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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 às 12:21
O empresário brasileiro continua confiante em relação à economia e à própria empresa. O indicador permaneceu estável em fevereiro na comparação com o mês anterior, registrando leve variação de 59 para 58,8 pontos. Os números revelam que a confiança do empresário é a segunda maior desde abril de 2011, ficando atrás apenas do índice verificado em janeiro.

Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. O ICEI de fevereiro está 4,7 pontos acima da média histórica de 54,1 pontos e 5,7 pontos superior ao registrado em fevereiro de 2017. A confiança é maior nas grandes empresas, segmento em que o índice alcançou 60,4 pontos. Nas médias empresas, o indicador foi de 58,3 pontos e, nas pequenas, de 55,9.

De acordo com a pesquisa da CNI, apesar de o índice como um todo ter permanecido estável, houve alta na confiança industrial em 18 de 32 setores pesquisados. “O resultado de fevereiro mostra uma acomodação da confiança, após seis meses consecutivos de crescimento. Assim, a confiança do empresário permanece elevada”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Os dois indicadores que compõem o ICEI caminharam em sentidos opostos em fevereiro. Enquanto o Índice de Condições Atuais aumentou 0,1 ponto, para 53,2, o índice de Expectativas recuou 0,4 ponto, para 61,6. Os indicadores mostram que os empresários percebem melhora em suas condições de negócios e, mesmo com o leve recuo em relação às expectativas, seguem otimistas.

O ICEI antecipa tendências de investimento na indústria. Empresários otimistas em relação ao desempenho presente e futuro das empresas e da economia tendem a investir mais. O índice atual indica tendência de recuperação da atividade, criação de empregos e aceleração do crescimento econômico.


Essa edição da pesquisa foi feita entre 1º e 19 de fevereiro com 2.939 empresas, sendo 1.150 de pequeno porte, 1.111 médias e 678 grandes.

Fonte: CNI
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 às 12:19
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 808 milhões na terceira semana de fevereiro de 2018. O valor é resultado de exportações de US$ 3,022 bilhões e importações de US$ 2,214 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 10,343 bilhões e as importações, US$ 6,909 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,434 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 27,311 bilhões e as importações, US$ 21,109 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,202 bilhões.

A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 1,007 bilhão, valor 3,7% abaixo da média de US$ 1,046 bilhão até a segunda semana de fevereiro. Tal resultado se deve à queda nas exportações de produtos manufaturados (-43%)  e semimanufaturados (-8,6%). Por outro lado, aumentaram as vendas de produtos básicos (68,4%), principalmente petróleo em bruto, soja em grão, carnes de frango e bovina, minério de ferro, arroz em grão, fumo em folhas.

Do lado das importações, a média da terceira semana (US$ 737,8 milhões) foi 10% maior que a segunda semana do mês (US$ 670,8 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com equipamentos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, plásticos e obras, cobre e suas obras, equipamentos mecânicos, siderúrgicos.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de fevereiro de 2018 (US$ 1,034 bilhão) com a de fevereiro de 2017 (US$ 859,4 milhões), houve crescimento de 20,4%, em razão das vendas de produtos manufaturados (62,7%) e semimanufaturados (1,8%). Relativamente a janeiro de 2018, houve crescimento de 34,1%, em virtude das vendas das três categorias de produtos: manufaturados (74,3%),  básicos (13,3%), e semimanufaturados (4,5%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de fevereiro de 2018 (de US$ 690,9 milhões), ficou 14% acima da média de fevereiro de 2017 (US$ 606,3 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (44,2%), equipamentos elétricos e eletrônicos (41,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (39,7%), produtos plásticos (35,5%), equipamentos mecânicos (6,1%). Ante a janeiro de 2018, houve crescimento de 7%, pelos aumentos em farmacêuticos (26,1%), adubos e fertilizantes (20,8%), equipamentos elétricos e eletrônicos (14,9%), equipamentos mecânicos (12,7%) e veículos automóveis e partes (8,4%).

Fonte: Comex do Brasil