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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 01 de fevereiro de 2022 às 11:00


O mercado de luxo vem crescendo muito. De acordo com a consultoria Euromonitor International, a expectativa é que o setor movimente US$ 388 bilhões globalmente até 2025. Só no Brasil, a movimentação esperada é de R$ 29 bilhões até 2023, sendo que em 2025 o consumo digital deve representar 30% desse montante.

Apesar das perspectivas animadoras, algumas questões ainda fazem com que as marcas de luxo apresentem certa resistência com o e-commerce, por exemplo, a dificuldade de manter o padrão que um cliente de luxo encontra na loja física e o receio de que a experiência online reduza a percepção de exclusividade, afetando a imagem da marca.

Entretanto, diante do atual cenário de inevitável digitalização da vida, intensificada pelo isolamento social, o online mostrou que não é mais uma opção, mas um caminho necessário. Por isso, o e-commerce de luxo aposta em tecnologia, treinamento especializado e inovação para oferecer uma experiência impecável a seus clientes.

Veja algumas delas:

O site
Uma boa experiência no e-commerce começa com um site seguro, de fácil navegação, com layout bonito, moderno e intuitivo. A tecnologia deve ser uma aliada durante toda a jornada, e possibilita, por exemplo, a vitrine inteligente, que usa Inteligência Artificial em sua personalização, com recomendações mais assertivas baseadas no histórico de compras e buscas, para impactar o cliente com aquilo que ele quer ver.

Ao vivo
Os consumidores, principalmente brasileiros, costumam gostar de interações olho no olho. Nesse sentido, o atendimento por vídeo é uma grande tendência e permite o estreitamento do relacionamento com o consumidor online, garantindo o nível de atenção que ele espera receber.

As vendas por livestreams também se mostram altamente relevantes, em especial para o mercado de luxo. De acordo com a pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group (BCG) e a Altagamma, o live-commerce tem taxas de conversão altíssimas nos EUA e na China, em média 70%. Um formato que apenas começou a ganhar espaço no Brasil, apresentando alto potencial de crescimento.

Omnichannel: escolher como e onde comprar e retirar ou receber
Essa liberdade é muito apreciada pelo cliente de luxo. Um formato que chega com força são as guide shops, pequenas lojas onde é possível sentir de perto os produtos – experimentar, ver, tocar – para depois realizar a compra no e-commerce e ter a segurança e a comodidade de receber o produto no conforto da sua casa.

Velocidade de entrega
O cliente de luxo é muito exigente, e uma das experiências que mais valoriza é a entrega rápida e com qualidade. Para proporcionar essa agilidade é importante escolher um parceiro com Dark Stores e Centros de Distribuição bem localizados, espalhados por diversas regiões do país, já que existe uma demanda de luxo reprimida fora do eixo Rio-São Paulo.

Hoje, na Infracommerce, conseguimos realizar a entrega de um pedido que sai de uma Dark Store em até 2 horas ao consumidor que fica a em uma raio de até 10 km e isso mexe diretamente com a taxa de conversão. Nossos estudos mostram que em SP a taxa de conversão aumenta até 10% com essa oferta, e, quando vamos para lugares mais distantes como Norte e Nordeste, a taxa de conversão chega a aumentar até 30%.

Embalagem premium
Outro ponto importantíssimo para essa experiência excepcional é a embalagem. O cliente de luxo não quer receber seu produto num papel pardo ou numa caixa qualquer, ainda há uma sensação de perda de valor em comparação com a experiência da loja física. Por isso, todo o cuidado com dobras específicas, a fita posicionada perfeitamente, o aroma da marca borrifado dentro do pacote deve ser pensado para que quando o cliente abra a embalagem venha aquele: Uau!

Personalização
Se a meta é fazer o consumidor se sentir especial, uma mensagem personalizada escrita à mão na papelaria da marca de luxo é uma ideia encantadora. Há ainda a possibilidade de uma entrega de luva branca, onde um motorista uniformizado entrega o presente em mãos ao presenteado, como se fosse um chofer exclusivo para aquela entrega. Sem dúvida uma experiência única e marcante.

Sustentabilidade
Cuidar do planeta é um luxo! E, cada vez mais, os clientes dão preferência a marcas que trabalham com consciência ambiental, seja na cadeia de produção, na escolha da embalagem ou na oferta de opções de entrega eco-friendly, como as realizadas de bicicleta ou com redução de emissão de carbono.

Atendimento
Vale a pena investir em um SAC bem treinado, disponível 24/7, que utilize a linguagem da marca e seja capaz orientar a compra, funcionando como um personal shopper consultivo  Apesar de os chatbots estarem super em voga, o cliente de luxo ainda prefere ter um atendimento humano e que garanta a solução de seus problemas.São muitas as possibilidades que o mercado de luxo oferece para que seus clientes se sintam seguros, bem cuidados e encantados pelas marcas. As portas do digital estão abertas ao glamour e à sofisticação e, com criatividade e bom gosto, há muito a ser feito nesse setor

Fonte: ABCOMM
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 01 de fevereiro de 2022 às 10:55
A volta aos escritórios tem gerado questões de saúde mental entre profissionais que passaram quase dois anos em casa, mas há maneiras de reduzir esse sentimento.

Com a volta aos escritórios, muitos profissionais podem ficar ansiosos com a perspectiva de ter que interagir socialmente.

Em 2020, a necessidade do trabalho remoto, sem que empresas e funcionários estivessem adaptados para isso, trouxe um ônus à saúde mental de muitos profissionais, ainda sem recursos para trabalhar em home office. Quase dois anos depois, muitos estão adaptados à rotina de ter casa e escritório no mesmo lugar, mas vêm sendo chamados de volta a bater cartão. A volta ao trabalho presencial vai trazer ganhos, sim. Aquelas conversas de corredor em que se entende um pouco mais do cenário corporativo, o almoço com os colegas e a troca de conhecimento, a compreensão da cultura da empresa – tudo isso se dá na convivência. Mas, em muitas empresas o retorno está exigindo um esforço e preparo de suas lideranças para lidar com um desafio particular: a ansiedade social. “Estamos notando que as pessoas estão resistentes a ir ao escritório, a pegar um transporte público, trânsito, estar no meio de muita gente. Os motivos podem ser muitos, desde a ansiedade social até o medo do contágio e a presença de comorbidades”, diz Grazi Piva, diretora de Relações Humanas na consultoria de recursos humanos EDC.

Quem se identifica com esse sentimento, que pode se manifestar com sintomas como palpitações, respiração acelerada, dificuldade na concentração e sensação de calor repentino, pode conseguir apoio com a psicoterapia, entre outros recursos. Outra possível estratégia é negociar com a equipe para retornar aos poucos enquanto se adapta. Da parte das empresas, há uma série de práticas que vêm sendo usadas para que seus funcionários experimentem bem-estar – e não taquicardia – ao sair de casa para ir ao escritório pela manhã. Aqui, as dicas da diretora da EDC para que a volta seja mais tranquila.

* Usar análise de dados: técnicas como o People Analytics podem ser utilizadas para combater a ansiedade social nas empresas. O caminho para isso começa com o estabelecimento de “métricas de bem-estar”, que são um conjunto de fatores utilizados para determinar o quão à vontade um funcionário está na empresa. As pesquisas de clima são ferramentas importantes nesse processo. Elas permitem que os setores de RH avaliem as necessidades dos profissionais e elaborem estratégias.

* Respeitar o momento da pessoa: esse é o momento de colocar em prática uma postura mais humana, que consiste em gestores ouvirem as necessidades dos profissionais e se adaptarem de forma que eles se sintam acolhidos. Caso a pessoa não esteja se sentindo à vontade para trabalhar presencialmente, por exemplo, é possível avaliar a possibilidade de um modelo híbrido ou completamente remoto.

* Criar métricas claras para avaliação remota: o distanciamento dos escritórios também pode ser um fato de ansiedade para o funcionário, que pode achar que está ganhando pontos negativos por estar trabalhando em casa. A solução para isso é a criação de métricas de desempenho que estejam claras tanto para o gestor, quanto para as equipes. Assim, é possível manter todos alinhados quanto às expectativas e responsabilidades durante o home office.

Investir em benefícios: bonificações, benefícios extras e flexibilidade podem ser usados como ferramentas para garantir que o profissional esteja se sentindo à vontade para trabalhar na empresa.

* Estimular o trabalho presencial: funcionários que nunca trabalharam presencialmente na empresa podem se sentir inibidos por não saberem qual é o clima organizacional no escritório. Uma comunicação interna efetiva, que estimule esses profissionais e que deixe claro como é o ambiente de trabalho são os incentivos necessários para garantir que essa transição ocorra da melhor forma possível.

* Criar rituais de cultura: o estímulo à interação social também é necessário. Gestores podem combinar mensalmente uma data em que todos vão se reunir no escritório para socializar ou assistir palestras e cursos. Dessa forma, mesmo aqueles que estão trabalhando de forma totalmente presencial possuem uma oportunidade de conhecer seus colegas e se adaptar ao ambiente da empresa.

Fonte: Forbes