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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 20:52
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país cresceu 1,1% no ano de 2017, superando os recuos de 6,6% de 2016 e de 1,3% de 2015, ou seja, dois anos consecutivos de retração por causa da profunda e prolongada recessão econômica que se instalou no país a partir da segunda metade de 2014.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda da inflação, a contínua retração da taxa de juros, o processo de desalavancagem do endividamento das famílias, o ingresso dos recursos das contas inativas do FGTS na economia, a recuperação da massa real de rendimentos, tudo isto contribuiu para que o varejo revertesse a queda acumulada em 2015/16, conseguindo encerrar o ano de 2017 com expansão, ainda que bastante modesta.

O destaque do varejo em 2017 foi o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que registrou alta no acumulado do ano de 1,2%. Por outro lado, a maior retração do consumidor em 2017 deu-se no segmento de material de construção, o qual registrou queda de 14,3% em 2017 frente ao ano precedente. A segunda maior queda foi de 12,2%, observada no fluxo dos consumidores nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Houve recuos também de 9,5% no segmento de combustíveis e lubrificantes, de 7,5% em móveis, eletroeletrônicos e informática e também de 7,5% nas lojas de veículos, motos e peças.

Fonte: Serasa Experian
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 20:45
O crescimento esperado para o comércio varejista em 2017 deve ser de 3,9%, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de novembro, divulgada pelo IBGE. Em novembro, o volume de vendas nos 10 segmentos que integram o varejo ampliado avançou 2,5% em relação a outubro, já descontados os efeitos sazonais. Esse foi o melhor resultado na comparação mensal desde que o IBGE passou a divulgar os dados do varejo ampliado em 2003. Em relação a novembro de 2016, a alta foi de 8,7%, a maior desde 2010.

A CNC projeta ainda um crescimento de +5,1% para 2018, se preservado o cenário atual de inflação abaixo da meta e juros em queda. “Esse cenário se baseia na percepção de que a inflação permanecerá livre de pressões maiores no curto prazo e, mesmo em um horizonte mais amplo, deverá encerrar o ano abaixo do centro da meta de inflação. Esse processo permitirá, portanto, que as taxas de juros mantenham a atual trajetória de queda – ingrediente fundamental para a sustentabilidade do crescimento das vendas ao longo de 2018”, afirma o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes.

Segmentos em destaque

Os segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico (+8,0%) e móveis e eletrodomésticos (+6,1%) foram os principais destaques de novembro, impactados pelo aumento das vendas decorrentes da Black Friday.

Recuperação nos estados

No acumulado do ano de 2017, até novembro, o varejo acusou alta de 3,7% no volume de vendas, registrando recuperação em 23 das 27 unidades da Federação, com destaques para os Estados de Santa Catarina (+14,6%), Rio Grande do Sul (+12,5%) e Amazonas (+11,7%).

Para Fabio Bentes, o ano de 2017 ficou marcado pela reversão no processo de sucessivas quedas nas vendas, que já durava três anos. “Entre 2014 e 2016, o volume médio de vendas do setor recuou 20%, revelando que, apesar dos recentes resultados positivos, a estrada de recuperação do nível de vendas anterior à crise econômica será longa, não devendo ocorrer antes de 2020”, destaca.

Fonte: CNC