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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 17 de janeiro de 2023 às 11:10


A Lojas Renner (LREN3) está em negociações preliminares para comprar a C&A (CEAB3) no Brasil.
As duas empresas ainda não se manifestaram oficialmente sobre o negócio entre Renner e C&A na Comissão de Valores Mobiliários.
A Renner vale R$ 20 bi na Bolsa, enquanto a C&A tem valor de mercado em torno de R$ 750 mi, conforme indicam os dados do Status Invest:

A Renner conta com 663 lojas em seu portfólio, enquanto a C&A dispõe de 331.
Em 2020, surgiram rumores de venda da C&A no mercado. A família Brenninkmeijer, que detém as operações da C&A (CEAB3), estaria estudando a venda de sua participação nas operações da varejista no Brasil. A ideia do grupo de investidores seria focar os negócios na Europa, informava em outubro daquele ano o Valor Econômico. 

A família detentora do controle da C&A tinha se desfeito naquela época das operações da varejista de moda na China e no México. Os Brenninkmeijer possuem 65% da empresa no Brasil, e afirmaram a fundos estrangeiros de private equity que poderiam analisar propostas pelo ativo no País. A C&A foi listada na bolsa brasileira no final de 2019.

A publicação do jornal afirmava, ainda, que a companhia estaria atrás, já naquela época, de soluções para o negócio no Brasil – o que vinha ocorrendo desde 2014. O objetivo da empresa seria focar em países mais rentáveis, na Europa, como a Alemanha. Dos 18 países de atuação da C&A, mais da metade estão localizados no continente europeu.

Segundo fontes consultadas pelo jornal, a possível venda das operações da C&A no Brasil não seria surpresa. A empresa, apesar de não ter formalizado a venda de ativos no País, estaria consultando fundos e grupos estratégicos nos bastidores.


Renner: lucro no 3T22 aumentou 50%

No terceiro trimestre, a Lojas Renner (LREN3) teve um lucro líquido de R$ 257,9 milhões. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a varejista de moda registrou um resultado 50,0% melhor.
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a Lojas Renner reportou lucro líquido de R$ 809,9 milhões. Isso representa um crescimento de 272,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado da Lojas Renner (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 459,5 milhões entre julho e agosto deste ano. A cifra ficou 5% maior na base anual. No relatório de resultados da Lojas Renner, a empresa explica que a alta anual no Ebitda total ajustado aconteceu com a melhora no segmento de varejo.
O BB Investimentos entende que o cenário vivenciado pelo setor de varejo de vestuário no 3T22 foi mais adverso do que projetavam, o que implicou em maiores desafios à Lojas Renner e em um resultado menos “empolgante”.

Entretanto, observaram um incremento de vendas da Lojas Renner, diante da normalização das atividades nos últimos 12 meses após as circunstâncias enfrentadas na pandemia de Covid-19 em 2021.

Assim, a companhia deve seguir no radar dos investidores, salienta o banco de investimentos. Seu bom histórico de execução se destaca entre seus pares no setor combinado com a sua exposição a um setor varejista mais sensível à renda do que ao crédito, menos afetado pela oscilação das taxas de juros.


C&A reverteu lucro e registrou prejuízo de R$ 61,4 milhões no 3T22

A C&A (CEAB3) reportou prejuízo líquido de R$ 61,4 milhões no 3T22, revertendo o lucro de R$ 243,9 milhões apurado no terceiro trimestre de 2021.
A companhia lembra, porém, que um ano atrás houve o reconhecimento de um crédito fiscal relevante (no valor de R$ 298 milhões) que resultou no lucro reportado. Se fosse excluído o efeito não recorrente, o resultado do terceiro trimestre da C&A do ano passado teria sido um prejuízo de R$ 54,2 milhões.

O Ebitda Ajustado foi de R$ 139 milhões, 61% maior do que um ano atrás. Enquanto a receita líquida foi de R$ 1,4 bilhão, com alta de 5,1%.

A margem Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada foi de 9,9% entre julho e setembro, representando alta de 3,4 p.p. em comparação com o mesmo período de 2021. O EBITDA ajustado (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) reportado foi R$ 139,7 milhões no neste trimestre, alta de 60,9% em relação ao 3T21. A alavancagem financeira ficou em 3,2 vezes em setembro/22.

O lucro bruto da C&A foi 15,8% maior na comparação entre trimestres, somando R$ 693,8 milhões. A margem bruta foi de 49,3% no 3T22 registrando alta de 4,6 p.p. frente a margem do mesmo período de 2021.

“Os resultados da C&A no terceiro trimestre continuam a mostrar o progresso da companhia em suas operações e sua competitividade em um ambiente macroeconômico incerto, com inflação pressionando despesas e poder de compra do consumidor”, avalia a gestão da companhia.


Goldman Sachs: ponto de entrada atrativo

Na terça (10), o Goldman Sachs reforçou a recomendação positiva do papel e apontou um potencial de valorização de 64,8% nos próximos doze meses, em relação ao preço do dia anterior ao fechamento do relatório.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da varejista de roupa e acessórios caíram 14,35%.

Porém, os analistas do Goldman Sachs enxergam esse momento como um ponto de entrada atrativo para os investidores. “Reconhecemos que as revisões consecutivas para baixo dos lucros prejudicaram a confiança do investidor, mas esperamos que as revisões dos lucros se estabilizem a partir daqui”, destacaram os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.

Segundo os especialistas, as últimas quedas nas ações das Lojas Renner foram causadas por um ajuste das expectativas dos investidores para as vendas de curto prazo e os números dos serviços financeiros da companhia, tendo em vista o cenário macroeconômico de desaceleração.

“Continuamos a ver espaço para mais ganhos de participação devido ao avanço das Lojas Renner em cidades menores e crescimento online à frente de seus pares, especialmente em um momento em que concorrentes menores apresentam um balanço mais frágil”, destacaram os especialistas ao reafirmarem a recomendação de compra.

Os papéis das Lojas Renner fecharam em baixa de 5%, ao preço de R$ 20,14, na sexta (13), segundo o mapeamento do Status Invest. Para os próximos doze meses, o Goldman Sachs, porém, trabalha com o preço-alvo desses ativos em R$ 33. Já as ações da C&A terminaram a sessão de sexta em queda de R$ 4,71, cotadas a R$ 2,43.

Fonte: Suno
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 17 de janeiro de 2023 às 10:58


74% dos consumidores brasileiros que compram na Shopee procuram a plataforma pelos baixos preços. Plataforma quer ampliar ecossistema no país.

Aqui mesmo na Consumidor Moderno já falamos algumas vezes sobre a “Era da Conveniência”. Os consumidores hoje buscam no e-commerce comprar o produto que desejam, a um preço justo e receber em sua casa o mais rápido possível, na data e hora escolhidas por eles. Uma pesquisa feita pela Shopee vem confirmar esse comportamento, pelo menos entre os consumidores brasileiros que utilizam a plataforma.

Uma pesquisa feita com 12 mil usuários revelou que 74% dos clientes da Shopee consideram que a plataforma de comércio eletrônico deixa a vida mais fácil porque permite economizar. No mesmo levantamento, 63% dos usuários responderam que escolheram o marketplace pela comodidade de comprar o que precisam sem sair de casa na hora que quiserem.

A variedade de produtos também foi citada pelos clientes como um dos diferenciais da plataforma (84%). Além disso, 74% dos consumidores citam que as promoções recorrentes são um fator relevante na hora que decidem efetuar uma compra no aplicativo. Podemos destacar ainda, o fato de muitos usuários recorrem à Shopee como forma de fazer uma renda extra a partir da revenda de produtos.

“Trazemos uma experiência de compras diferente com foco no app, com facilidade de acesso, variedade de produtos de vendedores brasileiros e internacionais, além de muitos benefícios para os usuários economizarem e se divertirem”, comenta Felipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee.

Outro ponto relevante que vale ser destacado é que a maioria dos consumidores busca na Shopee itens de moda (29%), por incrível que pareça, a maior parte deles acessam a plataforma já tendo um produto em mente (79%). Depois de ítens para renovar o guarda-roupa, os produtos mais buscados por brasileiros na Shopee são equipamentos de segurança para casa e/ou escritório (14%), seguido de perto por acessórios para veículos (11%).

O levantamento feito pela Shopee mostrou que os estados em que a plataforma faz mais no país, ou seja, que tem maior número de vendas são: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná. De acordo a pesquisa, mais de 64% dos compradores afirmam que a Shopee mudou a maneira de comprar online. “Temos um compromisso com o Brasil e queremos desenvolver o ecossistema de e-commerce no país”, afirma Felipe.


Revenda: fonte de renda extra

Como falamos, alguns consumidores recorrem à Shopee para comprar ítens a baixos preços, revender e com isso conseguir levantar uma renda extra. Cerca de 5% dos entrevistados declararam adquirir produtos na plataforma com essa finalidade. Mais da metade dos usuários da Shopee que usam o Marketplace dessa forma, adquirem produtos da categoria Moda (56%). Em seguida vem a categoria de Eletrônicos (32%) e Beleza (30%).

É legal lembrar que a Shopee foi lançada no Sudeste Asiático e em Taiwan em 2015 e iniciou suas operações no Brasil em 2019, com uma equipe local na cidade de São Paulo. A plataforma global de comércio eletrônico conecta compradores, marcas e vendedores, capacitando qualquer pessoa a comprar e vender em qualquer lugar e a qualquer momento.

O marketplace oferece uma experiência fácil, segura e envolvente, com uma ampla variedade de produtos de vendedores brasileiros e internacionais, apoiados por pagamentos e logística integrados.

Fonte: Novarejo