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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 10 de maio de 2022 às 10:52


CTO da Robbyson recomenda a gestores a descentralização do manuseio dos dados e a adoção de culturas que deem protagonismo a colaboradores.

Em um mundo cada vez mais tecnológico, os dados se tornaram componentes definitivos para organizações dos mais variados portes e segmentos. Mas coletá-los – tarefa que já requer empenho das organizações – é só um começo. Isso porque os dados trazem desafios maiores quando o objetivo é transformá-los em inteligência: essa tarefa que requer estratégia e engajamento de todas as áreas.

“O passo a passo para uma empresa que deseja captar dados vai além de estabelecer metas claras e balanceadas (ou seja, que não sejam impossíveis ou fáceis demais de serem alcançadas). Líderes precisam de ferramentas que possibilitem a governança do time, pessoa por pessoa, em tempo real”, diz Gustavo Andrade, CTO da Robbyson – plataforma gamificada de gestão que busca a motivação de colaboradores a fim de que empresas acelerem o alcance de seus objetivos comerciais.

Colaboradores no centro

Na avaliação do executivo, o processo para transformar dados em inteligência passa pelo mapeamento das tendências e desvios dos resultados esperados “o quanto antes”. Mas também requer que gestores descentralizem esta tarefa de apenas um núcleo para que possam, inclusive, focar nas oportunidades, alocando, de forma mais assertiva, o tempo e os recursos.

“Antever estes desvios com métodos preditivos possibilita à liderança ajustar a rota, determinar prioridades de ação e agir antes. Mas é um equívoco não dar protagonismo aos colaboradores e colaboradoras, que precisam de ferramentas que possibilitem sua autogestão, além de caminhos para melhorarem suas performances, incluindo a colaboração entre equipes e pessoas”.

Defensor das empresas que cultuam boas práticas, antes de tudo, “dentro de casa”, no tratamento com seus próprios funcionários, o executivo considera que o sucesso de uma marca está diretamente ligado à capacidade de engajar seus próprios colaboradores.

“Por melhores que sejam os processos, ferramentas e sistemas de uma companhia, sem um time engajado, ou seja, motivado e determinado a realizar suas atividades da melhor forma, ela não consegue sustentar melhorias contínuas em seus objetivos. Ao final das contas, são os colaboradores e colaboradoras que fazem a empresa”.

Ele avalia ainda que a garantia do comprometimento das equipes passa pelo processo de mensuração frequente do empenho do time para que performe cada vez melhor.

“O alinhamento de valores entre empresa e times, metas claras e meritocracia são cruciais para mantê-los altamente engajados: sou reconhecida/o pelas minhas conquistas, evoluo em minha carreira na empresa de acordo com regras claras e baseadas nos meus resultados”.

KPIs, resultados e consumidores

No Brasil, empresas reconhecem que a gestão estratégica passa pelo manuseio e interpretação dos KPIs (Key Performance Indicator, ou Indicadores-Chave de Performance) mas ainda falta à maioria o entendimento de como identificar gargalos em suas operações por meio de seus resultados – cenário que, segundo o executivo, deve conectar o acompanhamento dos indicadores com a melhoria da experiência do consumidor, na ponta.

“Escutar consumidoras e consumidores constantemente, determinar como a empresa entrega valor e quais as oportunidades de melhoria, são pedras fundamentais de qualquer empresa moderna”.

Personalização em foco

No auge dos tempos em que o cliente dita tendências e tem o poder de avaliar com uma ou cinco estrelas toda organização com que escolhe se relacionar, o CTO considera que pessoas precisam ser tratadas como são: “de forma única”. Daí a necessidade de oferecer aos consumidores tratamento personalizado.

“Experiências personalizadas passaram a ser muito importantes. Um produto/serviço que se molda de acordo com cada pessoa tem mais chances de ser bem sucedido. As metas corporativas e pessoais devem refletir esta quase obsessão da empresa por escutar e se adaptar aos anseios das consumidoras: alcançar as metas deve significar sempre melhorar a experiência”.

Fonte: Consumidor Moderno
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 10 de maio de 2022 às 10:43


Pesquisa mostra como, quanto e onde o brasileiro gastou mais no primeiro trimestre de 2022; cartão de crédito é o meio de pagamento mais usado no país.

Ao que tudo indica a alta de preços não tem assustado o brasileiro, que passou a gastar mais no primeiro trimestre de 2022. É o que aponta a pesquisa realizada pela Trigg com 5.376 pessoas, entre os dias 11 e 18 de abril.

O estudo mostra que 71% dos brasileiros fizeram mais compras esse ano em relação a 2021 e quase 80% pretendem continuar comprando neste mesmo ritmo ou até mais nos próximos meses.

A pesquisa tem como objetivo entender onde os brasileiros pretendem gastar e de que maneira. E embora em um cenário de inflação, o levantamento constatou que as pessoas aumentaram as compras e pretendem comprar mais ao longo do ano.

Crédito ou débito? Pagamento tem sido o cartão de crédito

Para 69% dos entrevistados, a principal forma de pagamento tem sido o cartão de crédito, seguido pelo PIX, com 21%. Além disso, 82% diz ter notado um uso maior do cartão de crédito comparado a 2021.

“Temos observado uma tendência maior das pessoas usando o crédito para compras de rotina, como no supermercado, restaurante, farmácias e mercearias. Até então o cartão era usado para compras de maior valor agregado e, agora, passou a ser o principal meio de pagamento do brasileiro”, afirma o CEO da Trigg, Wellington Alves.

Para Wellington, hoje é possível entender como a democratização do crédito tem sido importante na vida da população. “Na Trigg estamos sempre focados em oferecer vantagens para os clientes que usam o nosso produto, seja com cashback em todas as compras, seja por meio das nossas ações de educação financeira para o melhor uso do crédito”, completa o CEO da Trigg.Brasileiro tem preferência pelas lojas físicas

Outra mudança é a preferência pelas lojas físicas, 53%, reforçando a tendência de saída maior de casa para as compras.

A média de consumo tem sido, para 22% dos entrevistados, entre R$ 1500 a R$ 3000 e, para 21%, mais de R$ 3000. A prioridade na lista de consumo tem sido: Alimentação, Educação e Eletrônicos e Tecnologia.

Dos pesquisados, 97% perceberam um aumento significativo nos preços e os setores da Alimentação (89%), Roupas e Sapatos (30%) e Saúde (29%).

Outro dado que chama a atenção é que para mais da metade das pessoas (53%) o que mais atrai na hora de comprar é a facilidade no pagamento ou maior parcelamento no crédito (sem juros), seguido por promoções (47%) e frete mais barato ou grátis (46%).

E com a intenção de compra em alta, a previsão para as próximas datas comemorativas também segue esse ritmo: 67% pretende comprar no Dia das Mães, 58% no Natal e 55% na Black Friday.

Fonte: Consumidor Moderno