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Varejo & Franquias Postado em sexta-feira, 12 de maio de 2017 às 07:22
O varejo brasileiro voltou a exibir um sinal de recuperação, de acordo com o mais recente relatório mensal SpendingPulse, da Mastercard. Enquanto o volume de vendas totais no varejo caiu 1,6% em relação a março do ano anterior, o e-commerce registrou crescimento de 36,2% no período comparado – a maior alta desde outubro de 2012.
Os setores que impulsionaram os indicadores do SpendingPulse foram supermercados, artigos farmacêuticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico. Por outro lado, móveis, eletrodomésticos, vestuário e combustíveis apresentaram resultado abaixo do crescimento do indicador de vendas no varejo. O relatório também mostra queda de 2,0% nas vendas totais no primeiro trimestre de 2017 em relação ao último trimestre de 2016, quando registrou baixa de 4,6%.
Recorde
Já o e-commerce exibe um vertiginoso crescimento no país. Segundo o SpendingPulse, no primeiro trimestre de 2017, o e-commerce fechou com alta de 25,9% comparado ao mesmo período de 2016. O desempenho dos setores de eletrônicos e de móveis foi superior à média do e-commerce, ao passo que vestuário, hobby & livrarias, e artigos farmacêuticos ficaram abaixo.
Sobre o desempenho nas regiões brasileiras em março de 2017: Sul e Sudeste apresentaram as menores quedas (-0,9%) e (-0,5%), respectivamente, enquanto Norte (-3,3), Nordeste (-3,0%) e Centro Oeste (-4,1%) ficaram abaixo do registrado pelo varejo, no comparativo com o mesmo período do ano anterior.
“Embora o ambiente econômico demonstre desafios, especialmente em função da atual taxa de desemprego e deterioração da massa salarial, esperamos uma melhora gradativa no comércio varejista, especialmente no e-commerce”, afirma Kamalesh Rao, Diretor de Pesquisa Econômica da Mastercard Advisors.
Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em sexta-feira, 12 de maio de 2017 às 07:19
Se um negócio vai bem, é natural pensar na expansão do negócio. No caso do varejo, isso pode ser traduzido como a abertura de uma nova loja. Um momento que parece simples, no entanto é mais complexo do que apenas comprar e adaptar um espaço e, depois, colocar o funcionário para vender o produto.
Em linhas gerais, esse foi o ponto de partida da palestra “Da compra do terreno à inauguração da loja: otimizando prazos, eliminando atrasos e antecipando as vendas”, oferecida pela Falconi Consultores de Resultados e realizada durante a Apas Show 2017.
O painelista sobre o assunto foi Marcus Marques, gerente de projetos da Falconi, que emitiu um parecer preocupante no momento da construção de uma nova unidade. “De uma maneira geral, os varejistas não estão preparados para inaugurar uma loja no Brasil. E isso está relacionado a planejamento e o próprio gerenciamento da obra”, disse.
Planejamento
Marques explicou que o planejamento inclui três etapas, sendo que a primeira é a chamada fase de desenvolvimento imobiliário. É nesse momento que estão as chamadas causas não gerenciáveis, ou seja, existem pendências na construção da loja que fogem da alçada do varejista. “É o contato com os órgãos públicos e toda a burocracia. É algo que foge ao controle do varejista”, explica.
A fase seguinte é a pré-obra, justamente a mais crítica e que vai impactar justamente a construção da unidade – no caso, a terceira etapa. “Ela representa quase 90% das causas de atraso que estão embaixo do braço do varejista, que depende apenas dele. É nesse momento que estão os planejamentos para a obra, a compra do material de construção, a contratação de mão de obra e a própria execução de tudo isso. É aqui estão as maiores causas de atraso na obra”, disse.
A maturidade da gestão
Em um segundo momento, Marques citou um estudo, realizado entre os anos de 2010 e 2012 (auge da construção civil em São Paulo), para medir o grau de um conceito chamado Modelo de Maturidade de Gerenciamento de Projetos.
A metodologia posiciona empresas em cinco níveis, sendo as empresas brasileiras estariam entre o 2 e o 3. “Estima-se que empresas no nível 3 tenham um aumento de 20% no tempo previsto para a conclusão da loja. Ou seja, se eu entendo que são 100 dias, a conclusão somente vai ocorrer após 120 dias”, diz.
Custos
Isso tudo, claro, impacta em custos. No modelo exibido por Marques, o custo inicial de um atacarejo no valor de R$ 5 milhões poderia chegar a R$ 11 milhões por uma série de motivos, mas principalmente porque a unidade não está gerando a receita dentro do prazo previsto inicialmente. “É por isso que o varejo precisa se preocupar com uma gestão de projetos, com indicadores e qualificações corretas. Isso gera eficiência”, conclui.
Fonte: Novarejo