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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 06 de fevereiro de 2018 às 21:28
O faturamento dos shoppings por todo o país atingiu R$ 168 bilhões no acumulado do ano passado, segundo o Censo Abrasce, realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers. O levantamento apontou um crescimento de 6,2% em número de vendas. A indústria de centros comerciais no Brasil ficou responsável por 2,5% do PIB em 2017.

As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais cresceram, enquanto o Centro-Oeste foi o que registrou menor avanço. Em relação ao número de pessoas visitando os estabelecimentos, o aumento foi de 5,5% na comparação com 2016.

Perspectivas para 2018

A Abrasce espera que o setor cresça em volume de vendas entre 5,5% e 6% em 2018. A associação tem as datas de inauguração de 23 novos estabelecimentos marcadas para este ano. Em 2017, a expectativa de abertura de 19 estabelecimentos não se concretizou, ficando em 12 unidades em todo o país.

Ano melhor para o setor de shopping enter e para o varejo, não serpa maravilhosa pelas dificuldades na macro e na política. 5,5 e 6% de expectativa de crescimento. Temos a data de abertura de 23 shoppings, mas esperamos 20 para este ano realmente.

A expectativa é de que a maior parte das inaugurações aconteçam fora das capitais. O interior do país ultrapassou, em 2014, as capitais como destino preferencial dos shoppings centers. Hoje, 54% dos 571 estabelecimentos estão em cidades que não são capitais. Dos 23 shoppings esperados para este ano, 17 são em regiões litorâneas ou nos interiores dos estados. “Isso não significa saturação das capitais, mas, no momento, o interior oferece melhores condições em relação a custo de terrenos, de locação e de aceitação do público”, explica Glauco Humai, presidente da Abrasce.

Espaço de convivência

Humai aponta que os shoppings têm se tornado cada vez mais lugares de prestação de serviços que completam a experiência de compra dos consumidores e crê que essa particularidade é fundamental para que os estabelecimentos não enfrentem crise semelhante à do setor nos Estados Unidos, com uma proliferação de fechamento de shoppings. “O shopping center brasileiro se difere dos demais, é um centro de lazer, entretenimento e concivvência. Somente 37% dos frequentadores vão com intuito de compra. Os outros 63% vão com outro intuito e acabam comprando na hora”, avalia Humai.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 06 de fevereiro de 2018 às 21:26
A Zara inaugurou, em Londres, sua primeira loja projetada para retirada e cobrança de pedidos feitos pela internet. A loja é temporária e fica no centro comercial Westfield Stratford. Ela estará ativa até maio, quando a marca vai reinaugurar sua loja principal com tamanho duplicado (4.500 metros quadrados). Além das tecnologias disponíveis na loja pop-up, a matriz terá várias outras soluções para integrar de vez a rede à onda do consumo omnichannel.

A loja central, que está sendo remodelada, terá um ponto de coleta de pedidos realizados on-line. Este sistema é projetado em torno de um leitor ótico de código de barras que verifica o código QR ou códigos PIN recebidos pelos clientes quando fazem pedidos on-line. A tecnologia já está sendo testada na loja conceito.

A equipe de vendedores não foi aposentada. Ela continua presente para auxiliar no uso da tecnologia.

Os PDVs da Zara também estão sendo modificados para modelos que possuem um sistema de terminal de cartão operado via Bluetooth. A marca garante que em apenas alguns segundos o consumidor entrega os dados para o terminal automático na loja e pode coletar o produto. A identificação do pacote é feita no estoque por um robô capaz de operar 2.400 pedidos simultaneamente.

Espelhos inteligentes

A loja terá espelhos que dão palpites sobre quais looks o cliente pode escolher. Eles possuem um sistema de recomendação de produtos e suas superfícies são espécies de telas repletas de informações (um mix de espelho e monitor) que auxiliam os clientes na escolha dos itens.

O espelho inteligente digitaliza em sua interface um item escolhido pelo consumidor via tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID). O sistema exibe várias opções de roupas e acessórios para combinar com aquele item.

Do lado de fora, a fachada de vidro será equipada com uma série de sensores que projetarão imagens das coleções atuais para quando os consumidores se aproximarem. É a transformação digital acontecendo agora mesmo no varejo.

Fonte: Novarehjo