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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 01 de fevereiro de 2022 às 10:38


Organizações com abordagem tradicional precisam se adaptar às necessidades do novo ambiente profissional.

Nos últimos anos, a cultura organizacional do trabalho passou por mudanças e é preciso se atualizar para crescer.

Cada vez mais, a forma de trabalho passa por transformações. Não só a pandemia alterou de forma significativa os moldes profissionais como conhecíamos, mas novas soluções tecnológicas (da nuvem até a robótica avançada) e uma cultura organizacional que se mostra gradualmente mais preocupada com o elemento humano têm obrigado as empresas a fugir dos padrões tradicionais para se adaptar a uma realidade inédita, com outras necessidades.

É o que enxerga Ricardo Triana, diretor-geral para o Brasil e a América Latina do PMI (Project Management Institute), associação profissional líder mundial para uma crescente comunidade de milhões de profissionais de projetos e agentes de mudança em todo o mundo. “O novo ecossistema de trabalho requer maior flexibilidade, adoção de soluções digitais e fomento à inovação, à diversidade, à equidade e à inclusão. A nova cultura é receptiva a mudanças e valoriza o aprimoramento de habilidades”, afirma o executivo.
Para ele, um dos principais pontos para adotar um novo ecossistema de trabalho é a flexibilidade, uma característica que a pandemia mostrou ser essencial. As “empresas flexíveis, ágeis”, que combinam estrutura e gestão com a capacidade de se adaptarem de acordo com a demanda diária, são um ótimo exemplo de como colocar esse modelo em prática. “Essas organizações permitem que os colaboradores trabalhem de maneira inteligente e dominem novas habilidades”.

O caminho da transformação organizacional também precisa se estender para além do C-Level: de acordo com o PMI, colaboradores de diferentes níveis devem ser envolvidos no processo. Nesse contexto, apostar na constante evolução profissional e no aprimoramento de habilidades desses funcionários é de grande importância. “A inovação exige profissionais atualizados, preparados para encarar mudanças e encontrar soluções ágeis para questões urgentes”, afirma o diretor-geral da instituição.

Para isso, o PMI conta com ferramentas e treinamentos, como certificações e padrões reconhecidos globalmente, cursos on-line, liderança intelectual, ferramentas, publicações digitais e comunidades. Um deles é o curso “Transformação Organizacional”, que tem o objetivo de preparar profissionais para identificar os principais conceitos de transformação, assim como as melhores práticas para implementar e gerenciar a mudança em toda a empresa. “Ao aprenderem como apoiar e liderar mudanças, os líderes de negócios, gerentes de projeto e suas equipes podem ajudar suas organizações a  manterem o ritmo no local de trabalho em evolução e permitirem uma transformação bem-sucedida em um ritmo rápido”, conta Triana.

Outros recursos oferecidos pelo PMI estão no kit de ferramentas “Disciplined Agile” (DA), dedicado a construir uma mentalidade rápida e focada. “O Disciplined Agile oferece aos profissionais diversos caminhos para obter agilidade e melhor desempenho de negócios, do treinamento de habilidades ágeis ao coaching, da otimização de fluxo de valor à orientação para a verdadeira agilidade de negócios que se estende além da TI para toda a organização”, explica o executivo.

Já para o desenvolvimento de habilidades de gestão de projetos em toda a empresa, uma característica essencial para o novo ambiente de trabalho pós-pandemia, o PMI tem o programa “KICKOFF”. Ministrado de forma online em apenas 45 minutos, o treinamento foi criado com o objetivo de abordar o gerenciamento de projetos de uma forma simples e efetiva para todos os profissionais, independente do cargo ou função. Disponível em português, o KICKOFF pode ser acessado gratuitamente em pt.perfectkickoff.com para o download de tutoriais, gabaritos e efetivamente iniciar um projeto, do começo ao fim.

Nossa missão é capacitar pessoas para criarem um impacto positivo nas organizações em que atuam habilitando-as com métodos simples, ferramentas claras e recursos para identificar problemas, construir uma compreensão compartilhada de toda a empresa sobre quais são esses problemas e desenvolver um conjunto mais amplo de alternativas para navegar a mudança de forma eficaz.

Fonte: Forbes
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 25 de janeiro de 2022 às 10:49


Microsoft ofereceu um valor de US$ 95 por ativo, um prêmio de 45% em relação ao fechamento da ação da Activision Blizzard na sexta.

A Microsoft (MSFT34) anunciou nesta terça-feira (18) a compra da Activision Blizzard (ATVI34), uma das mais bem-sucedidas empresas de games, em um acordo de US$ 68,7 bilhões, sendo essa a maior transação do setor, e a ação da adquirida salta 26%.

“Quando a transação for finalizada, a Microsoft será a terceira maior empresa de games do mundo em receita, atrás de Tencent e Sony”, disse a empresa, em comunicado.

A aquisição inclui jogos icônicos da Activision, Blizzard e King, como Warcraft, Diablo, Overwatch, Call of Duty e Candy Crush, além das atividades globais de e-sports por meio da Major League Gaming.

A Activision Blizzard conta com cerca de 400 milhões de jogadores ativos mensais em 190 países e franquias que possuem um valor bilionário.

A Microsoft ofereceu um valor de US$ 95 por ativo, o que corresponde a um prêmio de 45% em relação ao fechamento da ação da Activision Blizzard  na sessão da última sexta-feira (14).

Os ativos da Activision subiram 25,88% na Nasdaq, a US$ 82,31, enquanto a Microsoft teve baixa de 2,43%, a US$ 302,65. Já na B3, os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) ATVI34 subiram 26,52%, a R$ 452,11, enquanto os papéis MSFT34 caíram 1,34%, a R$ 70,15.Polêmicas envolvendo a companhia

A venda da Activision Blizzard ocorre em meio a um processo de assédio sexual movido, em julho de 2021, pelo Departamento de Emprego e Habitação da Califórnia contra a companhia.

Na última segunda-feira, a Activision anunciou medidas com intuito de erradicar má conduta e assédio sexual na empresa, afirmando que busca medidas provisórias para solucionar o caso e também melhorar sua política interna de conduta e ética no trabalho.

Após concluir algumas análises, a companhia demitiu cerca de trinta e sete funcionários e outros quarenta quatro receberam notificações como advertências e avisos formais, comunicou a empresa na véspera por meio de uma nota.

Em nota sobre o anúncio da véspera sobre a Activision, a Levante Ideias de Investimentos destacou que o fantasma da conduta de ética no trabalho continuava sendo um detrator para as ações da empresa, referência no mercado de desenvolvimento de jogos eletrônicos e entretenimento.

“A Activision Blizzard é uma gigantesca empresa, proveniente da fusão da Activision e Blizzard Entertainment que ocorreu em 2008 e são duas desenvolvedoras de jogos eletrônicos e entretenimento com grandes franquias de jogos reconhecidos mundialmente. No último trimestre, a companhia apresentou uma receita líquida de US$ 2,07 bilhões, com um lucro antes de juros, impostos (Ebit, na sigla em inglês) de US$ 824 milhões, convergindo para um lucro por ação de US$ 0,82”, apontou.

Fonte: Infomoney