela ABF e mais importante distinção para redes de franquias no Brasil. Em sua 27ª edição, reconheceu 204 marcas, em abril deste ano, frente a 227 inscritas. No total, são 1,3 mil associadas, em um universo de cerca de 3 mil franqueadoras no País. “Ter o SEF é um grande diferencial. É uma avaliação feita pelos franqueados, que levam em conta, inclusive, a saúde financeira da empresa”, pontua Fabiana.
Excelência consolidada
As questões que compõem a pesquisa para o Selo de Excelência em Franchising são estruturadas em cinco quesitos: Performances: Econômica, Operacional, Relacionamento e Global; e Sustentabilidade. Marcas com pontuação maior ou igual a 75 são chanceladas nas categorias Pleno (mais de 10 franqueados e dois anos de franquia), Sênior (30 franqueados e cinco anos de franquia) e Máster (60 franqueados e 10 anos de franquia).
A ABF premia ainda, de forma especial, franqueadoras que detêm o selo por muitos anos consecutivos. As calçadistas Arezzo (Campo Bom/RS) e Carmen Steffens (Franca/SP) estão entre as homenageadas de 2017, com 15 e 10 distinções, respectivamente.
Em plena expansão
Se em momentos de vacas gordas o empreendedor brasileiro vê na franquia um negócio próspero, nas épocas de crise ele busca este modelo como uma forma segura para investir. “O franchising tende a crescer em todos os momentos. Isso porque os ganhos são maiores em termos de resultados. Há o suporte de uma rede, uma equipe que ocupa 100% do seu tempo desenvolvendo estratégias para crescer e expandir cada vez mais. São muitos donos batalhando pelo sucesso”, argumenta Fabiana Estrela.
Referência no segmento infantil, a Calçados Bibi (Parobé/RS) reforça esta premissa. Com mais de 80 franquias ativas no País, obteve crescimento de 23% no faturamento no ano passado. Para 2017, a expectativa é abrir mais 23 unidades. Premiada pela quinta vez consecutiva com o SEF, a Bibi conquistou 86% de aprovação dos franqueados. “Buscamos evolução constante ano a ano, aplicando as melhores práticas do segmento e desenvolvendo a profissionalização de nossas equipes”, relata a diretora de varejo da Bibi, Andrea Kohlrausch, acrescentando que as áreas que recebem maior investimento da franqueadora são a capacitação de equipes, desenvolvimento de produtos e inovação.
Jorge Bischoff: na ponta da pirâmide
Reconhecida pela ABF entre as franquias que mais crescem no Brasil, a Jorge Bischoff está presente em todas as regiões, com 69 unidades, além da recém-inaugurada flagship store em Miami, nos Estados Unidos. Em 2017, já chegou também a Santa Cruz do Sul/RS e confirma seis futuras aberturas em Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para a diretora de Gestão de Lojas do Bischoff Group (que detém a marca), Adriane Lopes dos Santos, o diferencial está no produto e no comprometimento com o franqueado.
“Destaco, primeiramente, o design autoral e a qualidade, que agregam valor. Além disso, nosso projeto se desenvolve com base em muito planejamento, pois envolve um contingente enorme de pessoas e empresas. Conquistamos o SEF em 2017, pelo quarto ano consecutivo, o que mostra o quanto o foco em gestão comercial está sendo exitoso. Nós realmente entregamos aos nossos parceiros o prometido, tanto em produto quanto em resultado de operação”, afirma.
A empresa atua com um time de supervisão descentralizado, com profissionais atuando nas diferentes regiões do País. “Contemplar públicos tão diferentes é um desafio, mas também exemplo que destaca nosso foco em manter a proximidade com os franqueados. O varejo exige entender cada mercado e estar atento a todas as peculiaridades nas relações de consumo. Nossa gestão busca construir uma evolução conjunta, aprimorando cada vez mais as formas de atender aos nossos parceiros”, conclui.
Fonte: Jornal Exclusivo