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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 às 13:21
Na última semana, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou um crescimento de 2% do varejo brasileiro em 2017. E pelo rumo que está tomando a economia o crescimento neste ano deve ser ainda maior, segundo projeções da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

A estimativa é de que o varejo restrito registre um crescimento de 3,2%, ao passo que o varejo ampliado, aquele que considera o varejo de material de construção e veículos deve crescer 5%.

O desempenho de 2018 deve ser influenciado pelo maior ritmo de atividade econômica, segundo a Confederação. O maior consumo das famílias em um ambiente de inflação ainda baixa, e os juros menores deverão permitir que as vendas no varejo mantenham a tendência de alta.

Primeira alta desde 2013

O desempenho do varejo no ano passado foi a primeira alta do setor depois de 2013, quando o setor viu aumento nas vendas de 4,3%. Segundo Fábio Bentes, economista da CNC, o crescimento verificado em 2017 recupera praticamente 1/5 das perdas provocadas pela crise econômica.

“Por trás dos resultados positivos de 2017, há, claramente, a contribuição positiva da menor taxa de inflação (+2,95%) desde a implantação do regime de metas em 1999. No comércio varejista, os preços dos bens de consumo duráveis e não duráveis registraram deflação em 2017 de -1,17% e -2,69%, respectivamente, de acordo com o IPCA”, afirmou Fabio Bentes, economista da CNC.

A evolução no faturamento também comprova, segundo a análise, o início do processo de recuperação do varejo no ano passado, tendência já confirmada pela recuperação parcial do emprego formal no setor (+26 mil vagas em 2017) e pela retomada da abertura líquida de lojas a partir de outubro do ano passado.

Fonte: CNC
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 às 13:20
Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), houve avanço de 0,4% no ritmo dos negócios em dezembro/17 na comparação com novembro/17, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Com este resultado, a atividade econômica fechou o ano de 2017 com crescimento de 1,0% sobre o volume de negócios realizados em 2016.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, os recuos da inflação e da taxa de juros, as recuperações dos níveis de confiança de consumidores e empresários, aliados a uma melhor configuração da economia internacional, favoreceram a atividade econômica em 2017, superando dois anos consecutivos de recessão (quedas de 3,5% tanto em 2015 quanto em 2016).

Pelo lado da oferta agregada, o principal destaque da economia em 2017 foi o setor agropecuário. Por conta de uma excelente safra agrícola, o setor fechou com uma alta de 11,9% no ano de 2017. Também o setor de serviços reagiu, principalmente no segundo semestre do ano passado, e fechou o ano com uma alta de 0,5%. Apenas o setor industrial, apesar de também ter apresentado bons resultados na segunda metade do ano, fechou o ano com queda de -0,1%.

Pelo lado da demanda agregada, o setor externo exibiu melhor desempenho: as exportações fecharam o ano com um crescimento de 5,0%. Também as importações cresceram em 2017 (4,8% sobre o volume de 2016).

O ano de 2017 também foi marcado pela reação do consumo das famílias que, saindo do território negativo, fechou o ano de 2017 com alta de 0,8%. Por outro lado, os investimentos cravaram o quarto ano consecutivo de queda, retraindo-se 2,6% em 2017 após terem caído 4,2% (2014), 13,9% (2015) e 10,3% (2016). Finalmente, o consumo do governo também encerrou o ano de 2017 com queda de 0,9% sobre o ano de 2016.

Fonte: Serasa Experian