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Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022 às 16:32


Conheça as preferências desse novo consumidor e para onde as empresas já direcionam esforços para se tornarem relevantes para este público.

Com avanços tecnológicos em curso, aliados a uma esperança de normalização pós-pandemia, 2022 começa apontar caminhos que remodelam o comportamento de um novo consumidor, nosso conhecimento sobre consumo e, por consequência, o próprio varejo.

No entanto, reside nessa evolução a oportunidade para varejistas reconstruírem seus serviços e criar um ecossistema de consumo atual para as novas gerações. Primordial nesse processo é a atenção aos anseios desses novos consumidores e, principalmente, a capacidade de digitalização e ao poder de criar lealdade para um comportamento mais sofisticado de consumo.

Essa conclusão vem a partir de um recentemente estudo da Euromonitor International, no qual a empresa aponta as preferências desse novo consumidor e para onde varejistas e seus pares já direcionam esforços para se tornarem-se relevantes para este público.


Trabalhando a lealdade

Cerca de 40% dos profissionais do varejo pesquisados já estão aprofundando a lealdade do cliente como uma iniciativa chave para o seu negócio. Isso porque os consumidores estão ficando mais “sofisticados”, e cria-se um espaço propício para marcas trabalharem essa lealdade por meio de melhores serviços.

Amazon é um dos melhores exemplos de um varejista que criou seu próprio ecossistema para manter consumidores comprando. Esta abordagem coloca os consumidores no centro de suas interações e cria vantagens para que surjam laços de lealdade entre a marca e seus clientes.

Impulsionando o “social shopping”

Outro exemplo de atenção a este novo comportamento de consumo, vem da chinesa TikTok. Com o aumento de seus usuários e sua permanência na plataforma, varejistas começaram a combinar conteúdo com desejos de compra dos usuários TikTok. O surgimento de uma abordagem “social shopping”, que impulsiona a ligação do varejo com uma nova geração de consumidores.

Modelos preditivos de gestão

Outro ponto destacado é que as empresas devem abandonar modelos reativos de gestão. Daqui para frente, obterá sucesso aquelas empresas que mitigarem a gravidade de eventos indesejados com seus clientes – e até mesmo ameaças de segurança online –  por meio de modelos preditivos, antecipando e ampliando suas ações de atendimento, relacionamento e segurança com base na análise de dados.

Mais conveniência

Apesar de 42% dos consumidores pesquisados informarem que entregas em grandes centros urbanos são um desafio para empresas, o desejo pela agilidade nas entregas de última milha (aquelas em distâncias menores dentro das cidades) fez surgir ótimas soluções para varejistas. A norteamericana GoPuff é um bom exemplo. Fazendo a entrega de comidas bebidas e outros itens de consumo, ela construiu seu sucesso na entrega rápida. Espalhada em 900 cidades dos EUA, em novembro de 2021 ela expandiu para o Reino Unido, onde atende 12 grandes centros urbanos.

Outra nesse caminho é a plataforma de entrega Rappi. A empresa colombiana anunciou no final de 2021 o lançamento de seu Rappi Turbo Fresh, um programa que oferece entrega de supermercado em menos de 10 minutos em centros urbanas.

Por outro lado, o estudo avalia que com o aumento das compras online e a sobrecarga dos e-commerce, os consumidores estão cada vez mais optando por pegar suas compras digitais. O motivo: descontos atrativos (até 20% em alguns casos) ou outras vantagens. A modalidade “click and collect” cresce não apenas para atender à essa demanda do consumidor por urgência na aquisição do produto e vantagens para uma nova compra, mas, para o próprio benefício dos varejistas, que eliminam entraves logísticos e diminuem investimentos em plataformas de entrega.

E-commerce verde

Na esteira dessa evolução não há como desvencilhar consumo e cuidado com o meio ambiente. Para 65% dos consumidores pesquisados há uma preocupação com a mudança climática e de como as empresas estão trabalhando para mitigar esse impacto. Em 2021, a DHL já havia anunciado investimentos significativos para acelerar a eletrificação de sua frota de entrega de última milha e muitas outras empresas estão se mexendo para isso. No entanto, a transição para um e-commerce verde exigirá de marcas e varejistas ajustes estratégicos e investimentos, segundo o estudo.O que esperar do futuro das relações de compra online?

*  Consumidores mais exigentes partir de interações mais sofisticadas com a marca;
* Experiências personalizadas e imersivas elevando a lealdade da próxima geração de consumidores;
* Ecossistema digital  como principal ferramenta de retenção destes novos clientes;
* Empresas passando de estratégias reativas para preditivas, por meio da análise de dados.

Cinco tendências que devem remodelar o comércio online nos próximos anos, segundo a Euromonitor International:


Tendência nº 1: Personalização Preditiva
O conceito de lealdade está em fluxo. A noção do que significa ser leal e como essa lealdade é recompensada está evoluindo. Ao mesmo tempo, os consumidores são mais experientes digitalmente, levando a expectativas crescentes. Felizmente, há um maior volume e variedade de dados que as empresas podem usar não só para obter mais informações destes consumidores, mas também ser mais preditiva em seu modelo de negócio.

Tendência nº 2: Entrega em minutos
A evolução da entrega tem sido marcada por um desejo crescente dos consumidores por maior velocidade e conveniência. Com uma infinidade de start-ups surgindo para fornecer entregas ultrarrápidas em centros urbanos, muitos moradores da cidade em breve poderão esperar prazos de entrega entre 10-30 minutos em comidas e bebidas etc.

Tendência nº 3: E-commerce Verde
O e-commerce se transformou no principal canal de compras durante a pandemia. Ao mesmo tempo, isso levantou preocupações ambientais nos consumidores em meio à crescente urgência de debates sobre ações climáticas. Com as expectativas dos consumidores em rápida mudança e uma regulamentação mais rigorosa se aproximando, uma transição para o comércio eletrônico sustentável parece inevitável.

Tendência nº 4: Compre e retire
Mais consumidores optarão pela retirada nas lojas. A tendência provavelmente será ainda mais acelerada à medida que varejistas e até mesmo operadores de food service oferecem descontos e outros incentivos para que os consumidores escolham a coleta em vez da entrega. Um esforço para reduzir custos dos varejistas também está por trás disso.

Tendência nº 5: Uma loja metaverso
As novas tecnologias para e-commerce têm o potencial de levar as compras online para um outro patamar. A novidades imersivas do metaverso poderão adicionar uma dimensão ainda maior daquelas que já presenciamos para uma experiência de compra.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 08 de fevereiro de 2022 às 10:07


Especialista elenca estratégias valiosas para lojistas alavancarem as vendas; entenda como desbravar as possibilidades do varejo moderno.

Após um fim de ano agitado no varejo físico, com crescimento de 7% nas vendas da Black Friday, segundo dados da VarejOnline, e aumento de 2,8% no Natal, segundo o Serasa, a expectativa para 2022 é o setor continuar em crescimento e atrair mais consumidores. Para isso acontecer, é preciso ficar atento às mudanças no comportamento de consumo que a pandemia provocou e entender os novos formatos de compra.

“As vendas online dispararam durante o período de isolamento e os hábitos de consumo mudaram. Para os varejistas de lojas físicas recuperarem esses clientes, é preciso se reinventar e desbravar as possibilidades do varejo moderno, explorar novas tecnologias e entender a real necessidade dos consumidores”, aponta Juliano Mortari, CEO e fundador da VarejOnline, empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda (PDV).

Pensando em maneiras de ampliar ainda mais o setor, o CEO separou cinco dicas de crescimento. Para atrair consumidores e alavancar as vendas:


1- Valorizar a experiência do cliente no varejo

Durante a pandemia, as vendas online se popularizaram, então, quando o cliente se dispõe ir até uma loja, ele espera vivenciar mais do que uma simples compra. “Tenha em mente que a experiência que o cliente tem, desde o momento que entra na sua loja, será levada em consideração na tomada de decisão da compra. Invista em encantá-lo com um bom atendimento, um PDV diferenciado e funcional, estoque que atenda à demanda, entre outros aspectos importantes. E não se esqueça do principal: colocar o cliente como ponto central do negócio”.


2- Maior aproveitamento do omnichannel

A  convergência entre o online e o físico promete ser o caminho mais promissor para os resultados do varejo. Com essa tecnologia, é possível explorar a experiência multicanal, dentro dos conceitos do varejo moderno, com opções diversas de entrega, estoque local para atender pedidos online, compra online com retirada em loja física, entre outros serviços.

Outro canal de destaque viabilizado pelo omnichannel são as vendas pelo Whatsapp. “É um formato popularizado durante a pandemia e que caiu no gosto dos consumidores. Para os varejistas físicos, o legal é integrar as vendas e comercializar os produtos em mais de um meio, sempre agregando valor e trazendo novidades aos clientes”, recomenda o CEO.


3- Pagamento via Pix

Em utilização no Brasil desde novembro de 2020, o Pix é uma forma de pagamento instantâneo que está se popularizando em todos os setores. Segundo a pesquisa “Meios de Pagamentos no Brasil”, realizada pela Fundação Dom Cabral e a Brink’s, esse já é o 4º método de pagamento mais utilizado entre os varejistas, ultrapassando o boleto bancário e o cheque.

“Sua facilidade de uso torna as compras mais rápidas, logo o fluxo da loja fica mais fluído. As transações via Pix também oferecem taxas menores comparadas a outras formas de pagamento, sendo mais vantajosas para os lojistas”, explica Mortari. Apesar do Pix ainda não ser muito popular no varejo físico, em 2022, a expectativa é de alto crescimento desse meio de pagamento no setor.


4- Integração com o e-commerce

Quando a compra é feita pela internet, há um mundo de possibilidades de lojas virtuais e produtos a um clique do consumidor. Os varejistas de lojas físicas precisam reconhecer essa facilidade nesse momento de retomada, afinal, durante o período de isolamento, a maioria dos consumidores optou pelas compras online e agora é preciso oferecer atrativos para que as lojas físicas voltem a ser a opção preferencial.

Nesse sentido, a integração entre digital e físico pode trazer mais possibilidades para os consumidores. “Caso o varejista não tenha em loja um produto que o cliente deseja, mas o mesmo produto está disponível no seu e-commerce, por exemplo, ele pode fazer essa venda de forma integrada. Assim, o cliente mantém a experiência de comprar em uma loja física, sabendo que ele terá a mesma variedade de produtos disponíveis no ambiente digital”.


5- Tecnologia como aliada de vendas

Além das soluções já citadas, há muito mais o que explorar. Os varejistas terão que usar as tecnologias disponíveis no mercado a seu favor, buscando insights e informações úteis para o negócio. “O ideal é que cada loja crie seus próprios indicadores, monitorando dados referentes a clientes, jornada de compras, pagamentos, etc. Essas informações podem ser obtidas por meio de alguma ferramenta de ERP. É uma solução que concentra os dados de uma forma estratégica, voltada à gestão e automação do varejo, fazendo o negócio crescer de forma eficaz”, finaliza o executivo.

Fonte: Consumidor Moderno