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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 10 de maio de 2022 às 11:07


Investimento de marcas, desenvolvimento de novos negócios e surgimento de startups reforçam o potencial de mercados como VR e AR.

Muito além do conceito, as indústrias que se formaram em torno do metaverso já movimentam números expressivos. De acordo com dados da Bloomberg Inteligence, segmentos como RV (Realidade Virtual) e de RA (Realidade Aumentada), games, cloud e outros, devem movimentar mais de R$ 4 trilhões até 2024.

O destaque para o tema estar em evidência, no último ano, foi a aposta da Meta, conglomerado de tecnologia e mídia social de Mark Zuckerberg, de investir mais de R$ 770 milhões e contratar mais de 10 mil profissionais para a criação do seu ambiente virtual. Além disso, as receitas provenientes do mercado de RV e RA podem chegar a mais de R$ 2 trilhões em 2025. Os dados fazem parte do infográfico “Metaverso – O caminho entre o real e o virtual”, desenvolvido pela área de Insights & Innovation da FleishmanHillard Brasil.

De acordo com os dados levantados pela FleishmanHillard Brasil, 49% das pessoas estão dispostas ou muito dispostas a interagir com o metaverso; 54% afirmam que querem conhecer este ambiente, mas ainda não sabem se querem utilizá-lo; 6% dos brasileiros que usam a internet, cerca de 5 milhões de pessoas, já transitam por alguma versão do metaverso. As grandes marcas de varejo como Coca-Cola, Gucci, Itaú e Nike já estão conectadas e criando espaços para promover experiências em plataformas virtuais. A grife de luxo Gucci vendeu a versão digital da bolsa Dionysus no jogo Roblox por R$ 21 mil, preço maior que a versão física do produto.

O metaverso também fará novas profissões surgirem, entre elas estão: Mental Coach, Revendedor de NFT, Proprietário de Terra Virtual, Corretor Virtual, Gerente de Coleções e Organizador de Eventos. E nesse novo universo o 5G terá papel fundamental. A nova velocidade de conexão ajudará a transformar o metaverso a partir de uma transmissão de dados mais rápida, na revolução na conexão dos aparelhos e na acessibilidade na criação de mundos complexos para que as pessoas entrem e façam parte.


Os investimentos da Meta

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, atual Meta, anunciou dia 25 de abril a inauguração da primeira loja da empresa, prevista para abrir dia 9 de maio em Burlingame, Califórnia, nos Estados Unidos. Através de uma publicação no Instagram, Zuckerberg mostrou detalhes da loja e dos itens que ficarão disponíveis para venda. Um deles é o Quest 2, óculos de realidade virtual que é capaz de realizar projeções imersivas. O dono da Meta afirmou que o novo projeto facilita a interação com os produtos da empresa e contribui para que as pessoas experimente os próximos passos da empresa no metaverso.

O Facebook tornou-se Meta em outubro do ano passado. “Somos uma companhia que desenvolve tecnologia para conectar e, juntos, podemos colocar as pessoas no centro dessa tecnologia e desbloquear uma economia de criadores mundo afora”, afirmou Zuckerberg explicando que a nova marca não abrange totalmente o que o ecossistema de Facebook entrega. “Neste momento, Meta está ligada a um produto em especial, que é nossa aposta no metaverso, mas, aos poucos, esperamos ser vistos como uma empresa com foco em várias soluções desse universo”.

Fonte: Forbes
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 10 de maio de 2022 às 10:59


Conheça os aplicativos mais usados pelos brasileiros na hora da compra via mobile e entenda como novos comportamentos de consumo estão influenciando estratégias no varejo.

O m-commerce (mobile commerce), comércio realizado por meio de dispositivos móveis está mais do que inserido na vida do consumidor brasileiro. Preferências distintas por aplicativos de compra faz com que esses canais disputem a atenção do consumidor por conveniência, agilidade, segurança e, claro, boas ofertas.

A pesquisa, Panorama Mobile Time/Opinion Box, ofertada pela Twilio comparou recentemente as preferências do consumidor quando o assunto é apps para compras. Os três aplicativos de compras mais populares hoje no Brasil são: Shoppe, iFood e Mercado Livre.

O preferido entre mulheres e jovens

O destaque da pesquisa (que ouviu cerca de 2.000 brasileiros que fizeram compra via smartphone), foi a Shopee, plataforma de comércio eletrônico, que é usada por 21% dos consumidores móveis brasileiros. Em seguida vêm iFood (15%), Mercado Livre (14%) e na quarta posição Americanas (9%).

Propaganda em TV, promoções constantes e frete grátis estão entre as estratégias da Shopee para conquistar o seu público, que na grande maioria é composto por mulheres e jovens.

Já a preferência pela Shopee cai no grupo entre consumidores de 30 e 49 anos (19%) e cai ainda mais entre os consumidores móveis com 50 anos ou mais (13%).

Classe social e idade determinam preferências em m-commerce

Há também uma diferença significativa de acordo com a idade e classe social dos pesquisados. Dos quatro apps mais bem posicionados na preferência dos consumidores das classes A e B (24% desse grupo) está o iFood.
Já no recorte por faixa etária, entre os mais velhos (50 ou mais) o Mercado Livre é o mais usado (18% desse grupo). Americanas também registra forte penetração nesse público (14%). Já com os consumidores de 16 a 29 anos, a Shopee é a mais usada (30%).

Digitalização do consumo redefiniu a pesquisa

Há sete anos, quando foi elaborada a primeira edição dessa pesquisa, o m-commerce estava no seu início no Brasil.
Hoje, a maturidade digital das empresas e, sobretudo, o comportamento de consumo dos brasileiros via smartphones fez com que a pesquisa criasse uma nova abordagem. A pergunta principal passou a ser: informe um único aplicativo de m-commerce que você mais usa para fazer compras?

O fator pandemia influenciando o comportamento de consumo

Ainda sobre comportamento de consumo, outro relatório recente, da Kantar, denominado “Winning Omnichannel”, revela mudanças e grandes oportunidades para as marcas atenderem às novas necessidades dos consumidores.

De janeiro a setembro de 2021, o crescimento dos chamados FMCGs (sigla em inglês para Fast Moving Consumers Good, em tradução livre “produtos de giro rápido”) desacelerou apenas 0,8%. Ou seja, consumo de giro rápido se encaixa bem no comportamento de compra online.

Outro fator é que as compras de supermercados permanecem 8,4% maiores do que eram antes do COVID-19. Ou seja, o hábito de abastecer a dispensa de casa via apps de compras se inseriu totalmente no comportamento do consumidor.

Enquanto isso, o comércio eletrônico continua crescendo, embora em um ritmo mais lento (crescimento de 17% de janeiro a setembro de 2021, em comparação com um aumento de 42% no mesmo período do ano anterior). Ou seja, um reflexo da fase mais aguda da pandemia que exigiu do consumidor o hábito da compra online.

Vale ressaltar que o estudo da Kantar é baseado no comportamento de compras de sete grandes mercados (Reino Unido, França, Espanha, China continental, Indonésia, Brasil e México), que representa 29% da população global.

Ou seja, apesar do e-commerce ter desfrutado um crescimento substancial no período mais agudo da Covid-19, as marcas devem agora se equilibrar entre atender preferências comportamentais de consumo, adquiridas nessa fase, com o desafio crescente de conquistar novos públicos frente as incertezas econômicas.

Por outro lado, o estudo Mastercard SpendingPulse, aponta que as vendas no varejo brasileiro cresceram 24,1% em março deste ano, comparado com o mesmo período de 2021 – quando os consumidores já haviam retomado suas atividades de compras nas lojas físicas. Vale ressaltar que Mastercard SpendingPulse mede as vendas de varejo na loja física e on-line em todas as formas de pagamento.

São reflexos de que há uma possível volta à tendências pré-pandemia, porém,  com todo cuidado que as marcas devem ter aos novos comportamentos e preferências do consumidor (sobretudo Gen Z), e ao fato que em tempos de instabilidade econômica escolhas se tornaram muito importantes na hora de consumir.

Fonte: Novarejo