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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 12 de dezembro de 2017 às 20:48
Em nova análise, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revisou a projeção de vendas calculada para o Natal deste ano e estima que a data movimentará R$ 34,9 bilhões, o que representa um avanço de +5,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, o maior desde 2013. A estimativa anterior da CNC para o crescimento do volume de vendas era de +4,8%.

“A nova expectativa se baseia no cenário de inflação baixa, queda de juros e, principalmente, retomada gradual e contínua do emprego”, explica Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

Os segmentos de hiper e supermercados (R$ 11,8 bilhões), lojas de vestuário (R$ 9,0 bilhões) e de artigos de uso pessoal e doméstico (R$ 5,1 bilhões) deverão responder por 74% do faturamento das vendas natalinas deste ano. Em termos relativos, o maior aumento nas vendas deverá ocorrer nas lojas de móveis e eletrodomésticos (+17,8% na comparação com 2016). Apesar de 27,4% dos varejistas considerarem o nível corrente dos seus estoques acima do adequado, o percentual é menor do que aquele encontrado em 2016, de 30,4%.

Queda na inflação gera otimismo

Um dos principais motivos por trás do maior otimismo dos lojistas é a deflação. A cesta composta por 214 bens ou serviços mais consumidos nesta época do ano mostra que, na média, os preços medidos através do IPCA-15 apresentaram recuo de 1,2% nos 12 meses encerrados em novembro – resultado inédito desde o início desse levantamento, em 2001.

Aparelhos de TV, som e equipamentos de informática registraram variação média de -6,8% nos últimos 12 meses. Em seguida, destacam-se as quedas nos preços dos alimentos (-5,8%) e eletrodomésticos (-1,7%).

Taxa de efetivação aumenta

O “efeito adiamento” na oferta de vagas por parte dos varejistas – ocasionado pela crise econômica – postergou a temporada de oferta de vagas, entre setembro e novembro para agora, no mês de dezembro. Os Estados de São Paulo (20,1 mil), Minas Gerais (8,0 mil) e Rio de Janeiro (6,4 mil) deverão concentrar 47% das contratações.

A taxa de efetivação dos trabalhadores no início do próximo ano também deve passar dos 15% observados em 2015/2016, para aproximadamente 30% após o Natal de 2017.

Os motivos, segundo o economista Fabio Bentes, se dão pela “perspectiva de retomada lenta e gradual da atividade econômica e do consumo, bem como eventuais impactos positivos sobre o emprego, decorrentes da reforma trabalhista”.

Alta nos salários

O salário médio de admissão deverá registrar aumento real de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 1.185. O maior pagamento deve se dar pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.430), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.392). No entanto, estes segmentos devem responder por apenas 2,0% do total de vagas oferecidas.

Fonte: CNC
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 12 de dezembro de 2017 às 20:45
Após três anos seguidos de estagnação e queda intensa, em 2017, as vendas do varejo gaúcho devem fechar com crescimento de 13,41%, comparando com o mesmo período de 2016. Tal percentual, apesar de aparentemente elevado, não reverte a queda de consumo dos anos anteriores, de acordo com o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch. Outro dado positivo do ano é que o PIB gaúcho referente ao comércio cresceu 8,31%.O PIB gaúcho total deve subir 0,45%. O PIB brasileiro encerra o ano com crescimento de 0,86%, enquanto o PIB brasileiro referente ao comércio aumentou 1,67%, comparando com os mesmos dados no final do ano passado. As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa da entidade, que ocorreu nesta quinta-feira, 7 de dezembro, na sede da FCDL-RS, em Porto Alegre/RS.

“A retomada do crescimento das vendas no varejo gaúcho iniciou no início de 2017 e se acelerou a partir do segundo trimestre, com a influência da liberação das contas inativas do FGTS, da grande safra agrícola, a despeito da queda do preço da soja, e da queda da SELIC, incentivando os investidores em títulos públicos a consumir bens duráveis. Podemos destacar que o crescimento das vendas esteve concentrado nos artigos duráveis. Mesmo com o resultado positivo no ano, o consumo na maioria dos gêneros varejistas ainda está inferior aos padrões verificados há três anos (2014) e 5 anos (2012). Isto mostra que ainda existe um longo caminho para a plena recuperação do comércio lojista”, destacou Koch.

Outro dado positivo que demonstra uma retomada do crescimento é de abertura de lojas no Estado, com 99.328 estabelecimentos em funcionamento atualmente. Ao final de 2016, o número de lojas era de 99.307. Os postos de trabalho nas lojas gaúchas recuaram até outubro. Porém, em novembro e dezembro a contratação de profissionais temporários fez com que o emprego do comércio varejista feche o ano com crescimento de 1,05%. Koch salienta que a tendência para 2018 é de sustentação da alta.

Fonte: Jornal Exclusivo