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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 30 de agosto de 2022 às 10:46


Da acessibilidade do site à entrega acertada, confira o que fazer - e o que não fazer - para obter sucesso no comércio online.

Loja on-line
Para vender, não importa qual seja o negócio, é preciso satisfazer o cliente. Na internet, a lógica é a mesma. 
O back office de loja virtual inclui logística, gerenciamento de pedidos, estoque, relatórios e faturamento.

10 dicas para vender mais pelos meios digitais

1. Prepare-se
Antes de dar o primeiro passo, é preciso entender o que está por trás de um e-commerce: quais investimentos são necessários, quem são os parceiros, fornecedores, clientes e concorrentes, como será a estratégia de marketing. Elabore um Plano de Negócios e tenha em mente, também, se pretende concorrer em nichos ou no mercado de massa, em que a competição será basicamente por preço.

2. Tenha um site 100% funcional
Tudo o que estiver disponível no site deve funcionar da melhor forma possível. O cliente precisa tera navegação facilitada, para que não desista e procure uma concorrente. Os problemas mais comuns são: site lento, imagens muito pequenas, grande quantidade de anúncios, pouco contraste entre fundo da página e cor de letra inadequada, problemas em encontrar o que procura.

3. Seja verdadeiro
Não prometa o que não puder cumprir.Exponha com clareza questões sobre cobrança de frete e prazo de entrega. Isso proporcionará confiabilidade ao site e poderá ser fator decisivo de compra. Já em termos legais, o empreendimento deve alinhar-se às regras obrigatórias para funcionamento de lojas virtuais.

4. Dedique-se à logística
Não existe contato físico na compra pela web, e isso gera uma grande expectativa no cliente para receber a mercadoria. O tempo de espera deve ser igual ou menor que o prazo acordado no site e a mercadoria precisa chegar impecavelmente embalada. Sempre!

5. Ofereça multicanais ao cliente
É necessário estar presente nas redes sociais, criar um blog, ter um chat ou um e-mail específico para o atendimento ao cliente, além de ter um número de telefone bem visível no site. É muito importante facilitar ao máximo o acesso do cliente ao negócio, pois o comprador pode sentir a necessidade de contatar a loja antes, durante ou depois da compra.

6. Monte uma equipe preparada e bem treinada
Conteúdo, design, questões relacionadas à tecnologia da informação e ao marketing: todos os profissionais dessas áreas devem conversar, interagir, integrar-se para que se alcance êxito no trabalho que cada um executa.

7. Anuncie
Uma boa maneira é começar fazendo testes com pequenos investimentos e medindo os resultados (verificando se houve aumento de cliques, de visitas e de vendas). Há muitas maneiras de fazer anúncios na internet: por links patrocinados (destaques do empreendimento em mecanismos de busca como Google e Bing), mídias sociais e outros.

8. Invista em SEO (Search Engine Optimization)
O trabalho de Otimização para Mecanismos de Buscas, ou SEO é direcionar os motores de busca para dar destaque ao conteúdo. Hoje, os sites de busca são a principal fonte de procura de informações pelos que navegam na web. Portanto, ter um site bem posicionado nesses buscadores é fundamental para ser visto.

9. Participe de um marketplace
Ter uma loja não garante o tráfego de pessoas para o seu site, por isso ter estratégias de anúncios, SEO e redes sociais são importantes. Mas participar de marketplaces como Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas.com pode fazer seu negócio ficar exposto a grandes volumes de tráfego. A vantagem é que você só é cobrado quando realiza a venda.

10. Invista na gestão do negócio
O back office (“a parte de trás do balcão”) representa a estrutura física completa dos bastidores do website de uma loja virtual e é fundamental gerenciá-la para garantir que o produto adquirido pelo cliente seja entregue de acordo com as especificações e o prazo combinado.

Fonte: Sebrae
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de agosto de 2022 às 14:11

Metaverso, conveniência, proximidade, autoatendimento, Internet das Coisas. Palavras como essas têm permeado o tema “futuro do varejo” nos últimos anos. Mas como elas devem, na prática, moldar esse futuro? Essa aplicabilidade foi analisada por Christian Rempel, gerente de Consultoria para Varejo da Logicalis, em entrevista à Mercado&Consumo.

“Quando falamos de tendências, existem coisas muito práticas e outras que são ‘hype’. Mas o Brasil não está atrás quando se fala, por exemplo, em testar novas tecnologias”, destaca o executivo.

Proximidade
Uma das tendências mais fortes hoje no varejo é a proximidade, afirma Christian Rempel. Ele cita o exemplo da rede Oxxo, que se notabilizado pela expansão acelerada no Brasil, com um grande volume de inaugurações por mês. “São lojas de bairro, mais próximas do consumidor e menores, com um mix enxuto de produtos. Ela cobra mais e pode cobrar mais, porque o cliente está ali trocando facilidade por preço.”

O gerente de Consultoria para Varejo da Logicalis destaca que o sucesso do modelo tem a ver com a mudança no comportamento do consumidor. “Vinte anos atrás, ele fazia compras grandes e super e hipermercados. Hoje, tanto na Europa quanto aqui, existe a maior recorrência, a frequência semanal.” Na prática, essa mudança se vê também no exemplo do Grupo Pão de Açúcar, que está fechando as lojas da marca Extra e as transformado em atacarejos Assaí.

Autoatendimento
Os totens de autoatendimento das lanchonetes de fast-food são outro exemplo prático de como o que até pouco tempo era uma aposta virou parte do cotidiano do cliente. Além do sucesso a implementação por parte de marcas como McDonald’s, Christian Rempel destaca o modelo da curitibana The Coffee.

“É um modelo baseado num espaço pequeno, com um ou dois funcionários, e produtos de altíssima qualidade. O preço é menor do que o de grandes marcas e proposta de marca está na implementação de tecnologia. O cliente tem um tablet para fazer o pedido, que pode ser customizado, ele insere seu nome, diz como vai pagar e é direcionado para a maquininha. A experiência é muito boa, a quantidade de cliques é mínima, é muito ‘user friendly‘”.


Conveniência
O gerente de Consultoria para Varejo da Logicalis destaca também como a conveniência passou a ser importante para o consumidor, o que resultou no renascimento de redes como BR Mania e AmPm, que andavam quase esquecidas nos últimos anos. Esse cenário mudou completamente. A AmPm tem planos de chegar a 5 mil unidades em cinco anos. A BR Mania fez uma joint-venture com a Americanas.

“Nesse sentido, o modelo de mercado de condomínio é uma super sacada. Ele começou a ganhar espaço na pandemia, mas independe dela, e quem está dominando esse modelo são pequenos e médios varejistas, além de novos entrantes.”

Internet das Coisas
Uma tendência que tem conexão direta com a da conveniência é, de acordo com Christian Rempel, a da Internet das Coisas (ou IoT, na sigla em inglês). Ele cita o exemplo da Ame Go, da Americanas, uma loja autônoma que funciona sem funcionários ou caixa e que funciona totalmente à base de Inteligência Artificial.

“É a IoT no varejo físico. Esse conceito tem um apelo muito forte à jornada do consumidor, porque uma das principais dores da loja física é a fila. Nessa loja, todas as gôndolas têm balanças embarcadas, existem sensores no teto, câmeras de proximidade e pagamento por aproximação. Um dos desejos do varejista é ter controle do estoque em tempo real, e a loja autônoma permite uma  gestão muito mais controlada. A tecnologia conversa muito bem com o tema da conveniência.”

Metaverso
Para o gerente de Consultoria para Varejo da Logicalis, o metaverso é uma tendência forte, mas ainda restrita a alguns setores, como o de moda e de games. “No metaverso, a experiência tem de valer muito a pena. Senão, entro num e-commerce e faço mais a compra mais fácil. É preciso gerar valor no ambiente digital”.

Da mesma forma, a ida da indústria diretamente até o consumidor final (DTC, Directo to Consumer) não é para todo tipo de empresa, na análise de Christian Rempel. “É uma operação com ticket pequeno para uma complexidade muito alta. Não que o DTC não seja, para o varejo seja, uma grande oportunidade. Ele é. Mas, quanto todo mundo está fazendo, existe o impulso de que se deveria fazer também.”

Fonte: Mercado e Consumo