O ano já começou, mas ainda dá tempo de planejar suas estratégias de marketing digital para 2018. Antes disso, é importante conhecer as tendências que prometem bombar neste ano. Os especialistas em marketing da Serasa Experian compilaram as quatro principais tendências para ajudar as empresas a elaborar suas estratégias, confira abaixo:

- Crescimento do LinkedIn e do Instagram

Enquanto algumas redes sociais tem falhado em expandir sua base de usuários e fazer melhorias em sua plataforma publicitária, o LinkedIn tem implantado uma série de melhorias e incorporado uma interface atualizada, que oferece novas oportunidades para marcas B2B e B2C. Já o Instagram, com seus 800 milhões de usuários por mês, tem sido visto por muitas marcas B2B como uma ferramenta de engajamento poderosíssima. Seu último lançamento, o Instagram Stories, tornou-se um sucesso entre os usuários e superou o Snapchat apenas um ano após entrar em operação. Não por acaso, as duas plataformas prometem se tornar os canais favoritos dos marqueteiros em 2018.

- Inteligência artificial a serviço do marketing digital

Em 2017, as plataformas de marketing coletaram e armazenaram diversas informações dos usuários para criar estratégias que pudessem ajudar as marcas a criar mensagens personalizadas para os internautas. Mas o que está por vir é ainda mais impressionante. A Adobe prevê que as máquinas começarão a tomar decisões de marketing estratégicas. Muito em breve, softwares passarão a analisar os dados disponíveis para definir tendências e iniciar e parar campanhas em vários canais.

- Consolidação do marketing de influência

De acordo com a revista americana Entrepreneur, 74% dos consumidores usam redes sociais – onde se concentram os influenciadores – em suas decisões de compra e 92% dos usuários confiam mais em recomendações de produtos feitas por outras pessoas do que por marcas. Uma pesquisa realizada pela Nielsen Catalina Solutions, também indica hábitos nesse sentido. Segundo ela, os conteúdos dos influenciadores geram 11 vezes mais resultado do que as campanhas tradicionais. Os números falam por si. O marketing de influência promete se consolidar como uma das grandes tendências do marketing digital em 2018.

- Anúncios à prova de bloqueio

Plataformas inteligentes têm trabalhado na criação de recursos que impedem bloqueadores de anúncios. Enquanto alguns sites exibem mensagens pedindo ao usuário que ele desative o bloqueador, outros impedem o acesso de internautas que usam esses recursos. Há sites e ferramentas que usam estratégias ainda mais mirabolantes, como modificações nas configurações de anúncios para que os bloqueadores não notem conteúdos publicitários e personalização de logotipos e produtos para que eles apareçam em conteúdos relacionados, como filmes e séries em streaming.

Fonte: Serasa Experian

A transformação digital demanda uma nova abordagem de liderança não apenas nas unidades de negócios, mas também nas funções da organização. Segundo paperrecente da empresa de talent search Egon Zehnder, agora é preciso focar a informação que flui no ecossistema de negócios, entendendo que são os fluxos de informação que antecipam as necessidades dos clientes, eliminam ineficiências operacionais e levam ao desenvolvimento de novos produtos, serviços e mercados.

O estudo relaciona desafios específicos e gerais de cada função. Os específicos são:

Finanças: assegurar que a infraestrutura financeira esteja alinhada com a quantidade e o tipo de nova transação que surgirá com os canais digitais; identificar oportunidades de monetizar os processos digitais.

Marketing: criar campanhas omnicanais integradas e jornadas do consumidor com curadoria; alavancar o big data para gerar insights sobre os consumidores que sirvam à inovação e à diferenciação; gerenciar a explosiva demanda por conteúdo.

Recursos humanos: repensar e otimizar, com tecnologia, cada ponto de engajamento dos funcionários desde a contratação (integração, feed­back, desenvolvimento, gestão de carreira etc.); gerenciar a cultura e a reputação no ambiente digital.

Tecnologia da informação: fazer a equipe evoluir; gerentes de infraestrutura de TI devem virar impulsionadores de  uma estratégia de TI que habilite a organização a executar sua agenda digital.

Relações institucionais: realizar a gestão integrada da reputação corporativa em todos os âmbitos de maneira sofisticada, proativa, imediata e consistente, a ponto de refletir um ambiente com pouca ou nenhuma assimetria de informação.

Jurídico e compliance: desenhar uma estratégia proativa e também respostas às atuais ondas de riscos e mudanças tecnológicas (cibersegurança, mídias sociais, modelos de negócio disruptivos), tanto para a empresa como um todo quanto para a função jurídica.

Gestão de supply chain: construir a infraestrutura necessária para gerenciar as expectativas de disponibilidade imediata e personalização que os consumidores têm.

Sustentabilidade: alavancar as tecnologias digitais para habilitar soluções que sejam mais eficientes no uso de recursos, tanto para a organização como para seus clientes.

Quanto aos desafios gerais, eles são três; cada função precisará: conduzir a mudança; derrubar as fronteiras existentes com outras funções para formar times com elas; e aprender a operar sem organograma (e sem se limitar a sua descrição de cargo).

Para que os líderes vençam esses novos desafios, quatro atributos são necessários, afirma a Egon Zehnder: curiosidade, capacidade de gerar insights, engajamento e determinação na busca da meta.

Fonte: Revista HSM