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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de janeiro de 2018 às 12:38
A era da cooperação deve atingir o varejo em cheio em 2018, é o que aponta a projeção da Criteo, que analisou as relações diretas que possui com mais de 17 mil anunciantes e publishers em todo o mundo. O estudo procura identificar as principais tendências de marketing para o varejo neste ano.

O relatório aponta para uma importância crescente das compras por voz e do vídeo como motor da publicidade digital. Além disso, o gerenciamento de dados deverá estar no foco das tendências digitais em 2018, especialmente com a implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados, ou GDPR, que entra em vigor na Europa este ano.

Confira as oito principais tendências de marketing no varejo para 2018:

1. Compras por voz

Dispositivos como Google Home e Amazon Echo estão cada vez mais populares e devem ajudar a impulsionar as vendas no varejo em 2018. Google, Amazon e empresas como Harman Kardon e Cortana, da Microsoft, devem disputar esse mercado.

Em breve, o consumidor topará com anúncios de voz contextualizados e recomendações de consumo. Com riqueza de dados sobre os interesses e preferências dos consumidores, os smart speakers vão poder oferecer serviços e novos produtos, além de sugerir produtos e serviços complementares à rotina de consumo das pessoas.

2. Social-commerce

Muitas empresas devem integrar chatbots a serviços de mensagem como os do Facebook Messenger e do WhatsApp. A dificuldade para o varejista estará em encontrar maneiras de acessar os dados dos clientes, que estão sendo cada vez mais protegidos pelas grandes empresas de tecnologia por regulamentações governamentais.

3. Omnichannel

A convergência entre os mundos on-line e off-line deve se acentuar em 2018. As empresas precisarão utilizar com sabedoria os seus dados de CRM para encontrar e impactar os consumidores on-line com campanhas personalizadas. Haverá também uma crescente ênfase no caminho inverso, na condução do tráfego off-line para interações on-line.

4. Colaboração on-line

Devido às questões legais que estão para serem implementadas em relação ao acesso de dados dos consumidores, varejistas e marcas devem procurar soluções em conjunto para acessarem informações dos consumidores e se manterem competitivos.

Segundo a pesquisa “The Commerce Data Opportunity: Collaboration Levels the Retail Playing Field”, feita pela Criteo em parceria com a Forbes Insights, 72% dos executivos de marketing acreditam que a colaboração levará ao aumento dos lucros e da satisfação dos consumidores.

5. Otimização dos feeds de produtos

Os anunciantes prometem otimizar o gerenciamento de ativos do feed de produtos, incluindo descrições e imagens. Fotos contextualizadas de produtos, closes de alta resolução, imagens em 360 graus e outros detalhes vão se tornar cruciais para dar aos compradores a melhor experiência on-line. Tudo isso pautado no gerenciamento de dados, unindo os dados comerciais com o conteúdo gerado pelo usuário.

6. GDPR e gerenciamento de dados

O Regulamento Geral de Proteção de Dados, ou GDPR, entrará em vigor na União Europeia em 25 de maio de 2018, afetando varejistas, empresas e mais de 500 milhões de cidadãos. O impacto será global. A medida deve aprimorar a transparência no gerenciamento de dados no mundo todo, destacando no mercado as empresas que casarem transparência e personalização de produtos.

7. O vídeo no ambiente digital

Novos anúncios de vídeo vão emergir. Em 2018, o tempo gasto pelo consumidor no ambiente on-line vendo vídeos deve aumentar constantemente, forçando anunciantes, publishers e empresas de mídia a reorganizar e aumentar o foco no segmento.

8. Mais aquisições e parcerias no varejo

Amazon e Whole Foods, Amazon e Kohl’s, Walmart e serviço Express do Google, Walmart e ModCloth, Bonobos e Shoes.com. Todas essas fusões ou aquisições indicam a direção de uma concentração de marcas no varejo em 2018 para que se mantenham competitivas. Muitas transações devem ser fechadas com o intuito de unir os mundos on-line e off-line

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de janeiro de 2018 às 12:37
Apesar do aumento do número de fechamentos de lojas físicas nos Estados Unidos no ano passado, a NRF (National Retail Federation), a associação do varejo norte-americano, afirma que o varejo físico não está morto. Ao contrário, a associação espera que o varejo físico passe por fortes transformações e criará mais postos de trabalho e apresentará mais inovações até 2020.

A expectativa foi afirmada durante o NRF 2018, o maior congresso de varejo do mundo, que acontece nesta semana, em Nova York. O evento, que reúne executivos e especialistas do setor com atuação global, tem mostrado um forte posicionamento do varejo sobre o novo futuro do varejo físico.

“Eu acho que haverá mais postos de trabalho abertos do que agora”, afirmou Cristina Cersoli, vice-presidente senior para estratégias de varejo da NRF, à FOX Business. “Estamos vendo a criação de mais postos em análise de dados e inteligência artificial”, completou.

Um novo jeito de comprar

As tecnologias estão por trás do que o varejo americano acredita ser o novo jeito de ser fazer compras. Para demonstrar isso, o evento apresentou um laboratório para mostrar como será a rotina de compras em lojas físicas em 2020.

As características dessa nova experiência do varejo envolvem realidade aumentada, inteligência artificial, machine learning, reconhecimento facial, big data e robótica.

“Será uma experiência com uma alta interatividade e uma elevada imersão sob a perspectiva da tecnologia”, disse a executiva. “Então, será possível testar uma maquiagem usando realidade aumentada ou mesmo experimentar uma roupa de esporte e testá-la como se estivesse jogando ou correndo, por exemplo. Esse é o tipo de coisa que você não pode replicar no seu sofá e pode levar mais consumidores de volta às lojas”, explicou.

Parcerias

Para criar e apresentar ao consumidor de fato uma nova experiência e compra na loja física, muitos varejistas têm buscado apoio e parceria de startups com tecnologia disruptiva. É o que já estão fazendo marcas como Home Depot, Target, American Eagle, Walmart e Adidas.

A startup Spacee, especializada em tecnologia para telas touch screen fechou parceria com o Walmart para ajudar a gigante supermercadista a oferecer experiências de compras com realidade aumentada.

Já a Glass Media fechou parceria com a Nordstrom Rack, AT&T e Fossil para ajudar essas empresas a digitalizar suas lojas físicas para controlar as campanhas da vitrine a partir de tecnologia de nuvem.

As startups FineMine e Slyce, que usam pesquisa de produtos com recomendação de Inteligência Artificial, já estão ajudando marcas como American Eagle e Adidas.

“As pessoas estão realmente caminhando na direção do varejo de entretenimento. Então, vamos ver mais diversão e experimentação ao fazer compras no futuro”, afirmou a especialista.

Fonte: Novarejo