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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 30 de janeiro de 2018 às 12:22
Em um cenário de instabilidade imprevisível, é preciso que, frequentemente, empresas busquem por inovação em seus processos, a fim de se manterem estáveis e competitivas no mercado. Para isso, a criatividade e determinação do gestor e seus colaboradores, junto a tecnologias que se reinventam a cada dia, conseguem gerar grandes efeitos nesse aspecto.

Com a crise no setor econômico do país que nos afetou durante os últimos anos, a grande maioria das empresas viram suas vendas caírem. Além disso, o ambiente de negócios atual, bastante dinâmico, conta com consumidores de perfil segmentado, complexo e alto nível de exigência, logo, precisamos entender todo este universo para acelerar o processo de retomada de nossas empresas.

Em outro prisma deste cenário, temos a pressão interna das companhias que, na tentativa de se manterem firmes e com bom posicionamento de mercado, exigem que seus líderes e gestores busquem caminhos para reduzir custos sem que os processos ou a qualidade dos produtos sejam prejudicados, podendo assim, satisfazer seus clientes e gerar lucratividade.

É um dilema interessante e ao mesmo tempo intrincado: gestores precisam encontrar um meio termo entre baixar custos e aumentar receita, tarefa que, sem dúvidas, tem alto grau de complexidade, sobretudo quando levamos em conta o vasto número de empresas que encontraram dificuldades nos últimos anos.

No entanto, a boa notícia é que a situação econômica apresenta melhoras, nosso mercado volta a dar sinais de recuperação e as empresas estão, finalmente, enxergando uma luz no fim do túnel de desafios. Mas para a retomada do crescimento ser, de fato, bem-sucedida, gestores precisam manter os ensinamentos aprendidos na crise: é possível, sim, aumentar a eficiência por meio da redução de custos e aumento de produtividade, principalmente quando consideramos os fatores benéficos da transformação digital e as opções de reestruturação nos processos que o mercado oferece.

Em suma: precisamos manter uma cultura de eficiência. Para tanto, cito, neste artigo, algumas das mudanças, que considero fundamentais para que gestores possam se adaptar definitivamente a um cenário de constantes pressões e necessidade de reduzir custos, ao mesmo tempo que melhoramos processos.

01. Implemente a digitalização de sua empresa:

Saber que a era da transformação digital chegou e é indispensável talvez seja o primeiro e mais importante passo, não só, para se fortalecer dentro de um ambiente corporativo, mas, também, para gerar oportunidades de crescimento dentro de um negócio. Com um leque extenso de ferramentas e plataformas oferecidas, é fácil encontrar a tecnologia ideal para a empresa em que você atua. Digitalizar atividades exercidas na corporação é um grande feito, uma vez que será possível tornar os processos mais simples, ágeis e assertivos.

2. Entenda o potencial do BPO e de novas parcerias

Para a retomada do crescimento empresarial é preciso também conseguir controlar as finanças e gastos, e parcerias com empresas de BPO consolidadas podem lhe auxiliar bastante nesse aspecto. Como se sabe, o Outsourcing permite que você conte com equipes de especialistas para lidar com uma série de tarefas que não são o foco central de seu negócio.

Deste modo, seu negócio ganha uma nova dimensão, com potencial, eficiência e ainda redução de custos fixos.

Uma das grandes vantagens do Outsourcing é poder concentrar diferentes demandas operacionais com um único fornecedor, dessa forma, a produtividade será maior, e os gastos, menores. Além disso, será possível, por exemplo, direcionar recursos em outras áreas da empresa, concentrar seus colaboradores em atividades mais criativas e que, de fato, se relacionam com o centro-motor do negócio.

Implementando tal mudança organizacional, certamente, será possível resolver a equação: menores custos/melhores resultados, fator que potencializará tanto o seu posicionamento interno em uma organização, quanto o crescimento da empresa como um todo.

3. Mude sua cultura, adapte-se ao mercado atual:

Com a incerteza que o mundo corporativo pode gerar, além da utilização cada vez mais frequente da digitalização e da robótica, agora, mais que nunca, é imprescindível que cada um estabeleça seu lugar, contribuindo para o crescimento organizacional e para a difusão de uma mentalidade inovadora.

É importante estar apto a mudanças. Quando a empresa passa a ser vista de forma mais inovadora no mercado, abrem-se novas oportunidades para futuras parcerias e oportunidades de negócio.

4. Estabeleça um ambiente corporativo mais assertivo:

Por fim, não basta buscar a inovação, o gestor precisará prontificar seus colaboradores a atuar de modo eficiente neste cenário de transformação digital e de mudança de processos internos. Concentrando-os em atividades que são o core business da empresa e incentivando-os a adotarem, além disso, uma postura mais colaborativa, pode trazer grandes resultados, tanto para o profissional quando para a empresa. Afinal, demonstrar proatividade, é um diferencial em qualquer área ou escala hierárquica.

Mediante estes passos, acredito que você poderá vencer qualquer desafio dentro de uma organização. Sim, eles são complexos, mas as vitórias, quando conquistadas, sem dúvidas, serão mais significativas.

Fonte: Administradores
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 23 de janeiro de 2018 às 12:40
O mundo não é mais o mesmo faz tempo. E lidar com essas mudanças nos negócios não é tão simples, mas necessário. Esse foi o tom de uma série de palestras realizadas na Couromoda 2018, feira internacional de Calçados, Artefatos de Couro e Acessórios de Moda, que acontece nesta semana, em São Paulo. Em apresentação nesta quarta-feira (17), o diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão, Jacques Meir, falou sobre como todas essas transformações pelas quais passamos hoje impactam os negócios e como lidar com elas.

“As pessoas tentam prever eventos, mas só quando eles acontecem é que as pessoas acreditam que esse evento poderia ter sido evitado”, disse o executivo. “A premissa de evitar algo que possa acontecer não faz sentido para quem estuda o futuro”, disse. Um exemplo? Quem diria que Donald Trump seria eleito presidente dos Estados Unidos? “Ele fez tudo errado, diferente do que manda a cartilha, e por isso mesmo foi eleito”, considerou.

O imprevisível tem pautado o mundo e os negócios não podem ficar alheios a isso. Mas este não é o único movimento desenhado para o futuro. Segundo estudos do Copenhagen Institute for Futures Studies, existem megatendências que pautam o cenário hoje e devem continuar pautando nos próximos 30 anos.

Digitalização

“E há um fio condutor que une todas as tendências e que se chama digitalização. É inegável que ela afeta e modifica as relações sociais”, afirmou Meir. A digitalização permeia, inclusive, duas megatendências que estão dando um nó no comportamento das pessoas e que não podem ser ignoradas pelos negócios: a polarização e a imaterialização.

A imaterialização é quando a posse deixa de fazer sentido para as pessoas. “Há um comportamento que foi construído pelos Millennials e que perpassa várias camadas sociais e esse comportamento pode ser assimilado por outras gerações”, explicou Meir. “Com a imaterialização, a sociedade voltada para a produção pode deixar de fazer sentido, porque as pessoas começam a trocar produtos e a usá-los mais vezes”.

A polarização, por sua vez, é quando grupos se formam a partir de ideias opostas – o que acaba simplificando a forma como as pessoas enxergam o mundo. “As redes sociais exacerbam isso e tiram a espessura intelectual da discussão. Com o tempo, sua timeline é condicionada pela forma pela qual você pensa e cria-se um grupo que pensa apenas de um jeito, sem o exercício do contraditório”, afirmou.

Caminhos irreversíveis


A imaterialização e a polarização são apenas duas realidades com as quais os negócios precisam lidar. Confira as demais:

1. Ser é mais importante que ter
2. Relacionar é mais importante que transacionar
3. O acesso importa mais do que a posse
4. Compartilhar é mais importante do que acumular
5. Busca pelo sentido e propósito – a compra e a relação com uma marca precisa fazer sento dentro do sistema de valores do consumidor.
6. Preferência ao invés de fidelidade – o consumidor pode preferir sua marca, mas não ser leal a ela. E tudo bem.
7. Autenticidade e não tradição – o consumidor prefere uma marca autêntica a uma marca com anos de mercado.
8. Velocidade importa mais do que tamanho – não são os grandes que vão engolir os pequenos, mas os mais rápidos é que vão engolir os mais lentos.
9. Diversidade em tudo – escolha sexual, por exemplo, não é algo discutido.

Como lidar?

“Todas essas mudanças provocaram subversões nos negócios, nos meios de pagamento, nas escolhas, preferências, na forma como se compra, nos processos. Os padrões não são os mesmos. E isso muda os relacionamentos sociais, processos de inovação e de criação e modos de criar”, afirmou Meir.

E o digital permeia tudo isso e lidar com essas mudanças é colocar o digital como estratégia. “O ponto físico também é digital e o negócio deve ter fit com o consumidor. O futuro é totalmente digital, ele é direcionado pelo digital”, completou.

Fonte: Novarejo