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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 13 de fevereiro de 2018 às 18:22
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima aumento de 5,0% no faturamento do comércio varejista ampliado em 2018. A previsão foi realizada após o crescimento de 4,0%, registrado em 2017, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).

Segundo a análise da Divisão Econômica da Confederação, o resultado em 2017 foi o primeiro positivo do setor desde 2013 (quando houve alta de 4,3%), recuperando praticamente 1/5 das perdas provocadas pela crise econômica. “Por trás dos resultados positivos de 2017, há, claramente, a contribuição positiva da menor taxa de inflação (+2,95%) desde a implantação do regime de metas em 1999. No comércio varejista, os preços dos bens de consumo duráveis e não duráveis registraram deflação em 2017 de -1,17% e -2,69%, respectivamente, de acordo com o IPCA”, afirmou Fabio Bentes, economista da CNC.

A evolução no faturamento também comprova, segundo a análise, o início do processo de recuperação do varejo no ano passado, tendência já confirmada pela recuperação parcial do emprego formal no setor (+26 mil vagas em 2017) e pela retomada da abertura líquida de lojas a partir de outubro do ano passado.

Para 2018, o maior ritmo de atividade econômica, puxado pelo consumo das famílias em um ambiente de inflação ainda baixa, e os juros menores deverão permitir que as vendas no varejo mantenham a tendência de alta. No varejo restrito, que exclui os segmentos de materiais de construção e automóveis, a previsão é de crescimento de 3,2% neste ano.

Fonte: CNC
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 06 de fevereiro de 2018 às 21:36
O avanço tecnológico e a mudança de comportamento do consumidor estão transformando o setor de varejo. Para sobreviver nesse ambiente tão competitivo, as empresas precisam inovar como nunca. É o que disseram curadores e especialistas do Grupo GS& Gouvêa de Souza, que acompanharam as apresentações no NRF Retail´s Big Show 2018, em Nova York.

Consumidor

“Em um ambiente tão competitivo e complexo como esse que atuamos, essa conexão entre pessoas e marcas é muito importante. [...] Quando temos valores semelhantes aos dos nossos clientes, é mais fácil se conectar a eles.” - Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&MALLS

“O consumidor começou a exigir do varejo mais compartilhamento, inovação e conveniência. [...] O papel do varejo está tendo de ser repensado para se aproximar mais do consumidor.” -Alexandre van Beeck, sócio diretor da GS&Consult

Tecnologia

“Para os próximos dois anos, não acreditamos que haverá um varejo que não trate direito seus dados, o seu data base, que não alimente o seu algoritmo.” - Jean Paul Rebetez, partner na GS&Consulting

“Em todos os cases, de todas as principais palestras, abordou-se a informação, a tecnologia e os dados. O que mais importa não é se você tem os dados, mas sim como vai usá-los. [...] A gente precisa entender que a pirâmide inverteu. As informações existem e a gente precisa saber interpretá-las rapidamente. Precisamos parar de investir dinheiro em mídia sem coletar dados. Todo esse investimento que a gente faz gera mais informação para ser interpretada e usada da melhor maneira para entendemos o que o consumidor está falando, para gerar mais receita.” - Fábio Sayeg, fundador e CEO da ZOLY

Inovação

“Vemos o fim do ponto de venda como a gente conhece. Agora, o PDV começa a ter um comportamento parecido com o site. São lojas que se modificam por períodos, horários, movimento e nos fim de semana. A publicidade também mudou, agora é basicamente feita com influenciadores.” - Jean Paul Rebetez, partner na GS&Consulting

“Inovação é exploração com sucesso de novas ideias. Quando a inovação não tem sucesso, ela é uma invenção. Vimos nos últimos tempos a questão do Google, que chegou e criou esse novo modelo de inovação com seus escritórios, parecia que toda empresa precisaria pensar diferente. A maioria das empresas teve um pouco de dificuldade para adaptar essa inovação. Da noite para o dia, transformar uma empresa de 50 ou 100 anos em um negócio como o Google não é fácil para ninguém. A chance das empresas hoje de pensar fora da caixa é talvez terceirizar por meio das startups.” - Caio Camargo, sócio diretor da GS&UP

Fonte: Gouvêa de Souza