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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 28 de junho de 2022 às 10:09


A rede social do momento se transforma de tempos em tempos, mas o que não muda é o grande potencial desse canal em gerar engajamento e determinar hábitos de consumo; o que atrai empresas ávidas por alcançar seus usuários.

Estar em uma rede social hoje em dia não é nada novo. Em quase todo o momento, checamos nossos perfis e vemos se há novos posts no Facebook, novas fotos no Instagram ou algum trending topic interessante no Twitter.

Na verdade, o que chama a atenção hoje é a participação massiva nesses canais e como eles promovem um engajamento tão forte de consumidores, que empresas de todos os tipos se veem obrigadas não só a participar, mas acompanhar cada mudança da rede social mais popular, o que é um cenário relativamente recente.


Redes sociais: como foram de comunidades online a vitrines digitais?

Se pegarmos como exemplo o Orkut, rede lançada em 2004 e encerrada dez anos depois, seu uso massivo pelos 300 milhões de participantes se limitava a interações em comunidades bem menores.

Porém, com a chegada do Facebook uma nova dinâmica se instaurou e ressignificou as redes. O que era interação entre pessoas passou também a ser um espaço para a publicidade – um tipo bem mais barato do que canais tradicionais, como propagandas de televisão.

Com isso, cada rede social passou a ser um pequeno universo, onde há regras e comportamentos específicos – da vida feliz no Instagram às discussões acaloradas no Twitter. Lugares onde é possível falar com amigos, acompanhar tendências e, claro, ver e comprar produtos, conforme cada uma permite.

Afinal, com a ascensão da tecnologia e a atuação em e-commerces, elas se tornaram a primeira vitrine para alcançar o consumidor, especialmente no período da pandemia.

Segundo a pesquisa O Impacto da pandemia de coronavírus nos Pequenos Negócios – 13ª edição, realizada pelo Sebrae e a FGV de novembro a dezembro de 2021, dos 17,4 milhões de pequenos negócios pesquisados, a média de empresas que vendem online por ferramentas digitais é 74%, número que em maio do mesmo ano era 67%.

Entretanto, sempre que surge uma nova rede que alcança sucesso, ou se torna a favorita de uma geração, essa dinâmica de vender online tende a mudar; já que as empresas precisam repensar seus orçamentos, a fim de saber se apostam ou não na nova tendência. Nesse sentido, muitas se perdem em estratégias para participar de tudo e descobrir qual é a rede que os seus consumidores mais usam.


Tik Tok, Instagram, Facebook… Qual rede social atrai melhor os consumidores?

Como os hábitos de consumo mudam com o tempo, as empresas precisam ficar atentas em tudo o que possa ajudá-las a criar engajamento. Para isso, como você viu, a rede social é um ótimo canal. Assim, só resta saber qual delas é a melhor.

Na pesquisa Digital 2022: April Global Statshot Report, realizada pela parceria da Hootsuite com a We Are Social, o panorama de uso das redes foi atualizado, oferecendo informações importantes para as empresas.

Para começar, as pessoas estão ainda mais conectadas. Atualmente, existem 5 bilhões de usuários na internet ou 63.0% da população mundial. Desses, 92.4 % acessam por celulares e 4.65 bilhões usam redes sociais; com uma média de 7.4 plataformas mensais no mundo e 8.6 no Brasil, a segunda na classificação.

Já entre pessoas de 16 a 64 anos, a média de conexão é de 6h 53m por dia, 2h 29 m só em redes sociais. No Brasil, os dados são ainda maiores. 81.3% da população usa internet, com uma média de 9h 56m diárias, sendo 03h 47 m em redes sociais.

Tendo isso em mente, podemos verificar o alcance das maiores plataformas. De forma resumida, as primeiras posições ficam da seguinte maneira, conforme seus números de usuários:
● Facebook com 2.912 bilhões;
● YouTube com 2.562 bilhões;
● WhatsApp com 2 bilhões;
● Instagram com 1.452 bilhões;
● We Chat com 1.268 bilhões;
● Tik Tok com 1 bilhão.

Levando em conta que algumas não são exatamente redes sociais, mas aplicativos de mensagens, podemos selecionar Facebook, YouTube, Instagram e Tik Tok como as maiores redes, nas quais as empresas podem se aproximar dos clientes, por perfis ou anúncios. Nesse caso cada uma tem suas particularidades.

Facebook
Devido à mudança de divulgação de dados da Meta, a pesquisa não incentiva a comparação com dados divulgados anteriormente. Ainda assim, os números atuais são expressivos:
● a rede é usada por 58.2% dos usuários de internet;
● 2.14 bilhões de pessoas podem ser alcançadas nos anúncios, segundo a Meta;
● o Brasil é o quarto mercado em audiência.

YouTubeEmbora seja uma plataforma de vídeos, com comunidades em nicho, conforme cada canal, e cada pessoa circulando por diferentes tipos de conteúdo, o YouTube tem um grande potencial para fidelizar consumidores com publicações e anúncios. Afinal, ele apresenta os seguintes dados:
● 2.09 bilhões de pessoas alcançadas pelos anúncios;
● o Brasil é o quarto mercado em audiência, com 70.5% da população acima de 13 anos podendo ser alcançada;
● o alcance de anúncios da plataforma aumentou 11.9% em comparação ao ano anterior.

Instagram
Pertencente ao mesmo grupo do Facebook, o Instagram o iguala em termos de favoritismo, ficando os dois atrás apenas do WhatsApp. Segundo os dados, 1.45 bilhões de pessoas podem ser alcançadas por anúncios, um crescimento estimado em 12.8%. Nessa rede, o Brasil é seu 3º mercado, com 69% da população acima de 13 anos podendo ser alcançada.

Tik Tok
Uma rede que rapidamente ganhou adeptos, o Tik Tok já é uma das maiores em termos de usuários e, com isso, é um atrativo para anunciantes. De fato, segundo o relatório, 970.2 milhões de pessoas acima de 18 anos podem ser alcançadas, ou seja, 19.4% de quem usa internet nessa faixa etária.
Nos últimos anos, vimos a ascensão de várias redes sociais, sendo o Tik Tok a mais recente a crescer tão rápido em número de usuários. Apesar disso, muitas das mais antigas continuam, já que cada uma tem seu próprio universo.

Dessa forma, os consumidores consomem até 8 redes sociais no Brasil, a segunda maior média do mundo, o que conclui que não é uma, mas várias redes que prendem a sua atenção. Por causa desses hábitos de consumo, as empresas precisam estar em diversas plataformas e trabalhar estratégias diferentes de marketing para que seus anúncios sejam alcançados e convertam em vendas.

Fonte: Consumidor Moderno
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 28 de junho de 2022 às 10:02


Otimização tem alto impacto nos resultados das operações de varejo e pode aumentar vendas.

Você quer aumentar as vendas? Separamos para você, 6 indicadores para otimizar a gestão de estoque. Na prática, a otimização apresenta alto impacto nos resultados das operações de varejo.


1. Cobertura de estoque

O primeiro indicador para otimizar a gestão de estoque é a cobertura. Ou seja, o quanto se tem de estoque na proporção da venda.

Por exemplo, em média, a loja vende R$100 mil por mês e o estoque a preço de venda está em R$600 mil. Neste cenário, significa que se dividir 600 por 100, terá 6. Então, o estoque é suficiente para operar durante seis meses.

A conta deve considerar valores e não unidades. Assim, você mede o investimento e o retorno financeiro. Afinal, você pode ter produtos que vendem rápido ou alguns que acabam ficando mais tempo na prateleira.

Além disso, é preciso ter um critério bem estabelecido. Existem duas maneiras de fazer essa conta: a primeira é o estoque atual dividido pela média de vendas.

A segunda opção é fazer a média do estoque do mês: posição do estoque no primeiro dia do mês + posição no fechamento do mês dividido por dois e dividido pela venda.

Contudo, a forma que mais reflete a realidade é utilizar a posição do estoque do primeiro dia do mês e somar com as mercadorias recebidas durante o mês. É importante não confundir com compras, pois só deve entrar na conta a mercadoria que for recebida naquele mês.

Em geral, o lojista deve fazer compras de forma programada, mas ter uma cobertura maior, por segurança, no estoque.

Entretanto, cobertura alta significa giro baixo. Em termos de marketing, significa que pode perder clientes, pois grande parte gosta de novidades. Isso obriga o lojista a fazer novas compras. Então, o enorme estoque, além de não ter girado, começa a depreciar.

Assim, o resultado é acabar “empurrando” o cliente para o concorrente. Entretanto, não adianta sacrificar a variedade da loja, para potencializar o giro baixando a cobertura.

Por isso, é um desafio para o gestor de estoque achar o ponto ideal. Ter um estoque grande é bom pela variedade, mas demora para girar e atrapalha as vendas. Na cobertura baixa é o risco de ter ruptura de estoque, ou seja, o cliente não encontra o que procura.

Por isso é importante para quem é do segmento de roupas e calçados ter uma ferramenta especializada nesta área. Um exemplo de software que entrega essas informações prontas é o sistema da Data System.


2. Giro também ajuda a otimizar a gestão de estoque

Já o segundo indicador que tem como objetivo otimizar a gestão de estoque é o giro. Ou seja, quantas vezes o estoque vai rodar no período de um ano.
Ao ter a cobertura, você consegue calcular o giro de estoque de forma prática. Para isso, basta dividir 12 (que é o número de meses em um ano) pelo número obtido na cobertura. No caso do exemplo informado, seria o 6.

Desta forma, o giro é dois. Isso significa que o capital investido no estoque vai rodar duas vezes no ano. Lembrando que isso não é olhado por mercadoria, mas por valor monetário.


3. Markup efetivo

Outro indicador que ajuda a otimizar a gestão de estoque é o markup efetivo. Em suma, markup é quando se acrescenta sobre o preço de custo para apurar o preço de venda.
No entanto, é importante lembrar que markup é o cálculo do preço de uma mercadoria. Outra coisa é o resultado no fim do mês.

Assim, devem ser considerados descontos concedidos e promoções, que acabam alterando o markup inicial. Estas mudanças são comuns, mas devem ser incluídas no cálculo.

Portanto, existe o markup inicial e o final. Este último é o que mostra o resultado após o mês finalizar. Para calcular, é simples: basta dividir o valor da venda pelo custo efetivo.

Este indicador é importante porque permite calcular a rentabilidade do estoque. Mas, é importante não confundir o termo com a margem de lucro bruta, que é o valor que sobra da venda tirando o custo da mercadoria.

Em meio a estes indicadores, já fica mais clara a importância de otimizar a gestão de estoque. Outro conceito importante é a conversão de resultado líquido em estoque.

Por exemplo, se o custo da mercadoria foi de R$ 50 mil, mas o valor das compras do mês foi mais do que este valor, na prática, podemos notar que o valor de saída foi maior que o de entrada. Na prática, é o lucro líquido mandado para o fornecedor. Ou seja, o lucro líquido convertido em estoque.

Assim, com estes indicadores, o mistério é revelado e esses controles mostram que o lojista pode estar comprando mais do que vende, por falta de uma boa gestão de estoque.


4. Rentabilidade do capital investido no estoque

No quarto lugar dos indicadores que contribuem para otimizar a gestão de estoque, está a rentabilidade do capital investido. Na prática, este é o próximo valor que o lojista deve descobrir.

Se a loja tem R$ 600 mil de estoque e 15% de lucro líquido quando vende, o valor será de R$ 90 mil. Se o estoque gira duas vezes por ano, o lucro líquido do fim do ano será de R$ 180 mil.

Agora, ao fazer uma conta básica, dá para chegar à conclusão de que o lucro é de 30% sobre o estoque. Ou seja, esta é a rentabilidade do estoque pelo preço de venda. Com isso, fica mais fácil saber qual o retorno exato que se está tendo.

Além disso, é importante entender que lucratividade é quanto se tem de lucro do faturamento. Já a rentabilidade é quanto se tem de retorno do investimento feito.

Muitos lojistas têm a visão  que estoque é força, por ter vários modelos, cores e marcas. Alguns afirmam que tem amplitude (quantidade de categorias na loja) e profundidade (variedade de modelos).

Leia mais e evite erros: Como controlar o desempenho de estoque e acertar nas compras


5. Curva ABC de categorias

Em seguida, o próximo indicador que auxilia na tarefa de otimizar a gestão de estoque é a curva ABC de categorias. Quando se faz um relatório de vendas ranqueando por categoria, é possível saber qual a participação de cada uma delas no faturamento.

Por exemplo, a categoria de calça jeans é a que mais vende e representa 20% do faturamento. Já a camiseta fica em segundo lugar com 15%, também de forma hipotética.

Para saber qual é o grupo A da curva, basta somar todos os percentuais até chegar em 50%. Em seguida, deve-se somar às demais categorias até chegar em 30%, para compor o grupo B. Por fim, o grupo C inclui os 20% restantes.


6. Percentual de participação no espaço físico

Por fim, o último indicador é o percentual de participação no espaço físico. Neste caso, ao saber que a categoria de calça jeans representa 20% do faturamento, a lógica é oferecer 20% do espaço físico para o produto.

É preciso dimensionar adequadamente os espaços concedidos para as categorias dentro do salão de vendas. Essa dimensão deve ser proporcional à representatividade do faturamento.

Ao usar esses indicadores, trazidos por uma ferramenta adequada, você consegue otimizar a gestão de estoque, melhorar suas vendas e resultados! 

Fonte: Data System