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Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 05 de março de 2018 às 21:27
Elaborado em parceria entre o instituto alemão IFO – Institute for Economic Research – e a FGV – Fundação Getúlio Vargas, o indicador agora representa o saldo entre a proporção de avaliações positivas e negativas sobre o estado das eco-nomias consideradas. 

No grupo dos 11 países selecionados para a análise da América Latina, sete países estão com saldo positivo, sendo que quatro destes registraram avanço no indicador entre outubro de 2017 e janeiro de 2018: Brasil, Chile, Colômbia e Paraguai. 

Em janeiro de 2018, o Indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE) registrou um resultado favorável pela primeira vez em 18 trimestres, enquanto que o ICE mundial está em trajetória de ascensão desde janeiro de 2016. O saldo de 1,5 ponto percentual (p.p.) de janeiro foi o maior desde abril de 2013 (1,6 p.p.). A melho-ra foi determinada pela evolução favorável do Índice da Situação Atual (ISA) que continua ilustrando um ambiente econômico fragilizado, mas saltou 12 pontos, ao passar de -43,8 pontos em outubro de 2017, para -31,8 pontos em janeiro de 2018. No mesmo período, o Indicador das Expectativas (IE) recuou 16,6 pontos.

O Brasil partiu de -8,3 em outubro de 2017, para 4,3 pontos em janeiro de 2018. A melhora no caso brasileiro se deve a uma redução na percepção negativa da situação atual (-73,9 para -53,6 pontos). O saldo das expectativas, embora ex-tremamente positivo, recuou de 91,3 para 85,2 pontos.

Paraguai, Uruguai, Argentina, Peru e Colômbia mantiveram o ICE nas posições iniciais do ranqueamento latino-americano. O Brasil subiu da sétima para a sexta posição, e o Chile da nona para a sétima.

O saldo do grupo BRICS passou de 7,0 pontos para 16,6 pontos, com desta-que para o desempenho da Índia: o ICE indiano passou de 13,8 pontos para 43,9 pontos, um ganho de 30,1 pontos. O segundo melhor resultado é o da China, com um saldo de 7,7 pontos.

A comparação entre o ICE latino-americano com outros grupos de países mostra que a região ainda está distante do clima observado no ciclo expansivo da economia mundial. O saldo dos países da OCDE é de 33,8 pontos e das economias em desenvolvimento da Ásia é de 23,6 pontos, sendo que no grupo ASEAN-5 (Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietnã) o ICE médio é de 44,0 pontos.

Fonte: FGV
Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 05 de março de 2018 às 21:26
Acaba de ser divulgado o fechamento do IAPC – Índice Assintecal de Produção Calçadista para o ano de 2017. O estudo é realizado juntamente com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e quantifica mensalmente a produção do setor de calçados no Brasil. O relatório referente ao mês de dezembro, aponta que a produção calçadista de 2017 apresentou aumento de 7,4%, com relação a 2016.

No acumulado do ano, os polos que se destacaram positivamente foram o Vale do Sinos (RS) e São João Batista (SC). Na comparação com o dezembro de 2016, a produção destes polos também ganham evidência, juntamente ao Vale do Paranhana (RS).

Após queda na produção em dezembro, devido ao período de férias de grande parte das empresas, a previsão é de que o aumento de pares em janeiro seja em torno de 40%.

Em relação ao mês de fevereiro de 2018, estima-se um crescimento de 13,27% comparado com o mesmo mês do ano anterior, o que demonstra um desempenho de melhoria do setor, considerando a amostra de empresas que responde a pesquisa.

Fonte: Abicalçados