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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 13 de julho de 2021 às 10:15


Estimativas apontam que o Brasil deixa de arrecadar mais de R$ 500 bilhões em impostos por ano. Esse valor sonegado corresponde a aproximadamente 10% do PIB nacional. Paradoxalmente, o Brasil também é um dos países com a maior carga tributária. De acordo com o Sonegômetro, placar digital criado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional que faz essa medição estimada, de janeiro a julho de 2017 foram sonegados mais de R$ 337 bilhões.

Os números são significativos e poderiam ajudar a cobrir os rombos nas contas públicas. Mas qual o motivo para tamanha sonegação? Especialistas apontam que a má fiscalização por parte do governo incentiva o não pagamento dos tributos, e o contribuinte, sabendo que o risco de ser “pego” é baixo, continua sonegando. A explicação até faz sentido quando observamos que, embora os valores sonegados sejam altos, os números de arrecadação aumentaram desde que foi implantada a modernização dos sistemas fiscalizatórios e os incentivos aos profissionais da área.


Outras alegações justificam a alta sonegação

A crise enfrentada pelo país e a descrença no governo em relação ao retorno desses tributos em melhorias para a população podem explicar também o valor alto na sonegação. O contribuinte deixa de pagar seus tributos para poder saldar outras despesas consideradas por ele mais urgentes e importantes, além de não acreditar que o valor pago está sendo aplicado de forma correta para garantir serviços essenciais à população.

Entretanto, justificativas à parte, uma teoria econômica explica os altos índices de sonegação, não só no Brasil, mas em relação a todos os governos que têm como filosofia econômica a alta tributação. O conceito é denominado Curva de Laffer.


Explicando o conceito da Curva de Laffer

Considerada uma das teorias mais conhecidas na economia mundial, a Curva de Laffer foi difundida por Arthur Laffer, economista norte-americano que fez parte da equipe do governo Reagan.

A Curva de Laffer diz respeito a uma interpretação gráfica dos valores de tributação de um governo e sua arrecadação em alíquotas diferentes. A sua aplicação ilustra o conceito de “elasticidade da receita taxável” e calcula a carga tributária relacionada ao valor real que o governo arrecada desses tributos.

Para entender a Curva de Laffer de forma simples e didática iniciamos com o exemplo 0% a 100% de tributação:

Se o governo não possui tributação alguma, a tributação é de 0 e a arrecadação também será 0, obviamente. No caso de a alíquota de tributação passar para 100%, segundo a Curva de Laffer, também não haverá nenhuma arrecadação, já que o contribuinte não terá incentivo para ele conseguir tal valor.

Partindo do princípio que tanto em 0 como em 100% não ocorre arrecadação, a Curva de Laffer demonstra haver um valor de alíquota específico, um determinado valor médio que consiga o valor máximo de arrecadação, com menos sonegação possível. A ilustração gráfica abaixo esclarece a teoria:

O ponto 0 indica que não há tributação e arrecadação. O ponto 2 representa os 100% de tributação e também nenhuma arrecadação. Já o número 1 é considerado a média de alíquota ideal, ou seja, o valor máximo que um governo pode elevar seus tributos para ter o retorno máximo de arrecadação.

A ascendência da curva demonstra que a partir do ponto 0 até o ponto 1, o governo começa a arrecadar com os tributos, atingindo seu ápice quando chega no 1.


Como a Curva de Laffer explica a sonegação no Brasil?

O que a Curva de Laffer esclarece é que existe um ponto específico em que a arrecadação atinge seu limite e a partir daí começa a declinar proporcionalmente ao aumento das alíquotas. Sendo assim, a teoria afirma que quanto mais impostos, o contribuinte tem mais dificuldade em pagá-los, seja por dificuldade financeira, seja por diminuição da produção, tornando mais atrativa a sonegação. Ou seja, quanto mais impostos, maior é a sonegação.

No Brasil, essa questão é ainda mais evidente quando analisamos o retorno do investimento dos tributos para os contribuintes. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) evidencia a relação entre a carga tributária e o retorno dos valores arrecadados para a população. De acordo com o levantamento, entre os 30 países com maior carga em tributos, o Brasil é o que menos oferece retorno em serviços essenciais em prol da sociedade, justificando a falta de incentivo para o pagamento correto desses tributos.

Mais uma evidência de que a alta tributação no Brasil não é a melhor forma de aumentar a arrecadação é que normalmente os altos números de arrecadação também estão ligados às campanhas de anistia fiscal, com reduções e parcelamentos de determinados débitos tributários, em que são propostos descontos para que os contribuintes consigam pagar. Isso é mais uma prova de que quando a carga tributária diminui, a arrecadação aumenta.


A alta carga tributária em tempos de crise

A movimentação econômica serve como base para a arrecadação de tributos. Sendo assim, o excesso de tributos, principalmente em momentos de crise econômica e financeira, como o caso do Brasil, traz muitos prejuízos à economia. Além das dificuldades típicas enfrentadas, a alta carga tributária também contribui para a diminuição das vendas, diminuição no poder de compra, e por consequência provoca o aumento no número de desempregados.

Instituir um bom plano de cobrança de tributos não significa simplesmente aumentá-los para subir a arrecadação, é necessário fundamentalmente encontrar um sistema tributário correto e viável que se enquadre com a realidade econômica do país.

Fonte: BLB Brasil
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 06 de julho de 2021 às 10:36


Analistas explicaram alguns dos desafios de Andy Jassy como CEO, mas expectativas para nova fase são positivas. Nesta segunda-feira (05/07),  Jeff Bezos oficialmente deixou de ser o CEO da Amazon. A multinacional de comércio eletrônico terá agora a liderança para Andy Jassy, até então CEO do serviço de hospedagem em nuvem Amazon Web Services (AWS).

Aos 57 anos de idade, Bezos é o homem mais rico do mundo. Sua fortuna é estimada em US$ 203 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index. A Amazon, que começou como uma livraria na década de 90, é hoje uma gigante da tecnologia que vale cerca de US$ 1,7 trilhão na Bolsa de Valores americana Nasdaq. A empresa comercializa de eletrônicos e produtos de higiene a alimentos e bebidas, tudo online. Também investe em frentes que vão de computação até entretenimento e saúde. Assim, já ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões em receita trimestral em 2020.

Após ir de livraria a uma empresa bilionária, o que esperar da nova fase da Amazon, sem Bezos? O InfoMoney conversou com alguns especialistas para entender. Confira:


Quem é o novo CEO?

Para entender a nova fase da empresa, é necessário entender quem é Andy Jassy. O norte-americano de 53 anos de idade participou da criação e desenvolvimento da plataforma online de armazenamento e processamento de dados AWS a partir de 2003. Em 2016, Jassy passou a ter o título de CEO da AWS. Antes, o executivo era vice-presidente sênior de Serviços Web da Amazon.

Homem de confiança de Bezos, Jassy é descrito como um sujeito simpático, em contraste com a personalidade dura de seu antecessor. No entanto, é bastante exigente: traça grandes expectativas para sua equipe e espera que seus colaboradores estejam à altura. Ao contrário de outros executivos do setor, ele não é formado em engenharia ou computação, é um administrador.

Além disso, é conhecido por se manifestar publicamente sobre questões políticas, sociais e sobre a concorrência. Jassy já fez declarações públicas contra políticas de imigração dos EUA e a favor de direitos LGBTQ+.


Grande fase da Amazon

Os negócios da Amazon (AMZO34) foram muito bem durante a pandemia. No primeiro trimestre deste ano, as vendas aumentaram 44% em relação ao mesmo período do ano anterior, a melhor taxa de crescimento trimestral da empresa desde 2011. O lucro líquido foi de US$ 8,1 bilhões, seu maior lucro trimestral de todos os tempos.

Com o aumento da demanda, a Amazon contratou mais de 500 mil pessoas em 2020, aumentando seu quadro total de funcionários para mais de 1,3 milhão de pessoas ao redor do mundo.

As vendas da AWS cresceram 32% no primeiro trimestre, para US$ 13,5 bilhões. Isso torna a Amazon uma das maiores empresas de computação em nuvem do mundo, maior do que a Oracle, a SAP ou a Salesforce.

O negócio de varejo online da Amazon teve receita de US$ 52,9 bilhões, um aumento de 41%. Os serviços de terceiros, como atendimento e logística, aumentaram 60%, para US$ 23,7 bilhões (aproximadamente o tamanho da FedEx, empresa americana de entrega de produtos que é uma espécie de versão privada dos Correios).

Os serviços de assinatura, que têm como principal representante o Amazon Prime (concorrente da Netflix), tiveram receita de US $ 7,6 bilhões, um aumento de 36%. Ainda, a receita de “outros negócios”, que inclui a área de publicidade, atingiu US$ 6,9 bilhões, aumento de 77%.

O valor de mercado da Amazon é de US$ 1,7 trilhão, atrás apenas da Apple (AAPL34) e da Microsoft (MSFT34) entre as empresas listadas nos EUA.


Mudanças e desafios andam juntos

O consenso entre os especialistas consultados pelo InfoMoney é de que a chegada de Jassy na cadeira de CEO deve trazer algumas mudanças e novos desafios, mas o cenário ainda é positivo.

Para Vinicius Araujo, analista de ações globais da XP, a figura do CEO é muito importante para os investidores. “A perspectiva de que líderes capacitados podem trazer melhores resultados para a empresa é realidade”, diz. Mas, segundo ele, essa transição de Bezos para Jassy não dá a impressão de perda de qualidade para o mercado.

“Não foi uma troca radical. O Jassy já está na empresa há mais de 25 anos, era CEO da AWS e conhece muito bem o negócio”, avalia. “A principal mudança que deve acontecer é um direcionamento ainda mais forte no segmento de Cloud, da AWS. E isso é positivo, porque esse segmento é o principal gerador de lucro operacional hoje e um dos segmentos mais importantes para a empresa. Ao colocar um cara especialista dessa área na liderança geral, a empresa dá um recado de que há uma intenção em expandir ainda mais os negócios nessa direção, que já é muito lucrativa.”

Ainda segundo o analista, a expectativa é de que a empresa comece a agir mais no sentido dos princípios ESG, que representa a busca por melhores práticas ambientais, sociais e de governança. A sigla se tornou conhecida inclusive no mundo dos investimentos. “O que devemos ver são mais ações focadas nos quesitos ESG, a fim de criar um ambiente de trabalho com mais empatia e com cultura mais inclusiva”.

Mas aí também surge o primeiro desafio. Segundo Araujo, a empresa está buscando melhorar a qualidade de vida do funcionário em decorrência de vários processos trabalhistas. “Há a meta, inclusive, de ser o melhor lugar do mundo para trabalhar, com satisfação dos funcionários altíssima. Então, imagino que a chegada de Jassy ajude nessa promoção dos aspectos sociais, de governança e ambientais”.

Durante a pandemia, à medida que sua cadeia de suprimentos se estabiliza, a empresa passou a reverter as políticas de aumento de salário introduzidas no início de 2020 para manter seus funcionários trabalhando durante a crise sanitária. Mas, segundo relatos de funcionários, as medidas adotadas caíram enquanto o vírus avançava pelos armazéns da Amazon na Europa e nos EUA.

Também há preocupações de que o crescimento do comércio eletrônico da Amazon desacelere com a reabertura da economia, e esse é mais um desafio para Jassy, que vai precisar projetar uma retomada sólida e impulsionar o crescimento em outras áreas e compensar qualquer desaceleração do varejo online.

Outra preocupação tem relação com o escrutínio regulatório que continua assombrando a Amazon. “A comissão antitruste e os órgãos reguladores locais olham muito de perto essas gigantes de tecnologia e tentam criar regulações para impedir práticas anticompetitivas. No caso da Amazon, no entanto, não há comprovação de qualquer tipo de monopólio. A empresa tem muitos braços, e até agora nenhum deles parece apresentar características monopolistas, mas todos ficam de olho nos próximos passos”, diz o analista da XP.

Existe um receio de que o maior foco regulatório possa prejudicar a capacidade da Amazon de crescer por meio de aquisições. A empresa está recebendo atenção considerável dos reguladores e legisladores pela aquisição pendente de US$ 8,5 bilhões pelo estúdio cinematográfico MGM.

É verdade que estar no centro dos holofotes nesse contexto não é exatamente bom, mas segundo Fernando Martin, analista da Levante Investimentos, a aquisição foi um negócio caro. “Não animou o mercado, nem é determinante para o sucesso do Prime Video. Então acreditamos que, se não der certo, vida que segue. Não é uma aquisição crucial”.

O resultado da transação MGM pode servir como um teste. Se aprovada, a aquisição deverá levar obras audiovisuais conhecidas do MGM para os consumidores da Amazon. O movimento é um caminho para levar robustez ao catálogo da Amazon e competir com outras empresas de transmissão online de conteúdo, como Disney e Netflix.

De um jeito ou de outro, a expectativa dos analistas consultados é positiva. “Acreditamos que a história deve ser bem-sucedida, devido à mentalidade de Bezos que deve continuar e também à história das big techs que passaram por isso e conseguiram manter uma operação eficiente”, diz Martin.


Efeito nas ações

Apesar dos bons resultados diante da pandemia, as ações da Amazon não acompanham no mesmo ritmo. Nos últimos 12 meses, os papéis subiram 14,85%, enquanto seu benchmark, o S&P500, subiu 36,88% no mesmo período.

Entre os motivos para a cautela do investidor está a rotatividade do CEO. Grandes empresas de tecnologia têm um histórico misto no que diz respeito à substituição de CEOs fundadores. A história de sucesso mencionada pelos entrevistados é de Tim Cook, atual CEO da Apple, que assumiu o cargo de Steve Jobs em 2011. As ações da Apple subiram 1.000% desde que ele assumiu.

A história menos bem-sucedida é da Microsoft, na qual Steve Ballmer sucedeu Bill Gates como CEO em janeiro de 2000 e permaneceu no cargo por 14 anos. As vendas da Microsoft triplicaram com Ballmer no comando, mas as ações não acompanharam. Desde 2014, o CEO da Microsoft é Satya Nadella.

“As ações da Amazon estão de lado desde fevereiro, quando foi anunciada a mudança, e embora não tenham subido de forma super positiva, dá para afirmar que o anúncio não foi visto como negativo pelo mercado. Há investidores que ainda se importam com essa figura de liderança e estão em uma espécie de compasso de espera para entender como vai funcionar”, avalia Araujo, da XP.

No caso da Apple, segundo Araujo, o perfil de Cook foi complementar ao de Jobs. Se Jobs era o gênio do produto, a visão de negócio e mercado de Cook ajudou e alavancou a Apple.

“A Amazon pode surpreender positivamente nesse sentido, uma vez que o Bezos teve genialidade de criar e o Jassy pode trazer um crescimento exponencial. Há uma pressão enorme em ser o sucessor de Bezos, e manter os patamares atuais já é difícil, mas entendemos que Jassy tem experiência”.

Mais que isso, Martin, analista da Levante Investimentos, pontua que nos casos citados a transição foi bem feita, o que no longo prazo deu resultados mesmo sem um boom nas ações.

“Na Microsoft, Bill Gates saiu de CEO para o conselho, como o Bezos agora. Mas nesse contexto, a visão do fundador ainda estará presente na alma da companhia e ele vai participar das grandes decisões que virão. Avaliamos essa transição de maneira positiva. Aparentemente, está sendo bem feita. Bezos está saindo, mas a cultura que criou e ajudou a manter vai ficar na empresa”.

Segundo ele, há uma forte associação entre Amazon e varejo, “mas grande parte do lucro operacional vem da AWS, operação administrada por Jassy por anos”. “Mesmo com as ações performando abaixo do seu principal benchmark, é uma boa oportunidade e um caso interessante para investimentos. Somos compradores do papel”, afirma Martin.

Nesta segunda, às 15h30 do horário de Brasília, os papéis da empresa subiam 2,3%, cotados a US$ 3.510. Enquanto isso, os BDRs (#AMZO34) subiam 0,03%, cotados a R$ 112,99 no mesmo horário.


E os próximos passos de Bezos?

Para Bezos, deixar o cargo de CEO da Amazon não necessariamente significa menos trabalho. Além da varejista, o executivo tem outros projetos em andamento, como a empresa aeroespacial Blue Origin e a Amazon Studios, divisão da empresa que desenvolve e produz programas, filmes e séries.


Blue Origin 

No próximo dia 20, Bezos vai participar de um voo espacial durante a primeira viagem tripulada da Blue Origin – que deve se tornar a segunda empresa privada a realizar o feito depois da Virgin Galactic, do também bilionário Richard Branson, que espera fazer a viagem para o espaço uma semana antes.

No entanto, o fundador da Amazon foi o primeiro a anunciar seus planos para uma viagem espacial na cápsula espacial New Shepard da Blue Origin, junto com seu irmão Mark Bezos.

Os investimentos na empresa foram bilionários com o objetivo de promover o turismo e a infraestrutura no espaço. “Desde os cinco anos de idade, sonhava em viajar para o espaço”, disse Bezos em uma postagem na rede social Instagram. “Vou fazer essa viagem com meu irmão. A maior aventura, com o meu melhor amigo”, acrescentou.

Além da dupla, também estarão presentes no voo convidados como Wally Funk, uma astronauta de 82 anos, e passageiros que compraram assentos em um leilão. Um dos lances chegou a US$ 28 milhões, disse a empresa.


Amazon Studios

Na última semana, Bezos repostou no Instagram uma selfie com o ator Dwayne ‘The Rock’ Johnson, anunciando uma parceria entre a Amazon Studios e a Seven Bucks Productions, produtora do ator, para novos filmes.

“Uma semana emocionante chegando, pois a Amazon Studios e o Seven Bucks Production se reúnem para um grande anúncio que proporcionará diversão às famílias em todo o mundo. Paixões compartilhadas e sempre trabalhando duro com as próprias mãos. Estou ansioso por este. Teremana está a caminho!”, escreveu o ator no post. Teremana pode ser o nome da nova produção em conjunto.


Outros interesses

Bezos também deve se concentrar mais no jornal The Washington Post, que ele comprou por US$ 250 milhões em 2013. Ele é creditado por modernizar o jornal e conduzi-lo para o ambiente digital, depois de um período de declínio por décadas.

Outro interesse do bilionário é a filantropia: no ano passado, anunciou a criação do chamado Bezos Earth Fund (“Fundo Bezos para a Terra”, em tradução livre), de US$ 10 bilhões, que visa “acelerar a transição para 100% de energia limpa e acesso equitativo a ar, água e terra saudáveis.”

No entanto, vale lembrar que ele é uma das cinco pessoas mais ricas do mundo que não se comprometeram com o Giving Pledge, iniciativa filantrópica criada por Bill Gates e Warren Buffett para encorajar bilionários a direcionar pelo menos metade de sua fortuna para caridade.

Fonte: Infomoney